sábado, 27 de fevereiro de 2016

Crescimento chinês é o mais baixo em 25 anos

Conforme notícia publicada no site da rede de comunicação britânica BBC, o atual crescimento registrado pela economia chinesa é o pior em 25 anos - a produção industrial também registrou queda em volume, caindo no último dezembro e alcançando, no último janeiro, o valor mais baixo em quadro anos.
Imagem: The Telegraph

A BBC informa que o crescimento chinês em 2015 foi de 6,9% - em 2014, o valor registrado foi de 7,4%. Este dado é outro dos que levam à preocupação dos investidores internacionais com a situação no país que se tornou "a nova fornalha do mundo". Ainda conforme o artigo veiculado pelo site da rede de televisão britânica, a expectativa é de que o país asiático cresça 6,3% neste ano, e 6% no ano que vem.

Na opinião do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, o dado não será tão grave, caso a geração de empregos permaneça em crescimento. A esperança do premiê não é compartilhada pelos analistas da economia da China, que acreditam em um crescimento pior do que o divulgado oficialmente pelo regime de Pequim. O governo chinês, todavia, nega que os dados tenham sido maquiados.

Segundo a BBC, a economia chinesa vem sofrendo desaceleração significativa há dois anos, e os dados sugerem que a tendência permanecerá afetando a saúde dos mercados internacionais. A Europa e o Japão também estão sofrendo com a situação na China - os Estados Unidos, apesar do quadro internacional, estão em visível processo de recuperação, e a taxa de desemprego alcançou, em 2016, o valor mais baixo desde 2008.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Exportações do Japão caem, pelo quarto mês consecutivo

A crise econômica japonesa se agrava - os dados das exportações do país asiático exibem queda pelo quarto mês consecutivo. O país de Shinzo Abe passa por uma retração que já levou ao encolhimento do PIB em 1,4% - o Japão vive problemas desde a grande crise de 2008, e agora sofre com redução do consumo interno.
Imagem: Forbes

A queda das exportações é explicada também pela baixa demanda dos mercados emergentes por produtos japoneses: de acordo com a BBC, a redução do volume de exportações japonesas foi da ordem de 12,9% em janeiro de 2016, em comparação com o mesmo período de 2015. Para o veículo de comunicação britânico, a diminuição soma argumentos para os alanistas que entendem a situação japonesa como "um desastre que poderá ocorrer em breve". 

Na tentativa de estimular o consumo, o Banco do Japão reduziu os juros para um valor inferior a zero, medida que foi vista com surpresa pelo mercado. Até o momento, as políticas governamentais não foram bem-sucedidas para retirar a nação asiática da estagnação. 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Ultrapar lucrou mais de R$496,8 no quarto trimestre de 2015

A Ultrapar, quarta maior empresa brasileira no ramo dos combustíveis, conseguiu obter, no quarto trimestre de 2015, um lucro superior a R$496,8 - valor 34% superior ao obtido no mesmo período de 2014, conforme o site da revista Exame. O resultado, apesar da crise, mostra que a empresa ainda tem fôlego e pretende honrar o anúncio de realizar mais de R$1,809 bilhões em investimentos, ao longo de 2016.
Imagem: R7

A companhia privada controla as marcas Ipiranga, Ultragaz, Extrafarma, Oxiteno e Ultracargo - ainda conforme a revista Exame, o lucro da companhia atingiu, no total, em 2015, um valor superior a R$1,513 bilhões - o dado representa um crescimento de 21% em comparação com o resultado obtido em 2014.

Uma das bandeiras das quais a Ultrapar é dona, a Ultragaz, já é vista como líder na distribuição de gás LP no Brasil - a estimativa é que a Ultragaz consiga, em geral, mais de 23% do market-share nacional do produto. A Ipiranga, uma das gigantes dos combustíveis no Brasil, é vista como a segunda maior distribuidora no setor. Através da companhia Oxiteno, a Ultrapar também atua nos Estados Unidos, Uruguai, Venezuela e no México.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

TIM inicia cortes em despesas e poderá fazer demissões

De acordo com matéria publicada no site da revista Exame, a operadora de telefonia TIM poderá iniciar um processo de redução de custos para economizar até 100 milhões de reais por ano - a medida poderá incluir demissões. O periódico noticia que Rodrigo Abreu, presidente da empresa, afirmou que não há uma meta específica para demissões, mas existe a intenção de reduzir custos.

