quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Bolsa bateu mais de sete recordes em 2019

Investidores nutrem grandes expectativas com recuperação da indústria e melhora no nível de emprego

A economia dá sinais claros de recuperação, e a Bolsa de Valores está refletindo este processo de forma consistente - apenas neste mês de janeiro, a B3 bateu mais de sete recordes históricos. Ações de grandes empresas relacionadas com vendas de imóveis e redes varejistas apresentaram altas expressivas.

O desempenho formidável da Bolsa pode estar relacionado com o otimismo da indústria, impulsionado pela recuperação do setor e retomada do nível de emprego. O mercado também apresenta expectativas em decorrência das promessas de liberalização econômica realizadas pelo novo governo, que também se comprometeu a privatizar estatais com desempenho catastrófico, como os Correios. A possibilidade de uma reforma mais sistemática do sistema de previdência também motiva o otimismo dos investidores brasileiros e estrangeiros.

A revista Exame afirma que a Bolsa de Valores brasileira, atualmente, é a de melhor desempenho entre todas no mundo. O mercado pode colher excelentes frutos do processo de recuperação econômica. Analistas financeiros sugerem uma composição de carteiras com mais destaque para ações e fundos que possuem a Bolsa como benchmark.

Mais sobre o tema - reportagem da Band sobre desempenho recorde da Bolsa de Valores:

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Índice de confiança da indústria está em alta

Indicador está em melhor nível desde agosto de 2018

A confiança dos investidores da indústria está em alta, de acordo com reportagem da agência de notícias estatal EBC publicada no último dia 29 - o veículo informa que o Índice de Confiança da Indústria, apurado pela FGV, está em seu melhor nível desde agosto de 2018, tendo atingido, neste mês de janeiro, mais de 98 pontos. 

O indicador dá mais uma mostra da recuperação da economia brasileira, que é beneficiada por grandes expectativas do mercado. A Bolsa de Valores brasileira operou em alta ao longo do mês, e chegou a bater mais de um recorde histórico. Há grande esperança de reformas liberalizantes por parte do novo governo, que podem impulsionar a reindustrialização e a retomada do nível de emprego e renda das famílias.

De acordo com a reportagem da EBC, o principal fator que justifica a atual onda de otimismo na indústria é a gradual melhoria no nível de emprego, que chegou a atingir mais de 12 milhões de brasileiros, ao longo da crise. 

Mais sobre o tema - reportagem da rádio Jovem Pan sobre otimismo na indústria:

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Turismo nacional está em alta

Para Ministério do Turismo, os principais destinos dos turistas brasileiros serão no país, como consequência da alta do dólar

De acordo com matéria publicada no site oficial da Radioagência Nacional no último dia 25, o Ministério do Turismo espera que ocorra, neste verão, uma alta de 3% no turismo doméstico brasileiro. O quadro deverá ser consequência da alta do dólar, influenciado também pelas incertezas econômicas e políticas no Brasil.

A reportagem destaca que, conforme a expectativa do Ministério, a região mais favorecida pelo turismo deverá ser a Sudeste, com destaque para o Rio de Janeiro e São Paulo. Bahia e Santa Catarina também deverão receber uma fração significativa dos turistas nacionais.

Mais sobre o tema - reportagem sobre expectativa de crescimento do turismo nacional em 2019:

Desemprego recuou para 11,6% até novembro

EBC informa que período de três meses até novembro se destacou na redução, mas que mercado de trabalho continua com grandes problemas


Conforme notícia disponibilizada no site oficial da empresa de notícias estatal EBC no último dia 28, houve recuo no nível de desemprego para 11,6% até o mês de novembro - o veículo informa que o país alcançou um número de trabalhadores ocupados mais alto que todos os registrados desde 2012. Apesar da melhora, a taxa de subutilização da força de trabalho e a desocupação continuam em níveis elevados, de acordo com a reportagem.

A EBC indica que, mesmo com a redução no nível de desemprego, a taxa de informalidade permanece elevada - o problema é crônico na economia brasileira, e se eleva a cada grande crise econômica. 

