domingo, 31 de dezembro de 2017

Medidas de ajuste serão desafio brasileiro em 2018

Medidas impopulares de ajuste econômico continuaram sendo principal desafio do governo no ano que vem - EBC informa que decisões incluem cortes de gastos

De acordo com reportagem publicada hoje pelo veículo de comunicação EBC, os maiores problemas para a equipe econômica do governo, em 2018, serão as medidas de ajuste, que também foram grande motivo de debates políticos em 2017. O governo já cogitou realizar aumentos de impostos - medida de grande impopularidade, e criticada mesmo por número expressivo de economistas, que indicam que mudança poderia desestimular produção - e continua planejando cortes de gastos.

A reportagem da EBC informa que os planos originais do governo (que incluiriam aumentos de impostos) iriam resultar em  ajuste de R$ 21,4 bilhões - destes, R$ 14 bilhões seriam provenientes dos tributos expandidos. Todavia, a discussão agora é de conseguir um ajuste de R$ 13,6 bilhões, ainda conforme o artigo.

A necessidade de cortes de gastos ou aumento da arrecadação é fundamentada pela grave situação de endividamento econômico da União e de entes federativos como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul - dois estados que se destacam, entre os mais endividados, e que estão atrasando o pagamento de funcionários até mesmo de áreas essenciais à população, como saúde, educação e segurança. Entre as possibilidades de cortes, o governo discute o estímulo ao fim da oferta de ensino público superior estadual, medida impopular, mas que poderia auxiliar nas crises dos estados.

Mais sobre o tema - reportagem da Rádio Jovem Pan sobre a necessidade de ajustes econômicos, em 2018:

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Economia poderá ter melhor quadro em 2018

Reportagem afirma que crescimento econômico brasileiro, em 2017, superou expectativas, e deverá ser melhor em 2018

Conforme trecho disponibilizado pelo canal oficial da Rádio Jovem Pan, no Youtube, o crescimento econômico brasileiro de 2017 foi melhor do que as expectativas, que previam menor retomada da atividade e impacto mais significativo dos escândalos de corrupção sobre a evolução do PIB. Todavia, o veículo de comunicação acrescenta que o quadro da economia do país deverá se mostrar ainda melhor, ao longo de 2018, apesar do período de eleições.

De acordo com a reportagem, alguns indicadores como a taxa de juros e a inflação também apontam uma situação econômica favorável para o Brasil: a taxa de juros terminou o ano em 7% (valor considerado baixo, para o histórico nacional) e a inflação chegou a 3% no último semestre. Os valores apontam que o poder de compra dos trabalhadores teve redução menor, graças à velocidade menos expressiva da desvalorização da moeda, e que há algum estímulo para aumento de consumo, uma vez que taxas de juros menores favorecem financiamentos - dado que pode ter impacto positivo sobre a indústria automotiva, por exemplo. O também informa que o crescimento econômico observado em 2017 foi superior ao esperado - as expectativas, em grande parte, foram embasadas no cenário político difícil, pelo qual o Brasil passa.

A Rádio Jovem Pan indica que, de acordo com algumas análises, houve previsões de crescimento na ordem de 0% - crescimento praticamente nulo. Todavia, o fato observado no país foi um crescimento pouco superior a 1% - esse dado, em um período de recessão econômica, pode ser um sinal de recuperação, ainda que gradual. O segmento aponta que "mesmo com tudo o que se tinha no cenário, o Brasil teve desempenho melhor do que o esperado no começo do ano".

Veja na íntegra - reportagem da Rádio Jovem Pan sobre desempenho econômico do Brasil em 2017:

Desemprego caiu para 12%, em novembro

Taxa de desemprego do Brasil caiu de 12,6% para 12% - dado pode indicar gradual recuperação da economia

De acordo com reportagem publicada pelo veículo de comunicação EBC hoje, dia 29, a taxa de desemprego do Brasil caiu de 12,6% para 12%, no trimestre encerrado em novembro - o dado foi obtido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo IBGE. No final do ano passado, o desempego ainda registrada tendência de aumento, conforme o artigo.

A EBC acrescenta que, em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve redução de 4,6% no tamanho da população desempregada - o percentual sugere que há, pelo menos, 543 mil pessoas que conseguiram uma ocupação, no intervalo. O veículo de comunicação indica, em artigo disponibilizado no dia 20 de novembro, que os principais setores responsáveis pela atual geração de empregos são o comércio, a indústria e o setor de serviços.

Ainda conforme a reportagem, o quadro geral do desemprego no Brasil, atualmente, é de um número estável, ao contrário da tendência anterior, de aumento no tamanho da população desocupada. 

Mais sobre o tema -  reportagem da rede de comunicação SBT sobre a queda do desemprego no Brasil e a recuperação da economia:

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Comércio recupera empregos, em outubro

EBC indica que setores do comércio, indústria e serviços estão auxiliando o Brasil na criação de empregos e na recuperação econômica


De acordo com reportagem disponibilizada no dia 20 de novembro pelo veículo de comunicação EBC, houve criação de empregos significativa no Brasil, em outubro, e que o resultado positivo foi influenciado, em grande medida, pelos setores da indústria - em particular, da indústria de transformação - bem como do comércio e de serviços. O desempenho do setor de comércio pode ter sido motivado pela aproximação do final do ano.

A EBC informa que, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criados mais de 76.500 empregos, em outubro. O resultado do mês foi o melhor do ano, até o momento. O comércio teve expansão notoriamente positiva, com a criação de 37.000 empregos no mês, sendo a maioria no setor varejista.

O artigo também mostra que a relativa recuperação do nível de emprego também foi impulsionada por melhoria do desempenho da indústria brasileira - foram criados, no mesmo período, mais de 33 mil postos de trabalho na indústria de transformação. O segmento mais forte no resultado foi o da indústria alimentícia.

Mais sobre o tema - reportagem do veículo de comunicação TVNBR sobre a criação de empregos e gradual recuperação da economia:

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Economia dos EUA mantém bom desempenho

Incerteza sobre estímulos à produção industrial, política fiscal e efetividade da desburocratização foi superada por resultados favoráveis ao longo dos dois semestres de 2017

A economia dos Estados Unidos vive um momento positivo, com criação de empregos e aumento do PIB - o desempenho do país superou as expectativas de analistas, que ainda não previam um rumo exato para a condução das finanças públicas, das políticas fiscais e de eventuais estímulos à produção industrial, como a redução de tributos e a diminuição da burocracia. Medidas de desburocratização parecem estar gerando resultados favoráveis para a maior potência econômica do Ocidente, ao longo do segundo semestre de 2017, conforme reportagem disponibilizada pelo canal oficial da rede Fox News, no Youtube.

O veículo declara que "analistas previram um 'colapso certo' da economia, com uma mudança brusca na gestão'". O fato não ocorreu, e o que se verificou foi o contrário: a produção industrial do país, que por anos sofreu com a competição da China e de países que possuem mão-de-obra mais barata, conseguiu uma recuperação significativa. Em agosto, a economia dos Estados Unidos registrou o maior crescimento no último período de três anos. Ao mesmo tempo, houve, até setembro, 40 recordes de alta do índice de produção Dow Jones (indicador do desempenho da indústria), fato que convenceu os analistas da efetividade da simplificação tributária e burocrática. A política atual também fomenta o retorno de indústrias históricas dos EUA, como a automobilística, para a produção dentro do território americano, sob a ameaça de barreiras fiscais - até então, foi observado um desmonte da infraestrutura da indústria automotiva, com a mudança da cadeia produtiva de empresas do setor para países como a China, onde os salários são significativamente mais baixos e a legislação trabalhista é irrelevante.

A reportagem destaca que o mercado de ações permanece em tendência de alta, tendo sido pouco afetado até mesmo pela votação do orçamento do governo (que, normalmente, leva a incertezas). O número de empregos no setor industrial, ainda conforme o trecho, também está aumentando.

Veja na íntegra - reportagem da Fox News sobre o desempenho da economia americana em 2017:

Desemprego se mantém estável em 3 regiões

Conforme notícia disponibilizada ontem, dia 29, no veículo de comunicação público EBC, o desemprego permanece estável em três regiões do Brasil - na cidade de Porto Alegre, no Distrito Federal e na região metropolitana de São Paulo. Os dados publicados na reportagem são originários da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada desde 1984 em São Paulo pelo DIEESE, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, e que hoje já é conduzida em oito capitais do país.

Ainda de acordo com o artigo da EBC, houve aumento no número de empregados no Distrito Federal, enquanto foi registrada diminuição na taxa de ocupação em Porto Alegre. Na região metropolitana de São Paulo houve pequeno aumento no desemprego, na ordem de 0,1% - a taxa de desemprego foi de 17,8% para 17,9%. O número total de desempregados na capital de São Paulo e adjacências é de um milhão e novecentas mil pessoas.

A reportagem destaca que, na compreensão dos pesquisadores, o pior resultado foi o do setor público, que colaborou para a pequena redução na taxa de emprego observada. Houve queda de 4,1% no número de assalariados no setor público - no setor privado, ao longo de 2017, foram criadas 566 mil vagas no setor privado, principalmente sem carteira assinada (conforme dados disponibilizados pelo IBGE em agosto).