A Exame informa que há rumores sobre demissões de até mil empregados - o empresário, todavia, não confirmou este dado. Para ele, não é possível confirmar a especulação porque "não há uma meta estabelecida", neste sentido. O processo poderá atingir funcionários internos da TIM e também terceirizados.

De acordo com o site Teleco - Inteligência em Telecomunicações, a TIM consegue, no momento, o segundo maior market-share entre as empresas de telefonia em atuação no Brasil. As maiores, em ordem de expressão no mercado nacional, são a Vivo (em primeiro lugar, com 28,42% do mercado brasileiro), a Claro (logo após a TIM) e a OI.  A TIM adotou uma campanha agressiva de conquista de market-share, mas os procedimentos geraram grandes despesas e forçaram a empresa a rever sua abordagem. A atual decisão de cortes de gastos pode ser o "remédio amargo" eficaz para passar pelos graves problemas na economia brasileira. As companhias de telefonia, além de serem afetadas pela crise, também vivem dificuldades em decorrência da atuação do aplicativo Whatsapp no Brasil, que oferece serviços similares, porém a preços muito mais justos, aos consumidores.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Empresa americana cria serviço "delivery" de gasolina

Com os baixíssimos preços da gasolina nos Estados Unidos, empresários do setor estão criando novas estratégias de diferenciação para alcançar clientes - a companhia Booster Fuels, conforme o veículo de comunicação norte-americano NBC News, criou um serviço de "delivery" do combustível, que está melhorando consideravelmente o serviço e fazendo a concorrência repensar o modelo tradicional de postos de gasolina.
Imagem: Star-Telegram

Conforme a cliente Megan Lowe, que já foi conquistada pela marca, "para pessoas que possuem dois filhos, como eu, esse serviço é uma forma eficaz de economizar meu tempo e permitir que eu volte para casa rapidamente, para cuidar dos bebês". Ela relata que começou a usar o srviço de delivery de gasolina há oito meses, e desde então nunca mais precisou abastecer seu carro SUV em um posto de gasolina.

A Buster Fuels começou em Fort Worth, no estado do Texas, e já se expandiu para mais dez cidades dos Estados Unidos, incluindo para São Francisco. Os proprietários da empresa afirmam que foram inspirados pelo Uber, e por outros serviços "on-demand", para a criação do novo conceito. Os pedidos podem ser realizados por um aplicativo, que pode ser obtido por download, gratuitamente, e mantido sem qualquer custo - o único valor cobrado é o da gasolina. Frank Mycroft, CEO da Booster Fuels, afirma que uma das grandes vantagens da empresa é não haver qualquer necessidade de locação ou compra de postos - esses procedimentos geram grandes custos para as empresas do setor, nos Estados Unidos, e a nova abordagem reduz sensivelmente essa desvantagem.

Para Mycroft, a decisão de fazer o serviço por "delivery" é uma abordagem excelente, e que, na realidade, é intuitiva: "podemos oferecer o mesmo produto, por preço similar, sem o mesmo volume de custos de imóveis necessários para a atividade".

Confira a seguinte matéria, feita pelo canal CBS sobre a Booster Fuels:


domingo, 14 de fevereiro de 2016

Economia japonesa está em retração

Conforme a agência de notícias Reuters, a economia japonesa está se contraindo - o produto interno bruto do país asiático diminuiu 1,4% no último trimestre do ano passado. A nação vem passando por problemas econômicos desde a crise de 2008, incluindo uma deflação importante, que o governo de Shinzo Abe tenta controlar, sem sucesso.
Shinzo Abe: apesar dos esforços do governo, país vê
economia em retração
Imagem: Tokyo Times

Conforme o veículo de comunicação CNBC, a diminuição no consumo está contribuindo para a situação japonesa - apesar dos esforços de ampliar exportações, o governo não está conseguindo alcançar efetivamente os mercados dos países emergentes, e a demanda interna é muito fraca para dar impulso a uma recuperação efetiva e à saída da estagnação.

O Banco do Japão está adotando taxas de juros baixíssimas - medida que espantou investidores - com o intuito de controlar a deflação e ampliar o consumo realizado pelas famílias, mas, até o momento, os esforços para tirar o país da estagnação têm sido inférteis.

