quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Percentual de famílias inadimplentes caiu

Melhoria foi observada entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018

Conforme notícia veiculada hoje no site da agência de notícias EBC, o endividamento das famílias brasileiras está em queda relativa. O percentual de famílias inadimplentes caiu, no país, entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018, de 25,7% para 25%. Os dados disponibilizados são originários da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Apesar da relativa melhoria da situação, em comparação com o último semestre de 2017, o dado permanece pior do que o observado em janeiro do ano passado. Todavia, conforme a EBC, o percentual de famílias que têm condições de pagar suas contas está melhor do que o visto no começo do último ano - em janeiro de 2017, o percentual de famílias impossibilitadas de pagar suas dívidas era de 10,2%. Hoje, este percentual é de 9,5%.

A gradual melhoria da situação de endividamento das famílias brasileiras pode sinalizar recuperação, ainda que lenta, da economia. Também conforme a EBC, em artigo veiculado em 20 de novembro do ano passado, o Brasil teve aumento no percentual da população empregada, graças à criação de vagas nos setores de comércio, indústria e serviços.

Mais sobre o tema - reportagem do canal RedemaisHD, do Youtube, sobre queda na inadimplência no Brasil:

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Julgamento de lula derruba preço do dólar

Moeda americana teve menor cotação em quatro meses, durante condenação do ex-presidente

O dólar americano, que mateve tendência de alta ao longo dos piores momentos da crise brasileira, despencou durante o julgamento do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva. Conforme notícia veiculada ontem pela agência EBC, a moeda dos Estados Unidos teve a menor cotação desde o último mês de outubro, e a maior queda em um único dia desde 19 de maio do ano passado.

A notícia é positiva para quem precisa importar, uma vez que preços de produtos comprados fora do Brasil se tornam mais acessíveis, mas é uma situação desfavorável para os exportadores, uma vez que os preços das mercadorias nacionais se tornam mais elevados para os consumidores estrangeiros. A cotação da moeda americana, ao fim do dia, foi de R$ 3,149. A queda observada foi, conforme a EBC, de -2,44%.

O artigo da agência estatal informa que a moeda americana esteve em queda ao longo de todo o dia, mas teve a velocidade de sua desvalorização relativa ampliada nos momentos finais do julgamento, quando ocorreu a confirmação da sentença. A expectativa do mercado é que haja, no final do ano, o direcionamento do Estado brasileiro para políticas econômicas liberais, bem como a manutenção de políticas de redução de gastos, para controle da dívida pública. A dívida do governo brasileiro é considerada um dos principais fatores de risco, por investidores internacionais, que não acreditam na estabilidade econômica e política do Brasil.

Mais sobre o tema - reportagem do cana RIT Notícias sobre impacto do julgamento sobre preço do dólar:

Brasil pode crescer mais de 3% em 2018

Ministro da fazenda faz declaração otimista em Davos, inspirado em expectativa de aumento de investimentos estrangeiros

Conforme notícia veiculada pela agência EBC ontem, dia 23, Henrique Meirelles, atual Ministro da Fazenda, afirmou, no Fórum Econômico Mundial em Davos, que a economia brasileira pode crescer mais de 3% em 2018. A declaração foi realizada com base em expectativa do ministro de expansão dos investimentos estrangeiros no Brasil - o mercado, todavia, está mais pessimista, com uma estimativa de crescimento de 2,7%, também de acordo com a EBC.

A reportagem informa que, para Meirelles, o Brasil vive a consolidação da trajetória de retomada do aquecimento econômico, após a grave crise que afetou severamente diversos campos da economia brasileira e levou ao desemprego mais de 11% da força de trabalho do país. O posicionamento de Meirelles não é entendido como realista pelo Fundo Monetário Internacional, que também divulgou estimativa sobre o crescimento do PIB brasileiro em 2018, sugerindo que haverá expansão na ordem de 1,9% neste ano.

Ainda no evento sediado na cidade suíça, Meirelles afirmou que a diferença entre as expectativas é normal, porque o FMI tende a apresentar um ponto de vista "conservador" sobre o crescimento econômico. Todavia, na opinião dele, é possível manter uma expectativa maior, em decorrência de interesse demonstrado por investidores internacionais.

Mais sobre o tema - matéria da Rádio Jovem Pan sobre expectativas de crescimento econômico para 2018:

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Indústria mostrou recuperação em dezembro

CNI sugere que resultado positivo confirma trajetória de retomada da atividade industrial

Apesar da grave crise vivenciada pelo Brasil nos últimos anos, a indústria mostra sinais de recuperação - de acordo com matéria publicada hoje pela agência EBC, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que o aumento na utilização da capacidade instalada sugere o processo de recuperação da economia.

Ao longo da crise e mesmo antes dela, durante toda a década de 2000, a indústria brasileira sofreu com a competição com a China, que se mostrou capaz de ofertar produtos a preços muito mais baixos do que os praticados pelas empresas nacionais. O Brasil sofreu perdas significativas em suas indústrias têxteis e mesmo, mais recentemente, em montadoras. A melhor utilização da capacidade instalada mostra que as empresas do país estão começando a se recuperar.

De acordo com o artigo disponibilizado pela EBC, a utilização da capacidade instalada no país chegou a uma média de 64% em 2017 - em 2016, a utilização foi de 63%, enquanto em 2015 foi de 62%. Ainda assim, o valor atual é menor do que o registrado em 2014 (ano no qual a crise ainda não havia atingido seu momento mais grave). A reportagem sugere que alguns dos principais desafios da indústria brasileira são a pesada carga tributária praticada no país, a pequena demanda interna - que também é consequência da crise - e a inadimplência de clientes.

Mais sobre o tema - reportagem do canal oficial da revista Istoé sobre a recuperação da indústria:

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