Mais sobre o tema - reportagem do canal Jornal Minas, do Youtube, sobre o desemprego no Brasil. Veículo informa que, entre os principais atingidos pela crise econômica, estão os trabalhadores mais jovens:

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Dívida pública permanecerá grave em 2018

Rádio Jovem Pan destaca que situação da dívida pública deverá continuar alarmante ao longo do próximo exercício, tendo atingido 74% do PIB apenas em 2017


Apesar dos esforços do governo federal para conteção de gastos, a evolução da dívida pública brasileira continua preocupando os economistas - o endividamento do Estado já compromete 74% do PIB, e não será observada qualquer melhoria significativa nesse quadro ao menos até 2018, de acordo com reportagem publicada hoje, dia 29, no site oficial da Rádio Jovem Pan. O trecho destaca que mesmo o saldo acumulado neste ano ainda é muito negativo, apesar da política que vem restringindo investimentos governamentais em grande quantidade de campos.

Conforme o veículo de comunicação, "pelo menos no mês de outubro, houve uma pequena melhoria no comportamento das contas: saíram, nesta semana, os dados do governo central, e hoje o setor público, como um todo, apresentou superávit de 4,75 bilhões de reais nesse mês. De qualquer modo, há um histórico muito negativo: o saldo acumulado neste ano é ainda muito negativo, e existe uma preocupação com a evolução da dívida pública, que atingiu 74% do PIB".

A rádio Jovem Pan destaca que, neste ano, poderá ser possível atingir a meta de déficit com alguma contenção dos gastos públicos, mas a situação no ano que vem deverá continuar grave para o país. A reportagem contou com a participação de Alexandre Chaia, diretor da Artesanal Investimentos, que afirmou que, apesar da grave situação econômica e do severo endividamento público, "a economia voltou a reagir - o que acontece e que produz o resultado favorável observado em outubro é a contenção de gastos e o aumento das receitas públicas [fomentado pelo maior aquecimento da economia]. Existe um crescimento econômico que está se mostrando superior até do que o esperado pelo governo, neste final de ano, com mais arrecadação. No ano que vem, a situação permanecerá de grande dúvida, uma vez que o desempenho da economia e das políticas de redução do endividamento dependerão muito das medidas tomadas - não sabemos se mais contenções serão efetivamente realizadas, não sabemos se o governo vai conseguir impedir os políticos de criarem benesses demais, dado que 2018 será um ano de eleições".

Veja na íntegra - reportagem da Rádio Jovem Pan sobre a dívida pública brasileira:

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Apple vendeu 46 mi. de Iphones no trimestre

Gigante da tecnologia, conforme reportagem da CNBC, vendeu cerca de 46,7 milhões de Iphones, entre julho e outubro de 2017

A Apple, maior companhia do setor da tecnologia da informação do mundo segundo a revista Forbes, conseguiu vender 46,7 milhões de unidades do Iphone, seu mais popular produto, apenas no terceiro trimestre de 2017.A companhia conseguiu superar a expectativa de seus investidores, que calculavam resultado pouco melhor do que o demonstrado no último ano, quando a Apple vendeu, no mesmo trimestre, 45,5 milhões de unidades da linha de smartphones, de acordo com reportagem do veículo de comunicação norte-americano CNBC

De acordo com relatório do portal da bolsa de valores Nasdaq produzido hoje, dia seis de novembro, a capitalização de mercado - valor somado de todas as ações da organização - da Apple é de 891 bilhões de dólares. É o maior valor entre todas as companhias de TI do mundo, e é seguida pela Google, que detém o segundo lugar no valor somado de ações. Apesar do resultado favorável em comparação com 2016, a Apple apresentou desempenho pior do que em 2015, quando a gigante da tecnologia conseguiu vender 48,05 milhões de Iphones.

Além do resultado favorável do Iphone, a Apple também conseguiu vender 10,3 milhões de Ipads, contra uma expectativa de venda de 10 milhões, e 5,4 milhões de Macs, vencendo a projeção de vendas inicial de 4,98 milhões. Conforme a revista Forbes, a Apple possui, além de uma valorização superior à sua principal concorrente no ramo dos smartphones (a Samsung), os mais vultosos lucros, entre todas as operações das gigantes de TI.

Veja mais sobre o tema - review em vídeo sobre os mais destacados smartphones de 2017, publicado pelo canal Tech Insider:

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Governo arrecadará 12 bilhões em privatização

Conforme a EBC, plano de venda da estatal Eletrobras já está definido e poderá auxiliar em esforço de contenção de gastos - governo tem a intenção de obter ao menos 12 bilhões em venda da companhia

O processo de privatização das companhias estatais prossegue, e a grande companhia pública da vez é a Eletrobras - com a venda da organização, o governo pretende arrecadar cerca de 12 bilhões de reais. A Eletrobras, fundada em 1962, tem atuado de forma deficitária, ao longo dos últimos anos, e deverá ser um passo a mais na extinção das grandes companhias governamentais que geram mais prejuízos do que incrementos para os cofres públicos. Críticos afirmam que a privatização pode, todavia, prejudicar a autonomia energética do país.

Conforme matéria veiculada hoje no site oficial do veículo de comunicação EBC, os procedimentos para a privatização da gigante da energia já foram estabelecidos. O portal informa que a elaboração do plano contou com avaliações técnicas dos ministérios de Minas e Energia, do Planejamento e da Fazenda, e que o projeto deve ser encaminhado para análise por parte dos ministros, na próxima semana.

Os críticos do projeto de privatização afirmam que o setor energético é estratégico, e que uma venda mal planejada pode trazer prejuízo econômico para as reservas estatais, uma vez que a companhia pode valer mais do que o preço que efetivamente será praticado. Por outro lado, analistas favoráveis à venda da empresa governamental afirmam que a gestão da Eletrobras tem sido deficitária, com medidas sucessivas que colaboraram para a desvalorização das ações da estatal e para a perda de eficiência econômica na atuação operacional, em um setor que é de grande importância (o setor energético). A opinião favorável à privatização indica que uma gestão pautada pela eficiência econômica tenderá à otimização do serviço e à melhoria da infra-estrutura energética, ao mesmo tempo em que os gestores da empresa serão, naturalmente, forçados a zelar pela valorização de sua organização, ao contrário do que ocorre, por vezes, em uma gestão pública ou de economia mista.

Mais sobre o tema - matéria da Rádio Jovem Pan sobre a privatização da Eletrobras:

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

PIB americano cresceu, apesar de desastres

Desenvolvimento econômico dos Estados Unidos viveu crescimento em taxa de 3% no terceiro trimestre de 2017, apesar de desastres naturais


De acordo com artigo disponibilizado no site de notícias US News, a economia dos Estados Unidos teve taxa de crescimento de 3% no terceiro trimestre de 2017, mesmo durante a temporada de furacões. A produção total de bens e serviços teve aumento de 3,1% no segundo trimestre, e o crescimento entre julho e setembro contribuiu para que a sucessão de resultados positivos já seja considerada a melhor desde 2014, no país.

A reportagem destaca que o crescimento surpreendeu economistas, que imaginavam um impacto maior da temporada de furacões no desempenho da produção total dos Estados Unidos em 2017, para os meses em questão. Os analistas da situação econômica fizeram previsões de um resultado menor em ao menos 0,5%. O resultado também confirma o sucesso da nova política econômica e de redução de tributos e cortes na burocracia - as reformas foram aplicadas para ampliar os resultados do desempenho americano após a grande crise de 2008. Conforme o portal US News, o crescimento da economia teria sido, até as mudanças, "anêmico", em médias de 2,2%.

Na opinião de Paul Ashworth, chefe do instituto de estudos econômicos Capital Economics, entrevistado pelo site US News, os dados "mais sólidos do que o esperado" revelaram que os desastres naturais tiveram impacto "de pouca relevância sobre a economia americana". Os danos identificados na produção ocorreram nos setores de óleo e gás, especialmente, no Texas, e no setor agrícola, no estado da Flórida, mais próximo das regiões caribenhas onde os furacões se revelaram mais destrutivos.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Fox Business, do Youtube, sobre o crescimento econômico dos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2017:

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Índice Dow Jones bate novo recorde

Um dos principais indicadores do aquecimento da economia americana, o índice teve alta recorde, influenciada por bons resultados da Caterpillar e por promessa de reforma fiscal


Conforme notícia disponibilizada ontem, dia 24, no site oficial do veículo de comunicação norte-americano CNBC, o índice Dow Jones Industrial Average, que sugere os níveis da atividade econômica na maior potência do Ocidente, atingiu alta recorde. O resultado positivo foi influenciado pelo bom desempenho de duas gigantes da indústria dos EUA: a empresa Caterpillar, produtora de veículos pesados, principalmente para a construção civil, e a 3M, que atua nos segmentos de transporte, saúde, itens de escritório, segurança e produtos elétricos - o aquecimento da economia americana também está sendo influenciado pelos recentes cortes na carga tributária, assim como pela promessa de mais reduções nos impostos, de acordo com o portal.

Desde o início do ano, a economia dos Estados Unidos já bateu ao menos dois recordes de alta no Dow Jones Industrial Average, e está vivenciando o crescimento mais rápido dos últimos três anos, conforme a CNN Money. A atividade industrial está sendo auxiliada pela simplificação da burocracia e da carga tributária, que foram duas das principais bandeiras da administração que assumiu em 2017. O mercado de trabalho dos Estados Unidos também está sendo influenciado positivamente pelas reformas - a CNN Money informa, em matéria disponibilizada no dia 12/09, que "o país vivenciou abertura-recorde de postos de trabalho". No total, de acordo com a rede, aproximadamente 6,2 milhões de empregos foram criados, até o terceiro trimestre de 2017.