A desaceleração da economia chinesa também contribui para a retração no país de Shinzo Abe - ainda em 2015, as bolsas de valores japonesas registraram quedas, em decorrência da desconfiança dos investidores, justificada pela diminuição do ritmo de crescimento chinês. 

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Apple lançará novos modelos de iPad e iPhone em março

Conforme notícia veiculada pela agência Reuters, a Apple lançará novas versões do iPad e do iPhone no dia 15 do próximo mês - o novo iPhone, que se chamará "iPhone 5se", assim como a nova versão do iPad, não estarão disponíveis para compra através da pré-venda.
Imagem: NDTV

A Reuters também informa que a empresa está desacelerando: conforme o veículo de comunicação, a Apple registrou um crescimento modesto nas vendas, de 0,4%, no primeiro trimestre, até agora, o que representa o menor valor alcançado pela gigante da tecnologia desde o lançamento do iPhone, em 2007. A diminuição do ritmo de crescimento, todavia, não significa que a Apple estrará em queda: a nova estratégia, de não realizar a pré-venda, pode ser um caminho de sucesso para fisgar novos compradores para a marca.

Os novos modelos serão menores do que o iPhone 6s, e visam os consumidores que querem adquirir um celular mais eficiente e rápido, sem a necessidade de comprar um aparelho grande (como o 6s e o 6s Plus Screen). 

Conforme o veículo de comunicação "The Economist", a Apple vem registrando crescimentos significativos nos lucros nos últimos meses, mas a sucessão de aumentos nos rendimentos sofrerá abalos com o caos econômico global, e será particularmente afetado pela desaceleração da economia chinesa. Segundo o portal, a marca de tecnologia mais famosa do mundo pode esperar lucros menores, para o próximo trimestre.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Facebook poderá competir com Youtube, em vídeos

Rede social usará Instagram, sua propriedade, na campanha, empregando estratégia de negócios similar à da marca gerenciada pela Google

Conforme o veículo de comunicação CNBC, o Instagram, que é propriedade do Facebook, agora indicará o número de visualizações de cada vídeo - para o site de notícias americanos, essa abordagem tem por objetivo atrair anunciantes para, em breve, lançar um serviço de publicidade similar ao empregado no Youtube, proriedade da Google.
Facebook poderá adotar mesma estratégia do Youtube, em
breve
Imagem: Telegraph

De acordo com o analista Richard Broughton, entrevistado pelo site de notícias, quando um site começa a expor seus dados de "web analytics" - suas informações sobre tráfego de usuários, em seus endereços, aplicativos, vídeos e que conteúdos são mais visados - o objetivo é chamar a atenção de clientes de publicidade em potencial, que procurem atingir o máximo de internautas, durante campanhas.

Para o Facebook, a nova estratégia será um campo enorme para possibilidades de negócios: a rede social, considerada a maior do mundo, afirma conseguir um total de 100 milhões de horas de vídeo assistidas por dia, em todo o mundo. A empresa tem expectativa de gerar, através do Instagram, um rendimento de 1,48 bilhões de dólares, apenas em 2016.

O Facebook também cogita oferecer uma parte do lucro para seus usuários, de maneira similar à abordagem da Google: os produtores de conteúdo poderão receber uma quantia em dinheiro para cada visualização de seus vídeos. Essa estratégia de negócios foi a que tornou o Youtube tão popular, na última década.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Preço do ouro sobe, em meio à crise

Apreensão dos mercados estimula tendência

O ouro está tendo um aumento nos preços em 2016 - conforme o veículo de comunicação norte-americano CNN, até fevereiro, os preços já subiram 16%. A comercialização do metal também está trazendo resultados mais positivos do que a maioria dos negócios, em decorrência da desconfiança dos investidores.
Imagem: WPTV

O site da rede de televisão ainda informa que a demanda por ouro aumentou 8% em 2015, e que a tendência é de que a procura se torne ainda mais expressiva ao longo de 2016. A desaceleração da economia chinesa e a recessão na América Latina contribuem para o quadro. O valor atual do ouro está em U$1.240 a onça (unidade de medida usada nos Estados Unidos igual a aproximadamente 0,028 quilos). Este preço foi alcançado enquanto, nesta semana, bolsas de valores em todo o mundo vivem quedas importantes, e o petróleo alcançou o valor mais baixo em 13 anos.

