terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Dólar continua em alta, após troca de ministro

A troca do chefe do Ministério da Fazenda não acalmou os mercados - Dilma Rousseff escolheu como sucessor para o pragmático Joaquim Levy um personagem que é visto com desconfiança pelos investidores: Nelson Barbosa. O ministro é conhecido por defender as posições econômicas esposadas pelo Partido dos Trabalhadores (como o desenvolvimentisto), vistas como a causa original da crise que coloca o Brasil em recessão.
Imagem: Época

De acordo com o site de notícias G1, o dólar está em alta de 0,44%. A economia e as finanças do Estado não vão bem: o país registrou um déficit primário de 19,567 milhões bilhões de reais, no último mês. A dívida pública do país deve aumentar significativamente até o final do ano, em decorrência dos jogos olímpicos que serão aqui sediados na metade do ano, e que ainda exigem importantes obras de infra-estrutura.

O endividamento público brasileiro tende a estimular o aumento do dólar - investidores duvidam cada vez mais da capacidade do governo de honrar suas dívidas. A demissão de Joaquim Levy - um economista que favorece a austeridade e a responsabilidade no uso dos recursos públicos - não contribui para o quadro da economia nacional. Conforme o portal de notícias G1, a demissão de Levy teria sido motivada, entre outros fatores, pela suposta sugestão de cortes no programa "Bolsa Família", que é um dos mais importantes projetos para a imagem dos governos Dilma Rousseff e Lula.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Macri acaba com política de restrição a compra de dólares

Novo governo reduz impostos para exportação, e quer duplicar produção agrícola

O recém-eleito presidente da Argentina, Mauricio Macri, ainda não completou seis meses de mandato e já promove mudanças significativas na economia do país sul-americano. Nos últimos dias, o novo chefe do executivo anunciou mudanças na tributação do país: Macri tem o objetivo de ampliar a produção agrícola e industrial através do corte de tributos para a exportação, para estimular produtores ao crescimento. Agora, Macri vai acabar com as restrições à compra de dólares pela população argentina - as restrições eram uma das maiores razões das críticas populares à ex-presidente Kirchner.
Imagem: Lance

O controle das compras de dólares na argentina é visto como um dos motivos do retorno do câmbio ilegal - cidadãos passaram a comprar por meios informais a moeda norte-americana, o que resultou em forte desvalorização do peso: a situação levou a uma diferença entre o preço oficial do dólar e seu valor real, estabelecido, no final, a partir das transações ilegais. As políticas econômicas de Cristina Kirchner também são apontadas como motivos para o aumento do desemprego e para a retração da atividade industrial.

A nova mudança surge ao mesmo tempo em que Macri estimula os agrícolas e industriais a "duplicarem a produtividade": para o novo presidente, é possível acançar a produção de 180 milhões de toneladas de grãos até 2025.
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