domingo, 23 de julho de 2017

Quase dez mil empregos foram criados em junho

Economia brasileira registra pequena recuperação do nível de emprego no último mês do semestre - ano registra criação de 67.000 oportunidades

Conforme reportagem publicada no portal R7, no mês de junho, quase dez mil vagas de emprego com carteira assinada foram criadas, no Brasil. O número ainda é pequeno, e condiz com as expectativas de tímida recuperação da economia nacional, que deve registrar um aumento de 0,5% no Produto Interno Bruto, até o final do ano. A notícia foi disponibilizada no último dia 17.

Ainda conforme o artigo do site jornalístico, foram realizadas cerca de 1.181.000 contratações no mês, e 1.172.000 demissões, com um saldo positivo de oportunidades para a população economicamente ativa. Os dados sobre o pequeno aumento no número de empregos foram divulgados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) na última segunda-feira, através do Ministério do Trabalho. A notícia também informa que esse resultado positivo, para o mês de julho, foi o primeiro para o mesmo intervalo desde o ano de 2014. O número total de empregos criados na gradual recuperação econômica brasileira é de 67.358 oportunidades, em 2017.

A matéria também informa que, de acordo com Ronald Nogueira, ministro do trabalho, o Brasil se recupera vagarosamente da onda de desemprego porque estaria passando por uma das recessões "mais profundas da História do país". No processo de criação de novos postos de trabalho, têm destaques os setores agrícola e alguns campos da indústria de transformação.

Em coluna publicada no jornal O Estado de S. Paulo, o autor Sérgio Amad Costa afirma que alguns dos fatores que dificultam a retomada do nível de emprego anterior à crise são a instabilidade política e a complexidade observada nas leis trabalhistas brasileiras - os dois elementos afastariam investidores internacionais, que procuram segurança jurídica e econômica. O autor destaca que ao menos algumas reformas na legislação trabalhista atual poderiam contribuir para acelerar a recuperação, mas que o sistema brasileiro não indica que mudanças serão feitas nesse sentido, ao menos nos próximos meses.

Mais sobre o tema - reportagem do Jornal da Record sobre contribuição do setor agrícola para criação de empregos, no Brasil:

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Honda inicia recall por riscos com bateria

Problema pode causar chamas no motor do modelo Accord, segundo artigo 

Conforme reportagem disponibilizada hoje pelo veículo de comunicação norte-americano CNN, a Honda iniciou um programa de recall do modelo "Accord", em decorrência de problemas com baterias dos carros da empresa comercializados nos Estados Unidos. As baterias estariam apresentando falhas em sensores, que podem iniciar chamas no motor. Os sensores, conforme a companhia, não estariam "suficientemente protegidos contra umidade e detritos, e essa falha provoca o risco de curto e fogo".

Todavia, de acordo com o artigo, até o momento, não houve relatos de lesões a proprietários dos veículos em decorrência de fogo em motores. Este esforço para recall foi motivado por diversos relatos de proprietários, que reclamaram de motores de carros da Honda incendiados pelo defeito nos sensores, mas sem danos físicos aos motoristas e passageiros. O risco de fogo deve motivar a devolução de mais de dois milhões de unidades do produto, em todo o mundo. A CNN acrescenta que outro problema recente da montadora criou riscos mais diretos aos proprietários, através de mal funcionamento no sistema de airbags de alguns modelos.

A empresa assegura que iniciará a notificação dos proprietários do veículo Accord até o fim deste mês, para o recall. O veículo de comunicação acrescenta que a empresa foi atingida, recentemente, pelas consequências negativas da devolução de modelos equipados com airbags Takata, propensos a explosões, que poderiam lançar estilhaços contra pessoas que estivessem dentro do carro. Este defeito teria ocasionado a morte de ao menos doze pessoas, nos Estados Unidos. Proprietários em outras nações também teriam sofrido lesões ocasionadas pela falha no dispositivo de segurança.

Apesar do problema, a companhia continua a investir no modelo sedã, enquanto, nos Estados Unidos, suas concorrentes retomam o foco em carros SUV e caminhonetes, populares no mercado da maior potência industrial do Ocidente.

Mais sobre o tema - reportagem da CNN sobre defeito em sistema de aribags, que motivou recall anterior:

domingo, 9 de julho de 2017

IPP chinês teve aumento de 5,5%, em junho

Potência asiática vive desaceleração da economia e aumento de preços, como previsto por analistas. Cenário, todavia, ainda permite investimentos governamentais

A economia chinesa passa por um processo de desaceleração, que é acompanhado por aumento dos preços aos consumidores - conforme reportagem publicada hoje pelo veículo de comunicação norte-americano CNBC, o processo já era previsto por economistas.O índice de preços ao consumidor da China aumentou 1,5% em junho, em comparação com o mesmo período do ano passado. O índice de preços ao produtor registrou aumento de 5,5%.

Apesar do aumento na comparação anual, o processo inflacionário, conforme a CNBC, se mostrou estável em maio e junho. Os preços continuaram em trajetória de aumento, mas em ritmo ligeiramente mais lento, nos dois últimos meses do semestre. A elevação dos gastos governamentais, em infra-estrutura, no começo do ano, contribuem para o quadro de maiores custos para consumidores e firmas atuantes no país.

o artigo da CNBC indica que o quadro inflacionário ainda permite mais investimentos estatais, uma vez que o ritmo de aumento nos preços se mostra estável ou com pequena redução - o cenário favorece o crescimento do PIB chinês, em 6,5%, até o final deste ano. De acordo com a economista Betty Wang, citada pela reportagem, "no atual cenário, a trajetória de retomada de vigor da economia chinesa é orientada pela recuperação da inflação relacionada aos preços para os produtores".


A economia chinesa vive um período de desaceleração, com enfraquecimento significativo do mercado imobiliário, redução no ritmo de crescimento dos investimentos urbanos e da produção industrial. Mesmo com a diminuição na velocidade de expansão da economia, o gigante asiático ainda registra um dos aumentos mais expressivos do Produto Interno Bruto entre todas as nações.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Financial Times, do Youtube, sobre o futuro da economia chinesa:

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