Ainda de acordo com a CNN, a tendência de compra de ouro ocorre sempre que os investidores vivenciam desconfiança de pioras na economia. A China demonstrou interesse especial na compra do ouro, particularmente no final de 2015. Conforme o portal Valor Econômico, a adoção de taxas de juros negativas por diversos bancos centrais também é uma política que tem estimulado o aumento nos preços do recurso.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Produção da Nissan caiu 38,2% no último trimestre de 2016

De acordo com matéria publicada pelo site da revista Exame, a produção da montadora japonesa Nissan caiu 38,2% no Brasil, no final de 2016. A empresa também registrou queda em 2014, ainda que menos expreessiva: a redução foi de 0,9%. Conforme o veículo de comunicação, a companhia produziu 8.382 carros no último trimestre de 2016, número 38,2% menor, em comparação com os 13.562 veículos feitos no período anterior.
Imagem: Autojunction

A Nissan sofre mais do que todas as outras empresas do ramo automobilístico no Brasil - o setor está em queda, bem como outras indústrias, em território nacional - a média do encolhimento da indústria, como um todo, foi de 8%, em 2016, e as indústrias automotivas estão registrando diminuição de 25,9% em média. O setor de máquinas e equipamentos também teve queda significativa: 14,6%.

 As empresas brasileiras estão sendo severamente afetadas pela recessão, mas outros países da América Latina também registram retração na economia, no início de 2016: México, Venezuela e Colômbia estão entre eles, em parte graças à queda nos preços internacionais do petróleo. A agência avaliadora de risco de crédito Standard & Poors estimou que o continente permanecerá em recessão, ao longo de 2016. 

Apesar da diminuição da produção, a Nissan, conforme a revista Exame, conseguiu promover aumentos nos lucros: a companhia teria obtido um aumento de 25% nas receitas, em comparação com o ano anterior. A empresa também visa alcançar o mercado nacional através de utilitários, mais baratos, como o modelo "Kicks". Fora do Brasil, a Nissan está tendo grande sucesso em aliança com a montadora francesa Renault: a parceria já comemorou o lançamento de seu milionésimo veículo, a partir de fábrica na Índia, segundo o portal de notícias Economic Times.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Salários aumentam nos EUA - desemprego cai para 4,9%

A economia dos Estados Unidos, que alcançou o menor nível de desemprego desde 2008, 4,9%, agora também vê uma gradual melhoria dos salários. Apesar da desaceleração na criação de postos de trabalho - em janeiro, foram criados 151 mil empregos, valor menor se comparado ao atingido em dezembro, onde 250 mil vagas foram abertas - setores como a construção civil estão possibilitando uma melhoria gradual nos salários recebidos pelos trabalhadores da nação norte-americana.
Setor de construção civil contribui para a criação de empregos
e aumento nos salários, nos EUA
Imagem: Business Review

Conforme artigo publicado no site do jornal The New York Times, o ganho registrado em média nos pagamentos por hora é expressivo, mas ainda é necessário que o valor atinga um patamar mais elevado, para que os anos de estagnação, desde os transtornos econômicos iniciados em 2008, sejam compensados. Alguns setores, de acordo com o veículo de comunicação, registraram uma melhoria de 3% nos salários, em 2016: o melhor aumento desde o início da recuperação econômica americana.

Ainda segundo o portal de notícias, as melhorias nos salários foram identificadas em mais de doze estados, no início de 2016. Ao mesmo tempo, o setor de manufaturas acompanha a tendência de criação de empregos, que favorece salários melhores: em 2015, a indústria gerou 29.000 postos de trabalho, em 2015. O aumento no valor do dólar e a queda nos preços internacionais do petróleo contribuem para as melhorias vistas na economia americana, que tende a ver situação ainda melhor, graças ao impacto do gás de xisto: o recurso energético, abundante no território dos Estados Unidos, torna as economias chinesa e europeia menos competitivas e contribui para a presente situação, onde a economia Chinesa registra uma desaceleração, e a economia americana retoma uma tendência de crescimento.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Lehman Brothers volta à atividade - como marca de whisky

