quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Tesla busca entrada no mercado indiano

A companhia norte-americana Tesla Motors, de Elon Musk, deverá lançar, em breve, modelos destinados aos mercados de países como a Índia e o Brasil. Na expansão para os BRICS, a Tesla também deverá inaugurar novas fábricas - incluindo uma Gigafactory na Índia - com o propósito de aumentar sua produção e vender para o grande mercado consumidor representado pelas maiores economias em desenvolvimento. Outras companhias de veículos considerados premium fizeram sucesso anteriormente na Índia, como a Harley Davidson, que obteve sucesso significativo no país asiático.

Conforme Elon Musk, os carros elétricos da Tesla devem alcançar o mercado consumidor indiano no final de 2017. Um dos modelos - o chamado Model 3 - será comercializado por um preço equivalente a U$35.000,00. O veículo será um dos mais econômicos da Tesla, e as vendas dessa variante deverão ser inauguradas no fim deste ano. O modelo de negócios da Tesla na Índia deve adotar uma abordagem diferente da escolhida para os consumidores dos Estados Unidos - na América do Norte, a proposta da Tesla é comercializar veículos luxuosos, esportivos, com o diferencial do uso da energia elétrica e da possibilidade de integração com outras criações de Musk.

Elon Musk declarou, através de seus perfis nas redes sociais, que o Model 3 também visará mercados como a África do Sul  (país integrante dos BRICS), a Nova Zelândia, a Irlanda, Singapura e o Brasil. A expansão da Tesla também incuiu a criação de outra Gigafactory, na Europa - a decisão pode oferecer potencial enorme para a companhia, que leva em consideração o poder de compra da população europeia. A conjugação de modelos econômicos e modelos esportivos luxuosos faz parte da visão de Elon Musk, que diz ter o objetivo de "mudar a matriz energética dos transportes pessoais, dos combustíveis fósseis para a eletricidade". Musk conduziu outros projetos, como a Powerwall, dentro da mesma concepção.

Por sua visão de negócios ousada e progressista e por sua notória habilidade no mundo empresarial e no desenvolvimento de novas tecnologias, Elon Musk foi escolhido para ser um dos conselheiros da nova Presidência dos Estados Unidos. Musk já foi chamado, por seu sucesso e inventividade, de "o Tony Stark da vida real".

Mais sobre o tema - assista à reportagem do canal NYOOOZ TV, do Youtube, sobre a expansão da Tesla na Índia:

RJ fechou mais de 10 mil lojas, em 2016

O Estado do Rio de Janeiro continua a sofrer as consequências da crise pela qual passa o Brasil - em 2016, mais de 11 mil lojas foram fechadas na segunda maior economia do Sudeste. Os dados foram levantados pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. O ente federativo também sofre com uma grave crise de endividamento, que afeta os pagamentos de funcionários públicos de diversas categorias, incluindo professores de universidades públicas - como a UERJ, que está em paralisação desde o ano passado - e policiais. 

Conforme o estudo sobre o fechamento de estabelecimentos comerciais, a capital do estado sozinha registrou o fechamento de mais de 4,7 mil lojas, em 2016. No mês de dezembro, 518 empresas similares tiveram suas atividades encerradas. Ao longo do ano, o aumento no número de lojas que tiveram suas portas fechadas aumentou significativamente em comparação com 2015 - a expansão do problema foi de 23,1%, o que indica que o comércio ainda poderá levar tempo até a recuperação da recessão. O desemprego no estado também se destaca como um dos piores do Brasil, que é, como um todo, ainda severamente afetado pela crise econômica.

De acordo com o veículo de comunicação estatal EBC, a situação do desemprego no Rio de Janeiro no segundo trimestre de 2016 esteve em uma taxa de 11,4%, enquanto no mesmo período do ano anterior o indicador esteve no patamar de 7,2%. A EBC informa que a situação pode se agravar com o fim dos grandes eventos internacionais, que ocorreram na região em 2014 e 2016, uma vez que há menos investimentos agora, impossibilitando a manutenção de muitos postos de trabalho e limitando investimentos, em comparação com o efeito observado nos períodos anteriores. O consumo, em geral, caiu no Rio de Janeiro, em decorrência do aumento do desemprego, da crise do endividamento e dos problemas em pagamentos de trabalhadores de muitas áreas e da limitação ou corte de investimentos. As vendas no varejo acumulam perdas de 7,8% - na comparação entre o fim de 2015 e o fim de 2016.

Veja na íntegra - reportagem da rede Record sobre a crise econômica do Rio de Janeiro:

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