segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Ações da Apple sofrem queda de mais de 5%

Tendência foi iniciada por expectativa reduzida de lucros de um dos fornecedores da gigante da tecnologia


As ações da Apple, uma das gigantes da tecnologia, tiveram queda superior a 5% hoje, em decorrência de uma queda nas estimativas de lucros futuros de uma das fornecedoras da organização, de acordo com a agência de notícias norte-americana Fox News. A empresa Lumentum, fornecedora de dispositivos de reconhecimento facial para o Iphone - principal produto da Apple - espera lucros futuros menores, com menos inovações nos sistemas identificação presentes nos aparelhos celulares.

Segundo editorial da Fox News publicado no canal de negócios da rede de comunicação no Youtube, o mercado não espera grandes modificações nos sistemas de reconhecimento facial existentes no mercado, o que sugere uma tendência maior das grandes empresas de tecnologia, que estariam se tornando mais "prestadores de serviços de telecomunicações" do que "grandes desenvolvedoras de novas tecnologias". Esse processo de modificação no comportamento dessas grandes empresas - e, em especial, da Apple - seria impulsionado pela "comoditização" favorecida pelo crescimento de inúmeras concorrentes, com destaque para a Samsung, e pela modificação gerencial trazida pela morte de Steve Jobs. O fundador da Apple é citado pelo editorial como a grande mente criativa por trás das inovações da empresa.

Apesar do elo estabelecido pelo veículo de comunicação, o relatório com previsão de menores lucros divulgado pela Lumentum não mencionou especificamente a Apple - todavia, a empresa é responsável por 30% da receita da desenvolvedora de dispositivos de reconhecimento facial, conforme artigo de outra rede jornalística, a CNBC, também publicado hoje.

Veja na íntegra - vídeo do canal Fox Business sobre queda nos valores das ações da Apple:

Inflação deverá ser menor que o esperado

Instituições financeiras avaliam que inflação deve marcar 4,23% até o final do ano, de acordo com EBC


A redução na expectativa pode ter relação com políticas de redução de gastos promovidas pelo governo - todavia, períodos de contenção da inflação também estão associados a menores taxas de crescimento econômico. 

O artigo sugere que o crescimento econômico brasileiro até o final deste ano deve ser modesto - ficará na casa dos 1,36%, ainda muito distantes de uma cifra que indique real aquecimento e recuperação da economia brasileira, severamente afetada pela crise que teve início no começo da década de 2010.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Jovem Pan News, do Youtube, sobre a inflação no mês de outubro:

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Indústria teve queda em faturamento

Faturamento da Indústria foi 1,1% pior em setembro, de acordo com CNI

De acordo com notícia veiculada ontem, dia primeiro, no site oficial da agência estatal de notícias da EBC (Agência Brasil), o setor industrial teve redução em seu faturamento no mês de setembro. A agência informa que as principais causas para a má performance da indústria brasileira foram a continuidade do desemprego elevado e a redução geral da capacidade de consumo das famílias brasileiras, que levam à ociosidade das empresas, à redução da produção e diminuição das vendas.

O dado divulgado pela EBC foi compilado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na publicação Indicadores CNI - o organismo informa que houve queda nas horas trabalhadas na produção industrial, houve quedas na utilização da capacidade instalada e houve redução no número de postos de trabalho ocupados, apesar de pequeno aumento nos salários dos trabalhadores empregados, segundo o resumo fornecido pela Confederação.

A reportagem da EBC destaca que as dificuldades financeiras das famílias brasileiras foram o principal fator a levar à redução no faturamento da indústria, mas informa que, apesar da redução registrada no 9° ano do mês, em 2018 houve recuperação do setor. A administração eleita sugere que poderá reduzir a carga tributária para as empresas e para as famílias, aumentando o poder de compra dos brasileiros que recebem até cinco salários mínimos, o que pode desempenhar papel em uma recuperação mais expressiva das indústrias no próximo ano.

Mais sobre o tema - CNI discute queda da confiança dos empresários do setor industrial em setembro, dado que pode ter influenciado na redução de uso da capacidade instalada e diminuição do faturamento:


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