O banco Lehman Brothers foi uma das instituições financeiras responsáveis pela catástrofe econômica que resultou na crise de 2008. Enquanto os EUA registraram um aumento espantoso do crédito para consumidores que não tinham condições de honrarem dívidas para aquisição de casas, os bancos entenderam que a situação se manteria estável e continuaram a conceder empréstimos como se a bolha no setor imobiliário jamais fosse explodir. Mas, como o mundo viu (e sofreu), o modelo desmoronou e muitos bancos foram levados à falência - o problema tomou proporções comparáveis à crise de 1929. A associação com tal destruição pode não ser favorável, para a maioria dos produtos - exceto para armas, ou, quem sabe, bebidas alcoólicas, e a última das hipóteses é exatamente a que agora conta com o "renascimento" do nome Lehman Brothers.
Lehman Brothers - um dos bancos envolvidos na
crise do subprime
Imagem: Guest of a Guest

De acordo com a agência de notícias norte-americana CNN, a aposta da marca é associar-se ao risco, e à ideia de "queimar notas de dólares": o produto mais bem-sucedido sob a etiqueta é o whisky "cinzas do desastre". O nome do malfadado voltou à vida graças ao empresário James Green, um londrino de 34 anos, que vê seu produto como "uma sugestão indecente de um fruto prestes a cair". A CNN informa que Green pretende introduzir o novo whisky em redes de bares do Reino Unido e dos EUA.

O empresário chegou a ser processado, em 2014, pela companhia que comprou o banco, dono original do nome. Apesar da tentativa de imposição da mudança, a empresa que moveu o processo suspendeu o caso em outubro de 2015. James Green apela também para a associação com "manobras impetuosas", "jogos de azar demorados e consequências explosivas", com um dos produtos incluídos no novo Lehman Brothers, "snapfire".

"Novo Lehman Brothers" - marca de whisky que aposta na imagem de ousadia e tomada de riscos. Produtos comercializados
pela nova empresa incluem as versões "Snapfire", "Evergreen" e "Ashes of  Disaster"
Imagem: CNN

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Reservas de dólares da China caem dramaticamente

Governo de Xi Jinping tenta conter desvaloriação do Yuan

Em uma tentativa de melhorar o preço de sua própria moeda, o governo chinês promoveu uma grande redução do volume da reserva de dólares do pais, em janeiro: a China agora conta com 99,5 bilhões de dólares a menos - apesar da grande queda, a nova "fornalha do mundo" ainda é a nação com o maior volume em reservas de dólares, com U$3,23 trilhões. O valor atual ainda torna a China o país detentor do maior volume de títulos da dívida americana no mundo.
Imagem: Reuters

Conforme a agência de notícias britânica BBC, com a desaceleração da economia, o governo chinês teme que a moeda nacional caia rapidamente, o que poderia contribuir para a desestabilização da economia. A administração atual teme que a desvalorização excessiva leve inúmeras empresas do país à falência, e, por essa razão, a atual tentativa de aumentar o valor do Yuan através da venda de dólares foi colocada em prática.

De acordo com o veículo de comunicação, a China vive, atualmente, uma "confusão" na política monetária, alimentada em grande parte pela tendência nos anos anteriores de desvalorização artificial da moeda para estímulo às exportações. O problema da desvalorização artificial é o gradual endividamento, que se torna insustentável na presente situação - na qual os EUA voltam a crescer, o dólar volta a ser valorizado e a economia chinesa perde velocidade de crescimento. 

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Renner teve receita líquida de vendas 17,4% maior em 2015

De acordo com o site da revista Exame, a Renner está obtendo um resultado melhor em suas vendas graças a uma reorganização em seus locais de vendas e melhora em sua logística: a empresa estaria possibilitanto a diminuição das filas, a organização das lojas e maior agilidade no lançamento de produtos. Segundo o veículo de comunicação, a receita líquida das vendas da Renner chegou a 5,45 bilhões de reais em 2015, valor 17,4% superior aos 4,64 bilhões conquistados em 2014.
Imagem: apontador

Ao mesmo tempo em que a empresa conseguiu esse resultado positivo, a Renner está se expandindo, apesar da grave crise que atinge o Brasil: em meio a demissões numerosas em diversos setores, a companhia está contrariando as expectativas gerais para a economia e está abrindo novas filiais. A Renner abrirá 25 novas lojas em 2016, apenas com sua marca principal - abrirá mais de 30 sob duas outras bandeiras.

