quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Dívida pública permanecerá grave em 2018

Rádio Jovem Pan destaca que situação da dívida pública deverá continuar alarmante ao longo do próximo exercício, tendo atingido 74% do PIB apenas em 2017


Apesar dos esforços do governo federal para conteção de gastos, a evolução da dívida pública brasileira continua preocupando os economistas - o endividamento do Estado já compromete 74% do PIB, e não será observada qualquer melhoria significativa nesse quadro ao menos até 2018, de acordo com reportagem publicada hoje, dia 29, no site oficial da Rádio Jovem Pan. O trecho destaca que mesmo o saldo acumulado neste ano ainda é muito negativo, apesar da política que vem restringindo investimentos governamentais em grande quantidade de campos.

Conforme o veículo de comunicação, "pelo menos no mês de outubro, houve uma pequena melhoria no comportamento das contas: saíram, nesta semana, os dados do governo central, e hoje o setor público, como um todo, apresentou superávit de 4,75 bilhões de reais nesse mês. De qualquer modo, há um histórico muito negativo: o saldo acumulado neste ano é ainda muito negativo, e existe uma preocupação com a evolução da dívida pública, que atingiu 74% do PIB".

A rádio Jovem Pan destaca que, neste ano, poderá ser possível atingir a meta de déficit com alguma contenção dos gastos públicos, mas a situação no ano que vem deverá continuar grave para o país. A reportagem contou com a participação de Alexandre Chaia, diretor da Artesanal Investimentos, que afirmou que, apesar da grave situação econômica e do severo endividamento público, "a economia voltou a reagir - o que acontece e que produz o resultado favorável observado em outubro é a contenção de gastos e o aumento das receitas públicas [fomentado pelo maior aquecimento da economia]. Existe um crescimento econômico que está se mostrando superior até do que o esperado pelo governo, neste final de ano, com mais arrecadação. No ano que vem, a situação permanecerá de grande dúvida, uma vez que o desempenho da economia e das políticas de redução do endividamento dependerão muito das medidas tomadas - não sabemos se mais contenções serão efetivamente realizadas, não sabemos se o governo vai conseguir impedir os políticos de criarem benesses demais, dado que 2018 será um ano de eleições".

Veja na íntegra - reportagem da Rádio Jovem Pan sobre a dívida pública brasileira:

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