O artigo da CNBC sobre a alta recorde do Dow Jones Industrial Average acrescenta que os investidores dos Estados Unidos estão cultivando grandes expectativas sobre as novas reformas e cortes de carga tributária. O objetivo do governo é facilitar a atividade industrial e atrair novamente para os Estados Unidos as companhias que, nos últimos anos, tarnsferiram suas cadeias produtivas para países em desenvolvimento que apresentavam vantagens comparativas, quando em competição com a potência econômica. O governo também sinalizou que poderá instituir barreiras alfandegárias, especificamente, para montadoras que produzam veículos fora do território dos EUA e tentem revender no país, que possui um dos mais ativos mercados consumidores do planeta.

Mais sobre o tema - vídeo do Canal PragerU, do Youtube, sobre a relação entre a menor carga tributária e a maior eficiência econômica:


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Startup usa conceito da Airbnb em trailers

Nova empresa promove a "economia de compartilhamento" em veículos recreativos - trailers - e deve explorar o gosto tradicional dos americanos por estes modelos


Com o sucesso da Airbnb, que nasceu em 2008, o conceito de "Economia de Compartilhamento" se tornou a menina dos olhos dos empresários que buscam aproveitar oportunidades em um mercado que busca gastar menos recursos financeiros. O Airbnb revolucionou o mercado de hotelaria, assim como o Uber mudou completamente a dinâmica dos transportes individuais em muitas cidades do mundo. A empresa americana Outdoorsy (www.outdoorsy.com) quer levar a proposta da Airbnb para o mercado dos Trailers, ou veículos recreativos (RVs).

Os famosos RVs são uma paixão dos americanos há décadas - a nação continental tem milhares de famílias que viajam fazendo uso desses veículos, anualmente. A proposta da Outdoorsy é permitir que qualquer cliente possa vivenciar férias com o recurso, sem precisar, necesariamente, gastar grandes quantias para adquirir seu próprio trailer. Apesar de os RVs terem se tornado um veículo tipicamente americano, com a definição clara de um segmento do mercado automotivo dos EUA, a companhia coloca como sua visão "se tornar a líder mundial na locação dos veículos recreativos".


De acordo com reportagem publicada no veículo de comunicação norte-americano CNBC, "a Outdoorsy busca explorar o que percebe como uma tendência na locação dos RVs". O artigo informa que a empresa já tem aproximadamente 2.300 trailers listados em seu site, que vão de modelos mais simples aos luxuosos, com aluguéis que variam de U$30,00 a U$500,00 por mês. A CNBC acrescenta que, conforme pesquisa da própria startup, 12% das famílias dos Estados Unidos possuem seu próprio RV, o que indica que, ao menos no mercado da maior economia do Ocidente, haverá demanda para a proposta da Outdoorsy.

Mais sobre o tema - vídeo institucional da Outdoorsy:

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

China exige produção de carros elétricos

Governo chinês pressiona montadoras para fabricação de veículos com nova matriz energética - Estado deverá instituir novas diretrizes compulsórias em 2019. 

O governo da China está adotando medidas severas para a produção de carros movidos a energia elétrica - a partir de 2019, como informa o portal Deutsche Welle em artigo publicado ontem, dia 28, todas as fabricantes que tenham vendas anuais superiores a 30.000 carros deverão produzir veículos elétricos em uma cota equivalente a ao menos 10% da frota comercializada.

A decisão reforça discussão ao redor do globo sobre a necessidade de substituição da matriz energética dos chamados combustíveis fósseis (entre os subprodutos destes estão a gasolina e o diesel) pela energia elétrica. Alguns governos, incluindo da França e do Reino Unido, já indicam que adotarão pressão similar contra as montadoras. Grandes companhias, como a BMW e a Tesla, já desenvolvem carros elétricos de grande eficiência.

O veículo Deutsche Welle acrescenta que a cota de produção de elétricos deverá subir para 12% das frotas comercializadas, a partir de 2020. A decisão original do governo seria a instituição de uma cota de 8% em 2018, mas devido a pedidos das montadoras por mais tempo de adaptação às novas exigências, foi determinado que o início dos regulamentos só ocorrerá em 2019. Caso as montadoras falhem em cumprir suas cotas de produção de veículos elétricos, penalidades severas poderão ser aplicadas pelo Estado, incluindo a proibição de vendas de carros movidos a combustíveis fósseis em território chinês.

Mais sobre o tema - matéria do canal Journeyman Pictures sobre a campanha pela fabricação de carros elétricos e a nova política ambiental na China:

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Controle da Rolling Stone está à venda

Uma das maiores revistas de música e comentário político dos Estados Unidos será vendida pela companhia detentora, a Wenner Media

Conforme notícia publicada ontem no site oficial da rede de comunicação britânica BBC, a Rolling Stone - uma das principais revistas de música e polemismo político dos Estados Unidos - será vendida por sua companhia detentora. A venda do controle da publicação reconhecida internacionalmente ocorre porque, conforme o entendimento dos proprietários, o ambiente de negócios está mais difícil e o comportamento dos consumidores mudou, desfavoravelmente para a organização.

A reportagem da BBC destaca que um dos principais problemas que levam à venda da Rolling Stone é a tendência das leituras em plataformas digitais, como os sites de notícias. O novo comportamento dos consumidores americanos e de outros países traz um "ambiente de mercado mais severo", que prejudica as operações da Rolling Stone. O fenômeno afeta outras gigantes da imprensa, nos Estados Unidos e no resto do mundo.

Um grande exemplo de outra publicação que sofre com perda de leitores é o New York Times - o veículo, conforme o periódico Fortune, perdeu, no último trimestre de 2016, 20% de sua receita proveniente de publicidade impressa. O instituto Pew Research Center informa que os jornais impressos dos EUA estão no 28º ano consecutivo de perda de leitores, atingindo níveis totais de circulação equivalentes aos do ano de 1945.

A reportagem da BBC informa que a decisão de venda da Rolling Stone foi "estratégica" e que o propósito é transformar a revista em um "veículo multi-plataforma", com maior ênfase em publicações na internet. Todavia, a Wenner Media ainda não estaria em negociação direta com qualquer comprador específico.

Mais sobre o tema - reportagem sobre a venda da Rolling Stone, publicada pelo canal Wochit Entertainment, no Youtube:

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Nova rival da Uber se expande na Europa

Concorrente promete conquistar público ocidental com preços mais competitivos do que os da empresa resposável pela revolução nos transportes

A Uber venceu a disputa pelos consumidores com preços mais baixos do que o serviço convencional de taxi, e com a proposta de oferecer uma fonte de renda alternativa para muitas pessoas. Agora, na Europa Ocidental, uma concorrente da Uber pretende derrotar a gigante com a mesma estratégia - conforme reportagem publicada hoje no site da rede de comunicação norte-americana CNBC, a Taxify, empresa estoniana, oferece preços mais baixos e remuneração melhor aos motoristas, através da cobrança de uma comissão menor.

De acordo com o artigo, a empresa lançará suas operações hoje, em Londres. Aplicando a estratégia de preço de penetração, a Taxify irá oferecer corridas 50% mais baratas - o objetivo é tomar parte do mercado consumidor da Uber, promovendo a "lealdade" de alguns dos passageiros iniciais. Para a CNBC, a companhia pretende "manter os preços em patamar mais baixo, cobrando uma comissão permanente de 15%, menor do que a usada pela maioria das empresas do setor, que trabalham com valores entre os 25 e 35%". A abordagem é similar à aplicada pelo Uber na conquista do segmento.

O CEO da companhia, Markus Villig, de acordo com o veículo de comunicação, acredita que a comissão baixa também será muito mais interessante para os motoristas. Ele argumenta que o valor é bom o suficiente para garantir a "sustentação econômica do negócio, gerando até mesmo um lucro significativo na maioria dos mercados". A Taxify foi criada em agosto de 2013, quando seu CEO, Villig, tinha apenas 19 anos - desde então, o serviço alcançou 19 países na Europa Central e Oriental, bem como algumas nações africanas, e é usado por cerca de 2,5 milhões de pessoas.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Euronews, do Youtube, sobre a nova concorrente do Uber:

domingo, 3 de setembro de 2017

Elon Musk - "Model 3 terá a melhor segurança"

Em vídeo disponibilizado no canal oficial da Tesla Motors, no Youtube, o inventor, empresário da tecnologia e proprietário da companhia, Elon Musk, discutiu características do modelo mais novo da montadora, o Model 3 - de acordo com Musk, o carro não apenas possui características marcantes da organização, como o design, o conforto e a ênfase no uso da eletricidade, como também será um dos mais fortes do mercado, no que diz respeito à segurança. O Model 3 promoveu o recente impulso de valorização das ações da Tesla, não apenas por prometer alcançar um segmento mais amplo do público, mas também por possibilitar à empresa a venda de atualizações, nos sistemas do carro.

Musk afirma que um dos maiores desafios na engenharia do Model 3 foi a tentativa de transpor o estilo de para-brisas ampliados, bem como as dimensões relativamente reduzidas do veículo, para o novo desenho, mantendo o conforto e a sensação de espaço. O inventor afirma que alguns de seus veículos anteriores "dão a incrível sensação de estar pilotando um helicóptero" - e esse padrão teria sido alcançado com o novo produto.

Ao mesmo tempo, de acordo com o proprietário da Tesla, o modelo foi desenhado para ter um processo de fabricação fácil, superando o processo adotado nos veículos anteriores da companhia. O carro foi "projetado para ser leve, fácil e ao alcance dos consumidores". Não obstante, Elon Musk destaca a performance do Model 3 na segurança: o inventor compara, em vídeos mostrados simultaneamente, como se sai o novo carro e um veículo projetado pela marca considerada a mais segura, no mercado automobilístico da América do Norte. Ele afirma: "o carro considerado até hoje 'o mais seguro do mercado' se tornou o 2º colocado. É óbvio, qual dos dois vocês prefeririam, em uma colisão".