Além da reorganização das lojas já existentes, ainda conforme a matéria publicada no portal de notícias, a empresa tem investido somas importantes em TI para otimizar suas operações: na reestruturação, foram investidos 550 milhões de reais apenas nesta área. O presidente da companhia, José Galló, afirmou que o sucesso foi possível graças à "atualização na operação dos caixas", que teria diminuído significativamente o tempo de atendimento: em 45%. A empresa entende que fusões ou aquisições não são uma boa estratégia, no momento, já que a Renner consegue atingir sem uma grande concorrente as classes A-, B e C, ao menos na visão de José Galló.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Yahoo poderá ser vendida em breve

Empresa detentora de um dos mais famosos mecanismos de busca promove reestruturação para atrair compradores

De acordo com matéria publicada pela Exame, a empresa Yahoo, que é uma das grandes do ramo de tecnologia e inclui serviços de email, mecanismo de pesquisa e um programa de parceria de anúncios, poderá, em breve, colocar à venda ativos essenciais da companhia. O anúncio foi dado pela CEO Marissa Mayer, na última terça-feira. A CEO teria dito que o Yahoo está avaliando o interesse que o anúncio vai gerar e está estudando as melhores propostas.
Marissa Mayer, CEO da Yahoo, declarou que a empresa
estuda propostas para venda
Imagem: ABC News

O anúncio da intenção de vender ativos foi dado após uma sucessão de perdas significativas sofridas pela organização, que viu os valores das ações diminuirem bastante. A situação levou acionistas a pressionarem o Yahoo por mudanças na administração ou pela venda da companhia. Conforme a agência de notícias Bloomberg, a empresa vinha passando por uma reestruturação que incluiu cortes de pessoal e em áreas de atuação.

Ainda de acordo com a Bloomberg, em breve, a Yahoo irá demitir 15% do staff que atua no portal da companhia, deverá realizar mudanças em alguns dos produtos oferecidos pela empresa e ainda poderá acabar com alguns deles. O objetivo das mudanças é realizar uma otimização que permita à empresa voltar a crescer, e torná-la mais atraente para compradores em potencial. A CEO que fez a declaração do objetivo atual de vendas da companhia tentou promover aquisições, na esperança de fazer a Yahoo crescer, mas, ao menos no ano de 2015, a tentativa não gerou resultados positivos relevantes.

A empresa foi fundada na década de 1990 pelos estudantes Jerry Yang e David Filo, e alcançou seu valor máximo no ano de 2000. Na mesma década, a Microsoft tentou adquirir a empresa, para apropriar-se do mecanismo de busca e disputar o mercado dominado pelo Google. Apesar das inúmeras trocas de CEOs, a Yahoo ainda não conseguiu encontrar a melhor fórmula para impulsionar suas operações.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Uber cresce 30% ao mês - 50 mil novos empregos para 2016

50 mil motoristas serão adicionados pela empresa em 2016, apenas no Brasil

De acordo com matéria publicada pelo site jornalístico G1, o Uber - aplicativo que gerou polêmica ao entrar no mercado do transporte por veiculos de passeio - está crescendo em um impressionante ritmo de 30% ao mês. Apesar do crescente desemprego e da recessão pela qual o país passa, o Uber pretende contratar 50 mil novos motoristas ao longo de 2016, apesar de restrições legais e dos ataques que os usuários do aplicativo vêm sofrendo, por parte dos taxistas, que entendem o serviço como concorrência desleal.
Uber: taxistas criticam empresa, consumidores elogiam
serviço prestado através do aplicativo
Imagem: NDTV

Andrew McDonald, gerente da Uber para a América Latina, foi quem divulgou a informação. Entre as cidades nas quais o serviço dos "carros pretos" existe, estão Rio de Janeiro - onde a empresa conseguiu liminar na justiça para operar, apesar de campanha movida pela prefeitura contra o aplicativo -, São Paulo, Porto Alegre e Brasília. Entre as razões pelas quais o Estado é contra o uso do Uber pode-se citar a ausência da necessidade de pagamento de taxas para obtenção de licenças, frente ao governo: a compra de uma permissão para trabalhar como taxista têm um custo superior a R$150 mil, que são embolsados pelo governo brasileiro, nem sempre conhecido por sua lealdade no uso do dinheiro do contribuinte.