A reportagem da agência estatal acrescenta que houve redução de 0,5% na taxa de desocupação dos trabalhadores do país até novembro, em comparação com o trimestre terminado em agosto. O governo Temer adotou algumas medidas de flexibilização das leis trabalhistas com o intuito de promover a formalização do trabalho e novas contratações, mas as políticas atuais ainda não se mostram suficientes para resolver os problemas do mercado de trabalho brasileiro.

Mais sobre o tema - reportagem da rádio Jovem Pan sobre a redução do desemprego, disponibilizada no canal "Jovem Pan - 3 em 1" do Youtube:


segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Inflação poderá cair para 3,89% em 2018

Banco central divulgou previsão de inflação de 3,89% - dado mostra tendência de queda da inflação em 2018, na sexta redução seguida da estimativa


Conforme artigo publicado pelo veículo de comunicação estatal EBC no site Radioagência Nacional hoje, o Banco Central fez nova previsão de redução da inflação até o final de 2018. O IPCA deverá terminar o ano em 3,89% - já é a sexta vez neste ano em que a previsão para o indicador foi reduzida. A EBC também informa que há previsão para pequena melhora no PIB para o ano que vem, de 2,50 para 2,53%.

A redução da expectativa de inflação para 2018, associada com pequena melhora no PIB, ocorre em um momento em que o Índice Bovespa apresenta uma das melhores cifras neste ano. O site Infomoney sustenta que a inflação também deve permanecer relativamente baixa ao longo de 2019, em parte como consequência das atuais políticas de redução dos gastos governamentais.

Mais sobre o tema - Podcast do canal AnaspsBrasil, do Youtube, sobre a redução na expectativa da inflação para 2018:


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Ações da Apple sofrem queda de mais de 5%

Tendência foi iniciada por expectativa reduzida de lucros de um dos fornecedores da gigante da tecnologia


As ações da Apple, uma das gigantes da tecnologia, tiveram queda superior a 5% hoje, em decorrência de uma queda nas estimativas de lucros futuros de uma das fornecedoras da organização, de acordo com a agência de notícias norte-americana Fox News. A empresa Lumentum, fornecedora de dispositivos de reconhecimento facial para o Iphone - principal produto da Apple - espera lucros futuros menores, com menos inovações nos sistemas identificação presentes nos aparelhos celulares.

Segundo editorial da Fox News publicado no canal de negócios da rede de comunicação no Youtube, o mercado não espera grandes modificações nos sistemas de reconhecimento facial existentes no mercado, o que sugere uma tendência maior das grandes empresas de tecnologia, que estariam se tornando mais "prestadores de serviços de telecomunicações" do que "grandes desenvolvedoras de novas tecnologias". Esse processo de modificação no comportamento dessas grandes empresas - e, em especial, da Apple - seria impulsionado pela "comoditização" favorecida pelo crescimento de inúmeras concorrentes, com destaque para a Samsung, e pela modificação gerencial trazida pela morte de Steve Jobs. O fundador da Apple é citado pelo editorial como a grande mente criativa por trás das inovações da empresa.

Apesar do elo estabelecido pelo veículo de comunicação, o relatório com previsão de menores lucros divulgado pela Lumentum não mencionou especificamente a Apple - todavia, a empresa é responsável por 30% da receita da desenvolvedora de dispositivos de reconhecimento facial, conforme artigo de outra rede jornalística, a CNBC, também publicado hoje.

Veja na íntegra - vídeo do canal Fox Business sobre queda nos valores das ações da Apple:

Inflação deverá ser menor que o esperado

Instituições financeiras avaliam que inflação deve marcar 4,23% até o final do ano, de acordo com EBC


A redução na expectativa pode ter relação com políticas de redução de gastos promovidas pelo governo - todavia, períodos de contenção da inflação também estão associados a menores taxas de crescimento econômico. 

O artigo sugere que o crescimento econômico brasileiro até o final deste ano deve ser modesto - ficará na casa dos 1,36%, ainda muito distantes de uma cifra que indique real aquecimento e recuperação da economia brasileira, severamente afetada pela crise que teve início no começo da década de 2010.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Jovem Pan News, do Youtube, sobre a inflação no mês de outubro:

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