Com uma sucessão de inovações que vão dos carros elétricos mais eficientes do mercado, considerados luxuosos e de design esportivo, a sistemas de condução autônoma (sem necessidade de motorista), a Tesla conseguiu alcançar o posto de montadora mais valorizada do mercado dos Estados Unidos, mesmo com uma concorrência feroz. Investidores entendem o Model 3 como um acréscimo significativo ao portfólio da companhia do homem que é chamado de "o Tony Stark - o homem de ferro - do mundo real".

Veja na íntegra - Elon Musk fala sobre as características do Model 3, no lançamento do novo modelo da Tesla:

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Preços do petróleo continuam a ter quedas

Mesmo com redução de estoques nos EUA, commodity permanece em tendência de queda

O petróleo segue em tendência de queda, apesar dos estoques baixos nos Estados Unidos - a commodity já sofre a pressão do aumento da exploração do petróleo em território americano, assim como da expansão de uso de fontes de energia alternativa em setores importantes, como o abastecimento de veículos. Segundo reportagem publicada no último dia 15 pela agência Reuters, a tendência de queda nos preços continua "apesar da diminuição dos estoques, ao longo de todo o ano de 2017 - o fenômeno também é estimulado pelo aumento da produção nos Estados Unidos".

O artigo informa que os estoques "caíram pela sétima semana consecutiva, atingindo uma baixa recorde desde o ano de 2016, com 8,95 milhões de barris". A produção de gasolina, todavia, teve um aumento, nos EUA. De acordo com matéria publicada no dia 14 no site do Jornal do Brasil, no portal Terra, a valorização do dólar também contribui para a redução do valor da commodity. A Opep, de acordo com o jornal, estaria, desde o ano de 2016, tentando reverter o processo, através de uma política de redução da produção, que tem sido tornada ineficaz pela política adotada pelo novo governo dos Estados Unidos (para aumentar a produção interna).

Conforme o site oficial da Nasdaq - segunda mais importante bolsa de valores dos Estados Unidos - existe uma tendência de redução nos preços, apesar de grandes estoques do recurso ao redor do mundo. A queda deverá ocorrer por gradual diminuição na demanda pela matéria prima que ainda é a mais utilizada para a produção dos combustíveis da maior parte dos veículos em atividade. A Nasdaq destaca que mesmo a demanda por petróleo na China, que foi crescente ao longo dos últimos anos, dá sinais de estabilização.

Mais sobre o tema - matéria do canal Record News sobre os fatores que influenciam o preço do petróleo:

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Consumo impulsiona economia americana

Economia do país, que vive níveis recordes de emprego desde a crise de 2008, é acelerada por melhoria no consumo das famílias

A economia americana vive uma de suas melhores fases, desde a grande crise de 2008, um nível de emprego que alcança mais de 95% da população economicamente ativa. De acordo com reportagem veiculada no último dia 31 pelo site de notícias econômicas MercoPress, o nível de consumo médio das famílias americanas também está sendo uma ajuda significativa para a recuperação da maior potência industrial do Ocidente.

O artigo informa, sobre a retomada do crescimento nos EUA, que "o crescimento econômico dos Estados Unidos recebeu velocidade ao longo do segundo trimestre de 2017, o que sugere que pode haver um crescimento anual de 2,6%. A retomada está recebendo ajuda dos gastos dos consumidores, que se expandiram em um nível de 2,8%, o que induz empreendedores a investir em meios de produção [para acompanhar o aumento da demanda]".

Apesar do quadro positivo vivido no país, alguns dados ainda são desfavoráveis: o aumento no nível de emprego não tem sido acompanhado por elevação nos valores dos salários. Além disso, conforme a reportagem, "o crescimento registrado no primeiro trimestre foi menor do que o esperado, em 1,2%, comparado com a estimativa de 1,4%. O Fundo Monetário Internacional revisou sua avaliação para o crescimento da economia americana em 2017, de 2,3% para 2,1%".

O plano econômico do novo governo consiste em redução da carga tributária, para estimular os investimentos dentro do país, na criação de obstáculos alfandegários para companhias que queiram produzir fora dos Estados Unidos e revender dentro do mercado do maior mercado do mundo e no corte de regulamentações nos mais variados campos da produção industrial e agrícola. O mercado vê a orientação com otimismo: desde o estabelecimento do novo comando do Executivo dos Estados Unidos, a principal bolsa de valores do país registrou 50 recordes de altas históricas, conforme o site de notícias econômicas The Balance.

Mais sobre o tema - reportagem do canal EuroNews, do Youtube, sobre crescimento do PIB americano, auxiliado por expansão do consumo:

sábado, 5 de agosto de 2017

209 mil empregos foram criados nos EUA em julho

Recuperação do mercado de trabalho é significativa na indústria - expectativa é de que PIB americano cresça 2,5% em 2017

A economia americana dá sinais de forte recuperação do processo recessivo iniciado em 2008 - apenas no mês de julho, conforme notícia veiculada hoje pelo portal de notícias britânico The Guardian, cerca de 209.000 postos de trabalho foram criados. A reportagem também indica que a estimativa de empregos criados em junho havia sido subestimada - no último mês do semestre, 9.000 postos de trabalho foram criados a mais, superando expectativas de analistas econômicos, que haviam identificado geração de 222.000 oportunidades.

O artigo do portal The Guardian destaca que a maior parte das vagas foi criada em setores com remuneração menor, como os de alimentação e indústria. O setor de saúde registrou criação de 39.000 empregos. O setor industrial, seguindo a nova orientação protecionista do Executivo dos Estados Unidos, vive período positivo, com criação de 313.000 postos de trabalho. Ainda de acordo com o site jornalístico, setores com salários maiores, como o da construção civil, registraram criação de empregos menos expressiva. O veículo acrescenta que os dados sobre a geração de empregos reforçam a percepção da recuperação econômica, mas com retomada lenta do poder de compra das famílias.

O crescimento nas remunerações, nos Estados Unidos, foi de 2,5%, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o site oficial do Bureau of Economic Analysis, órgão oficial do governo dos Estados Unidos para estudos sobre a economia do país, a expectativa de crescimento atualizada do PIB, no segundo semestre de 2017, é de 2,6% - o valor do Produto Interno Bruto da maior economia do Ocidente é de U$18,57 trilhões. Entre os setores que impulsionam o renovado crescimento americano, está a indústria automobilística, que registrou produção recorde no ano passado, com a montagem de mais de 17,5 milhões de carros.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Euronews Business, do Youtube, sobre a criação de empregos nos Estados Unidos:

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Model 3 promove alta em ações da Tesla

Novo veículo, que garantirá receitas através de atualizações à companhia, é visto com otimismo por investidores

O novo carro da Tesla, o veículo Model 3, é visto por investidores como uma nova aposta de sucesso da empresa fundada por Elon Musk. De acordo com notícia veiculada hoje no site oficial da agência de notícias Reuters, a expectativa do mercado explica a presente alta nas ações da nova gigante da insdústria automobilística.

A Reuters informa que as ações da Tesla (TSLA.O) tiveram aumento de 7,2% hoje, o que "indica a confiança depositada por investidores na capacidade do CEO Elon Musk para transformar os esforços de captação de recursos para a custosa produção de seu novo produto 'de massa', o sedan Model 3, em lucros". A companhia, avaliada por analistas, em seus primeiros dias, como "inviável", já se destaca entre as maiores dos Estados Unidos.

O artigo acrescenta que a organização já teve aumento expressivo no valor de suas ações neste ano, chegando a elevação de 52%, e que a nova expectativa positiva no Model 3 "acrescenta quatro bilhões de dólares ao valor de mercado da Tesla". Conforme reportagem da CNBC disponibilizada em maio deste ano, um fator que justifica as expectativas dos investidores é o mecanismo de atualizações pagas para os sistemas do novo carro, o que poderá impulsionar as receitas da empresa de Musk.

A Tesla teve início alvejando a produção de carros elétricos de luxo, principalmente para o mercado americano e europeu. A empresa, em expansão para países como a Índia e com o lançamento de veículos destinados ao grande público, como o Model 3, busca ampliar sua atuação e cumprir o projeto de Elon Musk para a organização - de acordo com o inventor, uma das missões da companhia é "mudar a matriz energética dos transportes, em todo o mundo".


Mais sobre o tema - matéria do canal Tech Insider, do Youtube, sobre o Model 3:

domingo, 23 de julho de 2017

Quase dez mil empregos foram criados em junho

Economia brasileira registra pequena recuperação do nível de emprego no último mês do semestre - ano registra criação de 67.000 oportunidades

Conforme reportagem publicada no portal R7, no mês de junho, quase dez mil vagas de emprego com carteira assinada foram criadas, no Brasil. O número ainda é pequeno, e condiz com as expectativas de tímida recuperação da economia nacional, que deve registrar um aumento de 0,5% no Produto Interno Bruto, até o final do ano. A notícia foi disponibilizada no último dia 17.

Ainda conforme o artigo do site jornalístico, foram realizadas cerca de 1.181.000 contratações no mês, e 1.172.000 demissões, com um saldo positivo de oportunidades para a população economicamente ativa. Os dados sobre o pequeno aumento no número de empregos foram divulgados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) na última segunda-feira, através do Ministério do Trabalho. A notícia também informa que esse resultado positivo, para o mês de julho, foi o primeiro para o mesmo intervalo desde o ano de 2014. O número total de empregos criados na gradual recuperação econômica brasileira é de 67.358 oportunidades, em 2017.