A Uber já atua em mais de 50 países, e em todas as situações nas quais tentou ingressar em um novo mercado, o grupo foi atacado por governos e cartéis do serviço de transportes. Uma das principais críticas feitas pelos taxistas ao aplicativo é a possibilidade de qualificar os motoristas - um motorista que receba mais de uma reclamação de clientes no Uber pode ser expulso do sistema, enquanto que os taxistas, em particular, os taxistas brasileiros, são conhecidos pelos péssimos serviços prestados e pela impossibilidade de retirar profissinais agressivos ou irresponsáveis de circulação. Os usuários, por sua vez, fazem elogios frequentes ao Uber, e a boa-imagem que a empresa tem, na percepção dos consumidores, é o que permite compreender o formidável crescimento  do aplicativo, mesmo durante a mais grave crise que o Brasil passou, desde a Grande Depressão.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

China: atividade industrial em queda

De acordo com matéria publicada pela agência de comunicação britânica BBC, a atividade industrial manufatureira chinesa decaiu pelo quarto mês consecutivo - o setor alcançou o nível mais baixo de produção desde o ano de 2012. Conforme o último levantamento realizado no país, o índice de gestores de compras mostrou um valor de 49,4, para o mês de janeiro, em comparação com dezembro do ano passado. Um valor abaixo de 50 significa que a atividade manufatureira está em redução.

Imagem: BBC
Ainda segundo a matéria publicada pela BBC, o dado é preocupante e sugere que a economia chinese continuará a decair em 2016, apesar de estímulos fiscais e monetários dados às atividades industriais em 2015. A economia chinesa cresceu 6,9% em 2015, valor menor do que o atingido em 2014, de 7,3%. O veículo de comunicação informa que os dados da economia chinesa despertam alerta entre os investidores internacionais, já que o crescimento econômico global tem sido essencialmente tornado possíve graças ao grande crescimento chinês.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Brasil registra maior queda diária no índice Bovespa desde 2011

A recessão brasileira produziu hoje a maior queda diária no índice Bovespa desde agosto de 2011 - a bolsa teve recuo de quase 5%, com quadro influenciado severamente pela situação política brasileira e também pela desaceleração da economia chinesa, que contribuem para a incerteza do mercado. Conforme o portal de notícias G1, a queda veio para acabar com a sucessão de quatro altas registradas nos últimos dias pela bolsa, e reforça a avaliação feita pelas agências avaliadoras de risco sobre a recessão em 2016.
Imagem: Bahia Prime

Ainda conforme o site jornalístico, a queda verificada foi a maior desde 8 de agosto de 2011, quando a bolsa registrou queda de 8,08%. As ações do Itaú tiveram queda superior a 8%. A perda acumulada pela bolsa, desde o início do ano, é de 6,4%. A Petrobras também ajudou a agravar a situação, registrando quedas em suas ações superiores a 8%. Conforme o portal, o valor dos papéis preferenciais (PETR4) alcançaram valor tão baixo quanto o obtido em agosto de 2003. A desvalorização dos papeis da estatal é influenciada pela queda no valor dos barris de petróleo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Receita terá mais rigor com movimentações financeiras

A Receita Federal endureceu as regras sobre movimentações financeiras, em meio à maior crise que o Brasil já passou desde a grande depressão da década de 1930. A partir de agora, seguradoras, corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, administradores de consórcios e entidades de previdência complementar terão que prestar informações ao fisco. O controle visará também as movimentações de e-financeira.
Imagem: Portal Amazônia

A primeira declaração de e-financeira terá de ser entregue até o final de maio, e a partir de agora, essas declarações deverão ser semestrais. Os contribuintes poderão estar sujeitos a penalidades e à prestação de contas ao fisco, em casos de irregularidades. O endurecimento das regras tributárias, inclusive para movimentações online, se dá no momento em que o Brasil registra o pior déficit público desde o ano de 2011: o valor é de 111 bilhões de reais. As previsões da Standard & Poors para o país e para a América Latina não são as melhoras - a estimativa é de que a economia brasileira encolha 0,3%, ligeiramente pior do que o resto da região (0,2%, em média). 
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