quarta-feira, 31 de maio de 2017

Tesla obterá receitas com atualizações no Model 3

A montadora mais valorizada do mercado americano adotou uma estratégia única no setor, visando a obtenção de receitas através de atualizações para os sistemas utilizados no aguardado "Model 3" - conforme o veículo de comunicação norte-americano CNBC, a Tesla conseguirá "fazer o que nenhuma outra montadora faz". A nova abordagem garantiu, hoje, aumento nos valores das ações da empresa, mas, conforme a análise da CNBC, o sucesso da estratégia "dependerá diretamente dos preços praticados e do 'timing' no lançamento do carro".

Com sua abordagem de criação de carros elétricos, que empregam tecnologia de ponta em sua operação e que já contam com sistemas de direção automática, a empresa conseguiu se destacar como a empresa mais valorizada, entre todas as do ramo automotivo, nos Estados Unidos. A companhia, que, nos seus estágios iniciais, foi vista com ceticismo pela concorrência e que, para seu próprio fundador, "tinha grandes chances de fracasso", já é vista como sinônimo de luxo e de uma abordagem de sucesso. A decisão atual da empresa é, conforme a reportagem da CNBC, obter "momento" em suas vendas, através de receita conseguida por meio das futuras atualizações para o sistema do novo modelo.

A CNBC destaca que "a partir de uma perspectiva das concorrentes, na indústria automotiva, a Tesla poderá conseguir o que nenhuma outra é capaz de fazer, hoje". A companhia conseguiu, hoje, terminar o dia com uma valorização de 1,8% em suas ações, atingindo, conforme artigo disponibilizado no site da revista Forbes, um "preço histórico". A publicação acrescenta que esse fenômeno ocorre "mesmo contra as intenções declaradas de Elon Musk [criador da Tesla], que afirma ver o processo como uma 'valorização excessiva', contrária aos objetivos da organização".

As campanhas da Tesla sobre o Model 3 destacam que o novo carro apresenta uma oferta "mais acessível", com preço voltado para o grande público. A empresa informa que o veículo é uma "versão mais barata" do Model S - todavia, o carro mais recente contará com a notória tecnologia que caracteriza os produtos da grande inovadora. A iniciativa apresenta um distanciamento da estratégia anterior da Tesla, que consistia na fabricação de carros esportivos, destinados ao público com maior poder aquisitivo e com grande ênfase no design e no luxo.

Mais sobre o tema - vídeo de lançamento do Model 3, publicado no canal oficial da Tesla no Youtube:

terça-feira, 23 de maio de 2017

Índices de inflação estão queda no Brasil

Os indicadores econômicos apontam para queda da inflação no Brasil - com a gradual redução no ritmo do aumento de preços, o poder de compra das famílias brasileiras poderá impulsionar a recuperação da crise, e o mercado já espera um quadro otimista para o fim de 2017. Conforme reportagem do site Valor Econômico, há projeções, atualmente, para uma redução no IPCA - indicador de preços ao consumidor - e na taxa de juros, que poderão ser confirmadas no próximo semestre.

A taxa de inflação já sofreu diminuição significativa do ano de 2015 para 2016 - 10,7% no primeiro ano e 7,2% no segundo - o fenômeno também pode ser visto como consequência da queda na atividade econômica e na redução de preços ocasionada pela retração do poder de compra das famílias vivenciada durante a crise. A redução nos preços dos aluguéis, por exemplo, indica que os inquilinos tiveram menos recursos financeiros para sustentar uma locação - o mercado, em um primeiro momento, teve de se austar à nova realidade brasileia, e este quadro conteve a pressão inflacinária. Agora, com esforços do governo para redução de gastos, a diminuição dos preços pode se tornar ainda mais visível.

O portal Valor Econômico indica que o controle da inflação poderá possibilitar uma redução nas taxas de juros, em breve. A maior estabilidade da economia e o controle dos preços são fatores que estimulam investimentos - operações menos arriscadas possibilitam taxas de juros menores. As perspectivas de crescimento econômico da economia brasileira, conforme o site, ainda são ruins: o país deverá vivenciar um modesto crescimento de 0,47% em 2017, e uma situação um pouco melhor em 2018, com crescimento em nível superior aos 2%.

Conforme reportagem do portal Terra, todavia, o setor imobiliário poderá vivenciar uma situação melhor do que os demais - o revigoramento do mercado consumidor possibilita, mais uma vez, a elevação dos preços de aluguéis. O aumento do teto para compra de imóveis através do FGTS é uma medida que terá impacto positivo.

Mais sobre o tema - Reportagem da Rádio Jovem Pan sobre a redução dos índices de inflação:

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Arábia Saudita promove encarecimento do petróleo

Commodity poderá ter elevação nos preços em decorrência de diminuição na produção pela potência do Oriente Médio

Conforme notícia divulgada pela agência de notícias Reuters, os preços do petróleo poderão ter elevação significativa nos próximos meses, em decorrência de cortes na produção na Arábia Saudita - um dos maiores exportadores mundiais do recurso. A elevação nos preços deverá acompanhar a política definida pelo governo saudita para, ao longo de todo o ano de 2017, cortar o suprimento do combustível fóssil - a expectativa poderá ser efetivada mesmo com a elevação na produção de combustíveis e ampliação de uso de energias alternativas pelo governo e empresas dos Estados Unidos, mercado consumidor mais importante do Ocidente.

Já na última segunda-feira, conforme a agência Reuters, o petróleo teve uma aumenta de preços. Khalid Al-Falih, ministro da energia da Arábia Saudita, declarou, no mesmo dia, que os preços do petróleo deverão se estabilizar, após um período extendido de oferta em excesso. O ministro de Estado declarou que espera que a OPEP contribua para a manutenção da política de cortes na produção de petróleo ao longo de todo o ano de 2017, como praticado durante o primeiro semestre. A decisão poderá favorecer significativamente as economias das nações dependentes de petróleo que, como a Venezuela, enfrentaram problemas com as quedas nos preços do recurso.

Ao longo da década de 2010, as nações com economias dependentes do petróleo têm sofrido com as quedas sistemáticas no preço da commodity, principalmente em decorrência do surgimento de energias alternativas, do uso de combustíveis fósseis de outras origens e a gradual expansão do uso de fontes de energia sustentáveis, mesmo para veículos automotivos - como no caso do mercado americano, onde a principal produtora de carros elétricos já é a montadora mais valorizada.

Ainda conforme a reportagem da Reuters, o ministro Al-Falih declarou: "eu estou confiante de que nosso acordo será mantido ao longo da segunda metade do ano, de acordo com as conversas nas quais participamos com outros integrantes [da OPEP]".

Mais sobre o tema - reportagem do canal Financial Times sobre os acordos para aumentos nos preços do petróleo:

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