A matéria também informa que, de acordo com Ronald Nogueira, ministro do trabalho, o Brasil se recupera vagarosamente da onda de desemprego porque estaria passando por uma das recessões "mais profundas da História do país". No processo de criação de novos postos de trabalho, têm destaques os setores agrícola e alguns campos da indústria de transformação.

Em coluna publicada no jornal O Estado de S. Paulo, o autor Sérgio Amad Costa afirma que alguns dos fatores que dificultam a retomada do nível de emprego anterior à crise são a instabilidade política e a complexidade observada nas leis trabalhistas brasileiras - os dois elementos afastariam investidores internacionais, que procuram segurança jurídica e econômica. O autor destaca que ao menos algumas reformas na legislação trabalhista atual poderiam contribuir para acelerar a recuperação, mas que o sistema brasileiro não indica que mudanças serão feitas nesse sentido, ao menos nos próximos meses.

Mais sobre o tema - reportagem do Jornal da Record sobre contribuição do setor agrícola para criação de empregos, no Brasil:

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Honda inicia recall por riscos com bateria

Problema pode causar chamas no motor do modelo Accord, segundo artigo 

Conforme reportagem disponibilizada hoje pelo veículo de comunicação norte-americano CNN, a Honda iniciou um programa de recall do modelo "Accord", em decorrência de problemas com baterias dos carros da empresa comercializados nos Estados Unidos. As baterias estariam apresentando falhas em sensores, que podem iniciar chamas no motor. Os sensores, conforme a companhia, não estariam "suficientemente protegidos contra umidade e detritos, e essa falha provoca o risco de curto e fogo".

Todavia, de acordo com o artigo, até o momento, não houve relatos de lesões a proprietários dos veículos em decorrência de fogo em motores. Este esforço para recall foi motivado por diversos relatos de proprietários, que reclamaram de motores de carros da Honda incendiados pelo defeito nos sensores, mas sem danos físicos aos motoristas e passageiros. O risco de fogo deve motivar a devolução de mais de dois milhões de unidades do produto, em todo o mundo. A CNN acrescenta que outro problema recente da montadora criou riscos mais diretos aos proprietários, através de mal funcionamento no sistema de airbags de alguns modelos.

A empresa assegura que iniciará a notificação dos proprietários do veículo Accord até o fim deste mês, para o recall. O veículo de comunicação acrescenta que a empresa foi atingida, recentemente, pelas consequências negativas da devolução de modelos equipados com airbags Takata, propensos a explosões, que poderiam lançar estilhaços contra pessoas que estivessem dentro do carro. Este defeito teria ocasionado a morte de ao menos doze pessoas, nos Estados Unidos. Proprietários em outras nações também teriam sofrido lesões ocasionadas pela falha no dispositivo de segurança.

Apesar do problema, a companhia continua a investir no modelo sedã, enquanto, nos Estados Unidos, suas concorrentes retomam o foco em carros SUV e caminhonetes, populares no mercado da maior potência industrial do Ocidente.

Mais sobre o tema - reportagem da CNN sobre defeito em sistema de aribags, que motivou recall anterior:

domingo, 9 de julho de 2017

IPP chinês teve aumento de 5,5%, em junho

Potência asiática vive desaceleração da economia e aumento de preços, como previsto por analistas. Cenário, todavia, ainda permite investimentos governamentais

A economia chinesa passa por um processo de desaceleração, que é acompanhado por aumento dos preços aos consumidores - conforme reportagem publicada hoje pelo veículo de comunicação norte-americano CNBC, o processo já era previsto por economistas.O índice de preços ao consumidor da China aumentou 1,5% em junho, em comparação com o mesmo período do ano passado. O índice de preços ao produtor registrou aumento de 5,5%.

Apesar do aumento na comparação anual, o processo inflacionário, conforme a CNBC, se mostrou estável em maio e junho. Os preços continuaram em trajetória de aumento, mas em ritmo ligeiramente mais lento, nos dois últimos meses do semestre. A elevação dos gastos governamentais, em infra-estrutura, no começo do ano, contribuem para o quadro de maiores custos para consumidores e firmas atuantes no país.

o artigo da CNBC indica que o quadro inflacionário ainda permite mais investimentos estatais, uma vez que o ritmo de aumento nos preços se mostra estável ou com pequena redução - o cenário favorece o crescimento do PIB chinês, em 6,5%, até o final deste ano. De acordo com a economista Betty Wang, citada pela reportagem, "no atual cenário, a trajetória de retomada de vigor da economia chinesa é orientada pela recuperação da inflação relacionada aos preços para os produtores".


A economia chinesa vive um período de desaceleração, com enfraquecimento significativo do mercado imobiliário, redução no ritmo de crescimento dos investimentos urbanos e da produção industrial. Mesmo com a diminuição na velocidade de expansão da economia, o gigante asiático ainda registra um dos aumentos mais expressivos do Produto Interno Bruto entre todas as nações.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Financial Times, do Youtube, sobre o futuro da economia chinesa:

sábado, 24 de junho de 2017

Airbnb lança novo sistema de qualificações

Empresa que revolucionou o mercado de hospedagens passará a registrar os melhores locadores como "premium", de acordo com qualidade do imóvel

A gigante das locações de curta temporada, a Airbnb, começará, a partir do final deste ano, a implementar um novo sistema de qualificações para locadores que oferecem melhores condições para hóspedes. Os imóveis passarão a ser listados como "premium", caso disponibilizem mobília luxuosa, roupas de cama e banho de melhor qualidade e outros benefícios e facilidades para os clientes. A nova abordagem foi noticiada pelo veículo de comunicação norte-americano CNN, na última quinta-feira, dia 22.

De acordo com a reportagem, a ideia que inspira as mudanças discretas no sistema de qualificação tem por objetivo atrair novos clientes, que poderiam ficar hesitantes em alugar um quarto de uma pessoa desconhecida - que não tem vínculos diretos a um hotel ou companhia convencional de hotelaria. A proposta será, conforme a CNN, um "novo programa de controle de qualidade" para os parceiros da empresa.

Parte da abordagem é disputar o nicho de mercado dos hotéis, conquistando clientes que "valorizem mais o luxo e o conforto". Esse tipo de cliente estaria, em condições normais, mais disposto a procurar hotéis, ao invés de serviços com linhas próximas ao couch-surfing. A matéria acrescenta que a empresa já começou a procurar anfitriões para o programa das vagas "premium", e apenas os que ofereçam condições de alta qualidade poderão ser listados na nova categoria. O processo de avaliação incluirá critérios objetivos e subjetivos, segundo a CNN. Uma equipe da Airbnb irá verificar a qualidade da mobília, a velocidade da internet, da televisão, dos colchões e das roupas de cama e de banho no imóvel do parceiro.

A companhia conseguiu, ao longo dos últimos anos, se destacar por possibilitar a proprietários de imóveis convencionais a obtenção de renda extra através da locação de quartos por períodos menores de tempo - o valor da startup já alcançou a casa dos 32 bilhões de dólares.

Mais sobre o tema - reportagem da rede de comunicação norte-americana CBS sobre a ascensão das empresas de sharing economy como a Uber e a Airbnb:

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Recuperação econômica segue ritmo lento

Situação no país ainda é difícil, e atual aquecimento da economia não é suficiente para plena recuperação do PIB

Conforme notícia veiculada hoje, dia 16, pelo site oficial do jornal O Estado de S. Paulo, houve pequeno aquecimento da economia em abril, após uma queda no mês de março. O veículo de comunicação informa que o Índice de Atividade Eonômica do Banco Central teve alta de 0,28% em abril - as quedas persistentes observadas na economia brasileira até este momento, associadas à pequena velocidade de recuperação, sugerem que o país vivenciará uma situação mais desfavorável, ao longo de 2017, do que a anunciada pelo atual comando do Executivo. Ainda de acordo com o jornal, entre os setores da economia que apresentam sinais de recuperação estão o automotivo e o têxtil.

O periódico informa que, apesar do prolongado período de crise, houve alta no ínidce do Banco Central de 1,45% no trimestre, em comparação com o período entre novembro de 2016 e janeiro de 2017. A recuperação é pequena, e ainda não é acompanhada de reduções nos níveis de desemprego, considerados alguns dos mais urgentes pela atual administração - conforme o site do veículo Folha de São Paulo, os setores agrícola e da construção civil tiveram alguns dos piores cortes nos números de postos de trabalho no país, até abril deste ano.

A matéria do Estado de S. Paulo acrescenta que houve alguma recuperação da indústria em 2017, mas que analistas acreditam que é muito cedo para afirmar que a recessão brasileira chegou ao fim. As vendas do setor varejista também apresentaram melhoria, considerada expressiva pelo governo - foi registrado o melhor valor, em um período de um ano (aumento de 1% nas vendas). Conforme reportagem da Rádio Jovem Pan, os atuais dados sobre a economia indicam que a situação é bem pior do que a esperada pela administração, e que as melhorias ainda não são suficientes para superação da catástrofe vivida ao longo dos últimos anos, com retração sistemática da produção industrial, dos níveis de emprego e mesmo com aumentos na inflação. A indústria nacional também sofre com a competição chinesa, e o setor petrolífero vivencia período ruim, com baixas nos peços da commodity que promoveu valorização da maior estatal brasileira ao longo da década de 2000. 

Mais sobre o tema - reportagem da Rádio Jovem Pan sobre a gradual recuperação econômica:

terça-feira, 6 de junho de 2017

Preços do petróleo seguem tendência de queda

Tensão política entre Estados Árabes e aumento da produção americana afetam preços da commodity

Conforme notícia divulgada ontem, dia 5, pela agência Reuters, os preços do petróleo deverão seguir tendência de queda, como consequência das tensões entre os Estados árabes e do aumento da produção de combustíveis fósseis nos Estados Unidos, um dos maiores consumidores mundiais do recurso e a nação que possui algumas das mais significativas reservas de petróleo e xisto. A situação causou impacto desfavorável para a estratégia da OPEP, que consistia na redução da produção do recurso para fomentar elevações nos preços.

Em decorrência da acusação de proximidade entre o Catar e movimentos extremistas atuantes no Oriente Médio, os governos do Egito, Emirados Árabes, Líbia, Arábia Saudita e outros Estados de maioria sunita suspenderam ligações diplomáticas com pequeno país, que também é o 17º maior produtores da commodity, e integrante da OPEP. O governo do Catar teme consequências econômicas desastrosas, uma vez que parte significativa do abastecimento da nação, inclusive para itens básicos de alimentação, depende do comércio com a Arábia Saudita e demais vizinhos.

A divisão interna da OPEP não é o único fator que desempenha papel na queda nos preços do petróleo - os Estados Unidos, desde a mudança na Presidência, fomenta o aumento na produção de combustíveis fósseis. As reservas do recurso existentes dentro do território americano eram vistas como "estratégicas", e seu uso foi controlado - atualmente, o governo adota diretriz oposta, que leva ao aumento da produção, à queda nos preços e a maior poder econômico da potência ocidental sobre os principais exportadores do óleo. Ao mesmo tempo, o estímulo ao uso de energias alternativas, inlcuindo para o setor automobilístico, assim como o desenvolvimento de tecnologias para refino de combustíveis a partir do xisto betuminoso, são elementos que reforçam a tendência de queda no valor da principal exportação do governo saudita e de seus aliados regionais.

Mais sobre o tema - comentário da rede de televisão norte-americana ABC sobre as tensões entre os membros da OPEP, motivadas pela acusação de proximidade entre o governo do Qatar e extremistas religiosos que atuam no Oriente Médio:

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Tesla obterá receitas com atualizações no Model 3

A montadora mais valorizada do mercado americano adotou uma estratégia única no setor, visando a obtenção de receitas através de atualizações para os sistemas utilizados no aguardado "Model 3" - conforme o veículo de comunicação norte-americano CNBC, a Tesla conseguirá "fazer o que nenhuma outra montadora faz". A nova abordagem garantiu, hoje, aumento nos valores das ações da empresa, mas, conforme a análise da CNBC, o sucesso da estratégia "dependerá diretamente dos preços praticados e do 'timing' no lançamento do carro".

Com sua abordagem de criação de carros elétricos, que empregam tecnologia de ponta em sua operação e que já contam com sistemas de direção automática, a empresa conseguiu se destacar como a empresa mais valorizada, entre todas as do ramo automotivo, nos Estados Unidos. A companhia, que, nos seus estágios iniciais, foi vista com ceticismo pela concorrência e que, para seu próprio fundador, "tinha grandes chances de fracasso", já é vista como sinônimo de luxo e de uma abordagem de sucesso. A decisão atual da empresa é, conforme a reportagem da CNBC, obter "momento" em suas vendas, através de receita conseguida por meio das futuras atualizações para o sistema do novo modelo.

A CNBC destaca que "a partir de uma perspectiva das concorrentes, na indústria automotiva, a Tesla poderá conseguir o que nenhuma outra é capaz de fazer, hoje". A companhia conseguiu, hoje, terminar o dia com uma valorização de 1,8% em suas ações, atingindo, conforme artigo disponibilizado no site da revista Forbes, um "preço histórico". A publicação acrescenta que esse fenômeno ocorre "mesmo contra as intenções declaradas de Elon Musk [criador da Tesla], que afirma ver o processo como uma 'valorização excessiva', contrária aos objetivos da organização".

As campanhas da Tesla sobre o Model 3 destacam que o novo carro apresenta uma oferta "mais acessível", com preço voltado para o grande público. A empresa informa que o veículo é uma "versão mais barata" do Model S - todavia, o carro mais recente contará com a notória tecnologia que caracteriza os produtos da grande inovadora. A iniciativa apresenta um distanciamento da estratégia anterior da Tesla, que consistia na fabricação de carros esportivos, destinados ao público com maior poder aquisitivo e com grande ênfase no design e no luxo.

Mais sobre o tema - vídeo de lançamento do Model 3, publicado no canal oficial da Tesla no Youtube:

terça-feira, 23 de maio de 2017

Índices de inflação estão queda no Brasil

Os indicadores econômicos apontam para queda da inflação no Brasil - com a gradual redução no ritmo do aumento de preços, o poder de compra das famílias brasileiras poderá impulsionar a recuperação da crise, e o mercado já espera um quadro otimista para o fim de 2017. Conforme reportagem do site Valor Econômico, há projeções, atualmente, para uma redução no IPCA - indicador de preços ao consumidor - e na taxa de juros, que poderão ser confirmadas no próximo semestre.

A taxa de inflação já sofreu diminuição significativa do ano de 2015 para 2016 - 10,7% no primeiro ano e 7,2% no segundo - o fenômeno também pode ser visto como consequência da queda na atividade econômica e na redução de preços ocasionada pela retração do poder de compra das famílias vivenciada durante a crise. A redução nos preços dos aluguéis, por exemplo, indica que os inquilinos tiveram menos recursos financeiros para sustentar uma locação - o mercado, em um primeiro momento, teve de se austar à nova realidade brasileia, e este quadro conteve a pressão inflacinária. Agora, com esforços do governo para redução de gastos, a diminuição dos preços pode se tornar ainda mais visível.

O portal Valor Econômico indica que o controle da inflação poderá possibilitar uma redução nas taxas de juros, em breve. A maior estabilidade da economia e o controle dos preços são fatores que estimulam investimentos - operações menos arriscadas possibilitam taxas de juros menores. As perspectivas de crescimento econômico da economia brasileira, conforme o site, ainda são ruins: o país deverá vivenciar um modesto crescimento de 0,47% em 2017, e uma situação um pouco melhor em 2018, com crescimento em nível superior aos 2%.

Conforme reportagem do portal Terra, todavia, o setor imobiliário poderá vivenciar uma situação melhor do que os demais - o revigoramento do mercado consumidor possibilita, mais uma vez, a elevação dos preços de aluguéis. O aumento do teto para compra de imóveis através do FGTS é uma medida que terá impacto positivo.

Mais sobre o tema - Reportagem da Rádio Jovem Pan sobre a redução dos índices de inflação:

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Arábia Saudita promove encarecimento do petróleo

Commodity poderá ter elevação nos preços em decorrência de diminuição na produção pela potência do Oriente Médio

Conforme notícia divulgada pela agência de notícias Reuters, os preços do petróleo poderão ter elevação significativa nos próximos meses, em decorrência de cortes na produção na Arábia Saudita - um dos maiores exportadores mundiais do recurso. A elevação nos preços deverá acompanhar a política definida pelo governo saudita para, ao longo de todo o ano de 2017, cortar o suprimento do combustível fóssil - a expectativa poderá ser efetivada mesmo com a elevação na produção de combustíveis e ampliação de uso de energias alternativas pelo governo e empresas dos Estados Unidos, mercado consumidor mais importante do Ocidente.

Já na última segunda-feira, conforme a agência Reuters, o petróleo teve uma aumenta de preços. Khalid Al-Falih, ministro da energia da Arábia Saudita, declarou, no mesmo dia, que os preços do petróleo deverão se estabilizar, após um período extendido de oferta em excesso. O ministro de Estado declarou que espera que a OPEP contribua para a manutenção da política de cortes na produção de petróleo ao longo de todo o ano de 2017, como praticado durante o primeiro semestre. A decisão poderá favorecer significativamente as economias das nações dependentes de petróleo que, como a Venezuela, enfrentaram problemas com as quedas nos preços do recurso.

Ao longo da década de 2010, as nações com economias dependentes do petróleo têm sofrido com as quedas sistemáticas no preço da commodity, principalmente em decorrência do surgimento de energias alternativas, do uso de combustíveis fósseis de outras origens e a gradual expansão do uso de fontes de energia sustentáveis, mesmo para veículos automotivos - como no caso do mercado americano, onde a principal produtora de carros elétricos já é a montadora mais valorizada.

Ainda conforme a reportagem da Reuters, o ministro Al-Falih declarou: "eu estou confiante de que nosso acordo será mantido ao longo da segunda metade do ano, de acordo com as conversas nas quais participamos com outros integrantes [da OPEP]".

Mais sobre o tema - reportagem do canal Financial Times sobre os acordos para aumentos nos preços do petróleo:

domingo, 30 de abril de 2017

Busca por passagens aéreas aumenta no Brasil

Dado pode indicar melhoria na economia - ao mesmo tempo, companhias tentam acompanhar mercado consumidor com políticas promocionais

A população brasileira está comprando mais passagens aéreas, nacionais e internacionais - a mudança pode indicar que a saúde do mercado consumidor interno está vivendo um período de melhora gradual. Ao lado de indicadores como a redução da inflação e o aumento na intenção de consumo das famílias, o novo indicador sugere que melhoras poderão ser observadas na economia, até o fim de 2017.

Segundo reportagem veiculada pelo Jornal da Band, "o aumento na procura de passagens aéreas é sinal de melhora tímida na economia e de lançamentos de promoções, pelas companhias aéreas. A procura de voos nacionais e internacionais aumentou, no mês de março. Depois de quase dois anos sem que isso se registrasse, o aumento veio em uma proporção de quase 6% [5,9%] em março para voos domésticos, em comparação com o mesmo período, no ano de 2016. Nos três primeiros meses do ano [seguindo a tendência de preços promocionais, estabelecidos para que os ofertantes possam acompanhar os consumidores] os valores das passagens tiveram redução". O veículo indica que a redução nos preços das viagens foi de 15,68%.

O setor aéreo brasileiro teve uma expansão significativa ao longo da década de 2000, com reduções sistemáticas nos preços e com o aumento nos trajetos e nas companhias que competiam no mercado nacional. O processo foi impulsionado por iniciativas de companhias como a Gol, que praticaram preços mais baixos, capazes de alcançar o mercado das classes menos abastadas, favorecidas ao longo do período de expansão do poder de compra das famílias. Durante a recente crise econômica, todavia, o setor sofreu perdas, como todas as demais áreas de atividade econômica.

Apesar da persistência da crise econômica e do alto índice de desemprego, que já atinge 14 milhões de trabalhadores brasileiros, a procura por voos internacionais apresentou crescimento expressivo. A reportagem aponta que "a procura por voos internacionais teve aumento ainda maior", na ordem de 18,43%".

Veja na íntegra a reportagem sobre o aumento na procura por voos no Brasil, realizada pelo Jornal da Band:

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Elon Musk cria alternativa em transportes rodoviários

Novo projeto do criador da Tesla será baseado em rede de túneis para carros, sob a malha rodoviária já existente

Elon Musk, o milionário criador da Tesla e da SpaceX, acabou de lançar um novo projeto de otimização das redes de transportes urbanos - a The Boring Company. O projeto consistirá em redes de túneis, sob as estradas convencionais, que poderão ser acessados através de sistemas de elevadores. Uma vez nos túneis, os carros deverão ser colocados sob plataformas - shuttles - que serão deslocadas em alta velocidade sobre trilhos, de modo que viagens mais longas ou em áreas com grande tráfego de veículos poderão ser feitas em muito menos tempo. 

Musk revelou o conceito de seu novo projeto em uma palestra e ao longo de uma série de publicações em seus perfis oficiais em redes sociais - conforme o veículo de comunicação norte-americano CNN, o inventor teve a ideia enquanto estava preso em um engarrafamento, na cidade de Los Angeles, na Califórnia (EUA). Elon Musk comentou, bem antes do lançamento da nova companhia, que "o trânsito nos deixa loucos. Eu vou começar a construir uma máquina escavadora de túneis e vou sair cavando por aí". Ainda de acordo com a CNN, Musk já publicou as primeiras imagens de equipamentos da empresa, e pretende iniciar escavações para o novo projeto em breve.

O investidor é conhecido por suas inovações no campo dos transporte - de acordo com ele, seus objetivos são tornar os meios de transporte mais rápidos e menos poluentes. Por iniciativa do empresário, a Tesla, a maior companhia de carros elétricos do mundo, foi criada. Musk também desenvolveu projetos de transporte coletivo, como o Hyperloop, e mesmo iniciativas no campo da exploração espacial. A SpaceX, uma de suas companhias, tem o propósito de iniciar a colonização de Marte em um período de até vinte anos.

A iniciativa The Boring Company ("A Empresa de Escavação"), para a CNN, parece "um sonho distante" da realidade atual, mas Elon Musk "é conhecido por escolher projetos praticamente impossíveis e transformá-los em realidade". A Tesla - a companhia de carros elétricos de Musk - começou gerando prejuízos gigantescos, e foi criticada como "inviável" por concorrentes. A montadora já é a mais valorizada dos Estados Unidos - o que confere mérito ao seu criador.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Newsy, do Youtube, sobre a nova companhia de Elon Musk:



Veja na íntegra - vídeo promocional lançado pela Tesla sobre novo projeto

domingo, 2 de abril de 2017

Start-Up oferece prêmio para desenvolvedores de app

Empresa chamada "Udacity" está oferecendo recompensa de U$100,000 para qualquer desenvolvedor que consiga criar um programa para carros auto-guiados

Após a ideia dos "carros autônomos", lançada pela Tesla em conjunto com a Uber, a companhia Udacity iniciou um projeto de carros auto-guiados, e está oferecendo uma recompensa de cem mil dólares para qualquer desenvolvedor capaz de fornecer o programa para a iniciativa. O objetivo da Udacity é estabelecer o primeiro sistema de carros autônomos open-source, para competir com o Uber, em parceria com uma companhia de caronas remuneradas que busca expansão no mercado dos Estados Unidos.

Competidores que tenham o objetivo de conquistar o prêmio podem entrar na disputa de forma individual ou em grupo, e é necessário que tenham alguma experiência prévia em programação de sistemas operacionais e robótica ou "machine learning" - aprendizado de máquina, campo especializado da ciência da computação. O programa para a iniciativa deverá ser capaz de identificar objetos estacionários ou em movimento, a partir de um carro. As equipes que consigam apresentar os projetos mais promissores poderão ser levadas até São Francisco para concluir o projeto.

A ideia dos carros autônomos ganhou força após a parceria entre o Uber e a Tesla, com os primeiros "táxis" elétricos sem a necessidade de motoristas. A integração entre o sistema de pagamentos da Uber, que pode ser feito diretamente através de smartphones, com o machine learning e a proposta de transportes sustentáveis da empresa de Elon Musk criou um leque novo e atrativo de negócios, que podem florescer com a proposta de código da Udacity.

Para a Udacity, a competição com a gigante ocidental é certa - a entrante se aliou à companhia Didi Chixing, que atua no mesmo ramo da Uber, na China. A empresa do país asiático efetivamente expulsou a Uber do maior mercado emergente do mundo, e agora tem o objetivo de atingir parte significativa do mercado nos países ocidentais. A maior empresa do setor já disputa clientes com a Cabify, especialmente na América Latina.

Mais sobre o tema - Udacity anuncia projeto do carro autônomo open-source:

sábado, 18 de março de 2017

Estados Unidos têm redução no desemprego

País vive momento de otimismo com criação de mais de 200.000 postos de trabalho, em fevereiro


A economia dos Estados Unidos mostra que definitivamente superou as ondas de choque da grande crise de 2008 - a nação com o maior PIB do mundo registrou a criação de 235.000 postos de trabalho, apenas no segundo mês de 2017. O dado superou a expectativa dos analistas, que previam a criação de cerca de 170.000 novos empregos, em grande parte devido ao momento de otimismo nas bolsas de valores. Nas últimas semanas, os Estados Unidos também registraram as maiores altas nos indicadores de suas bolsas de valores, em toda a História. O dado é reflexo, em parte, da percepção de que grandes companhias terão mais estímulos para a produção dentro dos EUA, com o objetivo de alcançar o mercado consumidor do país - o mais pujante do mundo.

O efeito desfavorável do crescimento econômico é a expectativa de aumento na inflação, e a consequente elevação na taxa de juros pelo FED, com o intuito de manter a estabilidade econômica. A perspectiva de aumento na inflação também tem como base o aumento nos salários, já observado em cidades como Chicago, e o consequente aumento no poder de compra das famílias americanas. Nos últimos anos, apesar dos esforços do governo, boa parte da população do país ficou dependente de programas governamentais para a manutenção de sua renda e até mesmo de acesso a serviços de saúde - este dado, todavia, começou a mudar em 2017, com a gradual melhora da economia.

Para a indústria dos Estados Unidos, o momento é extremamente favorável - o governo já anunciou que irá aplicar sanções a companhias que se instalem em nações com mão de obra mais barata para revenda no mercado americano. O intuito é fomentar o aquecimento industrial dos EUA e a criação de empregos, potencializando o poder de compra do já robusto mercado consumidor da nação.

Em vídeo - criação de emprego nos EUA supera expectativas:

sexta-feira, 17 de março de 2017

Economia brasileira sinaliza recuperação

A economia do Brasil pode estar se recuperando da crise - no mês de fevereiro de 2017, mais de 30.000 vagas de trabalho foram criadas, a atividade industrial está demonstrando tímida retomada de fôlego e a inflação já se mostra estável, em grande parte pelas perdas sucessivas de poder de compra da população. A situação ainda é grave - mais de onze milhões de brasileiros permanecem desempregados, mas surge uma tendência de melhora que pode colaborar para um quadro mais favorável até o final do ano.

Na opinião de Henrique Meirelles, o país conseguirá efetivamente sair da recesão econômica ainda no primeiro trimestre deste ano. O ministro também acredita que o Brasl poderá apresentar crescimento de 2%, no quarto trimestre, caso a tendência de gradual recuperação se mantenha. Analistas afirmam que alguma melhora é inevitável, uma vez que o país atingiu um crise tão grave que seria difícil observar uma situação ainda pior - a recessão brasileira já é considerada a pior desde a turbulência vivida após a grande crise de 1929.

Fatores que influenciam negativamente a economia do país ainda são a queda no consumo - elemento que serviu de motor principal para o crescimento econômico do Brasil na década de 2000 - que é agravada pelo desemprego, a persistência do "desmonte" da indústria nacional, que não consegue competir com a produção de potências industriais como a China, e os problemas de gestão em grandes companhias estatais como a Petrobras. A petrolífera movimentava parte significativa da economia da região sudeste - principal área de atividade industrial da nação - e era favorecida pelo chamado "boom das comodities", mas seu desempenho foi afetado severamente com a queda nos preços do petróleo, nos últimos anos, e com escândalos de corrupção responsáveis pela desvalorização e perda de confiança de investidores na companhia. Apesar dos inúmeros problemas, a economia brasileira consegue alguma recuperação de sua atividade econômica, também em decorrência do bom desempenho do setor agrícola.

Mais sobre o tema - Rádio Jovem Pan discute possível recuperação da economia:

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Tesla busca entrada no mercado indiano

A companhia norte-americana Tesla Motors, de Elon Musk, deverá lançar, em breve, modelos destinados aos mercados de países como a Índia e o Brasil. Na expansão para os BRICS, a Tesla também deverá inaugurar novas fábricas - incluindo uma Gigafactory na Índia - com o propósito de aumentar sua produção e vender para o grande mercado consumidor representado pelas maiores economias em desenvolvimento. Outras companhias de veículos considerados premium fizeram sucesso anteriormente na Índia, como a Harley Davidson, que obteve sucesso significativo no país asiático.

Conforme Elon Musk, os carros elétricos da Tesla devem alcançar o mercado consumidor indiano no final de 2017. Um dos modelos - o chamado Model 3 - será comercializado por um preço equivalente a U$35.000,00. O veículo será um dos mais econômicos da Tesla, e as vendas dessa variante deverão ser inauguradas no fim deste ano. O modelo de negócios da Tesla na Índia deve adotar uma abordagem diferente da escolhida para os consumidores dos Estados Unidos - na América do Norte, a proposta da Tesla é comercializar veículos luxuosos, esportivos, com o diferencial do uso da energia elétrica e da possibilidade de integração com outras criações de Musk.

Elon Musk declarou, através de seus perfis nas redes sociais, que o Model 3 também visará mercados como a África do Sul  (país integrante dos BRICS), a Nova Zelândia, a Irlanda, Singapura e o Brasil. A expansão da Tesla também incuiu a criação de outra Gigafactory, na Europa - a decisão pode oferecer potencial enorme para a companhia, que leva em consideração o poder de compra da população europeia. A conjugação de modelos econômicos e modelos esportivos luxuosos faz parte da visão de Elon Musk, que diz ter o objetivo de "mudar a matriz energética dos transportes pessoais, dos combustíveis fósseis para a eletricidade". Musk conduziu outros projetos, como a Powerwall, dentro da mesma concepção.

Por sua visão de negócios ousada e progressista e por sua notória habilidade no mundo empresarial e no desenvolvimento de novas tecnologias, Elon Musk foi escolhido para ser um dos conselheiros da nova Presidência dos Estados Unidos. Musk já foi chamado, por seu sucesso e inventividade, de "o Tony Stark da vida real".

Mais sobre o tema - assista à reportagem do canal NYOOOZ TV, do Youtube, sobre a expansão da Tesla na Índia:

RJ fechou mais de 10 mil lojas, em 2016

O Estado do Rio de Janeiro continua a sofrer as consequências da crise pela qual passa o Brasil - em 2016, mais de 11 mil lojas foram fechadas na segunda maior economia do Sudeste. Os dados foram levantados pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. O ente federativo também sofre com uma grave crise de endividamento, que afeta os pagamentos de funcionários públicos de diversas categorias, incluindo professores de universidades públicas - como a UERJ, que está em paralisação desde o ano passado - e policiais. 

Conforme o estudo sobre o fechamento de estabelecimentos comerciais, a capital do estado sozinha registrou o fechamento de mais de 4,7 mil lojas, em 2016. No mês de dezembro, 518 empresas similares tiveram suas atividades encerradas. Ao longo do ano, o aumento no número de lojas que tiveram suas portas fechadas aumentou significativamente em comparação com 2015 - a expansão do problema foi de 23,1%, o que indica que o comércio ainda poderá levar tempo até a recuperação da recessão. O desemprego no estado também se destaca como um dos piores do Brasil, que é, como um todo, ainda severamente afetado pela crise econômica.

De acordo com o veículo de comunicação estatal EBC, a situação do desemprego no Rio de Janeiro no segundo trimestre de 2016 esteve em uma taxa de 11,4%, enquanto no mesmo período do ano anterior o indicador esteve no patamar de 7,2%. A EBC informa que a situação pode se agravar com o fim dos grandes eventos internacionais, que ocorreram na região em 2014 e 2016, uma vez que há menos investimentos agora, impossibilitando a manutenção de muitos postos de trabalho e limitando investimentos, em comparação com o efeito observado nos períodos anteriores. O consumo, em geral, caiu no Rio de Janeiro, em decorrência do aumento do desemprego, da crise do endividamento e dos problemas em pagamentos de trabalhadores de muitas áreas e da limitação ou corte de investimentos. As vendas no varejo acumulam perdas de 7,8% - na comparação entre o fim de 2015 e o fim de 2016.

Veja na íntegra - reportagem da rede Record sobre a crise econômica do Rio de Janeiro:

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Desemprego fechou 2016 em taxa de 12%

Conforme notícia divulgada pela rádio Jovem Pan, o índice de desemprego do Brasil em 2016 ficou em 12%, no último trimestre - o dado representa que há pelo menos 12,3 milhões de desempregados no país. A informação reflete a gravidade da crise econômica e de endividamento pela qual a nação passa, todavia, analistas afirmam que a situação do país poderá melhorar nos próximos anos.

O veículo de comunicação ressalta que mais de um milhão de vagas de trabalho formais foram cortadas, o que indica que não há apenas desemprego, mas uma piora significativa da qualidade dos empregos - mais trabalhadores buscam fontes alternativas de renda, sem quaisquer garantias fornecidas pelos contratos de trabalho formais. A situação econômica também apresenta dificuldades até para os trabalhadores informais, em decorrência da piora generalizada no nível de renda da maior parte do mercado consumidor.

A reportagem informa que há dificuldades de atuação econômica em diversos campos, inclusive para as pessoas que decidem tentar o empreendedorismo - o veículo ressalta que há expectativa de aumento do desemprego, antes do fim da crise. A taxa de desemprego do Brasil poderá, antes que a crise seja superada, alcançar os 13%. O primeiro semestre do ano, segundo o informe, possui atividade econômica fraca, e a indústria nacional ainda está sofrendo perdas significativas, como consequência da competição entre produtores nacionais e companhias estrangeiras que produzem a custos mais baixos. 

Para a Rádio, todavia, o ritmo das demissões foi reduzido - ainda que haja perda de postos de trabalho no comércio, na indústria e em outros setores, há menos cortes de pessoal por período, o que significa que o país pode já ter passado pelos mais intensos períodos da crise. O site Investing informa que, de acordo com o banco Credit Suisse, poderá haver diminuição do desemprego. O economista Alexandre Schwartsman afirmou em entrevista para o jornal Correio Braziliense, em matéria publicada em 2016, que há possibilidade de diminuição do indicador para níveis menores que 10%, caso a economia demonstre recuperação ao longo dos próximos trimestres.

Veja na íntegra a matéria da rádio Jovem Pan sobre o nível de desemprego no Brasil:

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Uber passa a cobrar taxa fixa em viagens

O aplicativo de transporte particular Uber passou a cobrar uma taxa fixa de R$0,75 por viagem – o acréscimo no valor das tarifas, conforme notícia veiculada pelo site da revista Exame, tem o objetivo de financiar investimentos da empresa em segurança dos usuários. Em cidades como o Rio de Janeiro, o aplicativo já havia estabelecido uma tarifa mínima de aproximadamente oito reais – a esse valor, agora serão acrescentados os setenta e cinco centavos

A revista Exame informa que “o acréscimo tem o objetivo de suprir investimentos em segurança para usuários e motoristas” e que a mudança serve para “manter o crescimento saudável da plataforma”. Conforme o portal Zero Hora, o aplicativo de transporte particular possui mais de quatro milhões de usuários ativos no Brasil, e já conta com uma equipe de mais de 50 mil motoristas. O recurso está disponível em 27 cidades do país, e é um sucesso no exterior, tanto na América do Norte – com mais de 15 milhões de usuários nos Estados Unidos – quanto na Europa, onde está presente em países como o Reino Unido, Espanha e Holanda.

O Uber já pratica um sistema de cobrança diferenciada de taxas em situações específicas – em horários nos quais há poucos motoristas disponíveis e grande procura por viagens, o preço por quilômetros pode ficar um pouco mais caro. O software também cobra uma taxa adicional de usuários que cancelam viagens após decorridos cinco minutos de uma solicitação – todavia, o cancelamento imediato não provoca o aumento no preço. Cidades como São Paulo também possuem uma tarifa um pouco mais elevada, em decorrência de uma taxa municipal sobre o aplicativo.

Apesar de críticas do sistema convencional de transportes particulares e de grande pressão feita por profissionais que trabalham como taxistas, o Uber conseguiu se consolidar como uma das principais alternativas de transporte nos grandes centros urbanos brasileiros. Mesmo com os aumentos nos preços, o software ainda é visto como uma opção mais barata do que o táxi, e outras características admiradas pelo público no novo concorrente são a possibilidade de qualificar os motoristas conforme a excelência do serviço prestado e as gratuidades oferecidas nas viagens, como água e guloseimas.

Mais sobre o tema - vídeo publicado pelo canal NT Jornalismo sobre o crescimento do aplicativo Uber:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...