quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Preços do petróleo continuam a ter quedas

Mesmo com redução de estoques nos EUA, commodity permanece em tendência de queda

O petróleo segue em tendência de queda, apesar dos estoques baixos nos Estados Unidos - a commodity já sofre a pressão do aumento da exploração do petróleo em território americano, assim como da expansão de uso de fontes de energia alternativa em setores importantes, como o abastecimento de veículos. Segundo reportagem publicada no último dia 15 pela agência Reuters, a tendência de queda nos preços continua "apesar da diminuição dos estoques, ao longo de todo o ano de 2017 - o fenômeno também é estimulado pelo aumento da produção nos Estados Unidos".

O artigo informa que os estoques "caíram pela sétima semana consecutiva, atingindo uma baixa recorde desde o ano de 2016, com 8,95 milhões de barris". A produção de gasolina, todavia, teve um aumento, nos EUA. De acordo com matéria publicada no dia 14 no site do Jornal do Brasil, no portal Terra, a valorização do dólar também contribui para a redução do valor da commodity. A Opep, de acordo com o jornal, estaria, desde o ano de 2016, tentando reverter o processo, através de uma política de redução da produção, que tem sido tornada ineficaz pela política adotada pelo novo governo dos Estados Unidos (para aumentar a produção interna).

Conforme o site oficial da Nasdaq - segunda mais importante bolsa de valores dos Estados Unidos - existe uma tendência de redução nos preços, apesar de grandes estoques do recurso ao redor do mundo. A queda deverá ocorrer por gradual diminuição na demanda pela matéria prima que ainda é a mais utilizada para a produção dos combustíveis da maior parte dos veículos em atividade. A Nasdaq destaca que mesmo a demanda por petróleo na China, que foi crescente ao longo dos últimos anos, dá sinais de estabilização.

Mais sobre o tema - matéria do canal Record News sobre os fatores que influenciam o preço do petróleo:

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Consumo impulsiona economia americana

Economia do país, que vive níveis recordes de emprego desde a crise de 2008, é acelerada por melhoria no consumo das famílias

A economia americana vive uma de suas melhores fases, desde a grande crise de 2008, um nível de emprego que alcança mais de 95% da população economicamente ativa. De acordo com reportagem veiculada no último dia 31 pelo site de notícias econômicas MercoPress, o nível de consumo médio das famílias americanas também está sendo uma ajuda significativa para a recuperação da maior potência industrial do Ocidente.

O artigo informa, sobre a retomada do crescimento nos EUA, que "o crescimento econômico dos Estados Unidos recebeu velocidade ao longo do segundo trimestre de 2017, o que sugere que pode haver um crescimento anual de 2,6%. A retomada está recebendo ajuda dos gastos dos consumidores, que se expandiram em um nível de 2,8%, o que induz empreendedores a investir em meios de produção [para acompanhar o aumento da demanda]".

Apesar do quadro positivo vivido no país, alguns dados ainda são desfavoráveis: o aumento no nível de emprego não tem sido acompanhado por elevação nos valores dos salários. Além disso, conforme a reportagem, "o crescimento registrado no primeiro trimestre foi menor do que o esperado, em 1,2%, comparado com a estimativa de 1,4%. O Fundo Monetário Internacional revisou sua avaliação para o crescimento da economia americana em 2017, de 2,3% para 2,1%".

O plano econômico do novo governo consiste em redução da carga tributária, para estimular os investimentos dentro do país, na criação de obstáculos alfandegários para companhias que queiram produzir fora dos Estados Unidos e revender dentro do mercado do maior mercado do mundo e no corte de regulamentações nos mais variados campos da produção industrial e agrícola. O mercado vê a orientação com otimismo: desde o estabelecimento do novo comando do Executivo dos Estados Unidos, a principal bolsa de valores do país registrou 50 recordes de altas históricas, conforme o site de notícias econômicas The Balance.

Mais sobre o tema - reportagem do canal EuroNews, do Youtube, sobre crescimento do PIB americano, auxiliado por expansão do consumo:

sábado, 5 de agosto de 2017

209 mil empregos foram criados nos EUA em julho

Recuperação do mercado de trabalho é significativa na indústria - expectativa é de que PIB americano cresça 2,5% em 2017

A economia americana dá sinais de forte recuperação do processo recessivo iniciado em 2008 - apenas no mês de julho, conforme notícia veiculada hoje pelo portal de notícias britânico The Guardian, cerca de 209.000 postos de trabalho foram criados. A reportagem também indica que a estimativa de empregos criados em junho havia sido subestimada - no último mês do semestre, 9.000 postos de trabalho foram criados a mais, superando expectativas de analistas econômicos, que haviam identificado geração de 222.000 oportunidades.

O artigo do portal The Guardian destaca que a maior parte das vagas foi criada em setores com remuneração menor, como os de alimentação e indústria. O setor de saúde registrou criação de 39.000 empregos. O setor industrial, seguindo a nova orientação protecionista do Executivo dos Estados Unidos, vive período positivo, com criação de 313.000 postos de trabalho. Ainda de acordo com o site jornalístico, setores com salários maiores, como o da construção civil, registraram criação de empregos menos expressiva. O veículo acrescenta que os dados sobre a geração de empregos reforçam a percepção da recuperação econômica, mas com retomada lenta do poder de compra das famílias.

O crescimento nas remunerações, nos Estados Unidos, foi de 2,5%, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o site oficial do Bureau of Economic Analysis, órgão oficial do governo dos Estados Unidos para estudos sobre a economia do país, a expectativa de crescimento atualizada do PIB, no segundo semestre de 2017, é de 2,6% - o valor do Produto Interno Bruto da maior economia do Ocidente é de U$18,57 trilhões. Entre os setores que impulsionam o renovado crescimento americano, está a indústria automobilística, que registrou produção recorde no ano passado, com a montagem de mais de 17,5 milhões de carros.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Euronews Business, do Youtube, sobre a criação de empregos nos Estados Unidos:

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Model 3 promove alta em ações da Tesla

Novo veículo, que garantirá receitas através de atualizações à companhia, é visto com otimismo por investidores

O novo carro da Tesla, o veículo Model 3, é visto por investidores como uma nova aposta de sucesso da empresa fundada por Elon Musk. De acordo com notícia veiculada hoje no site oficial da agência de notícias Reuters, a expectativa do mercado explica a presente alta nas ações da nova gigante da insdústria automobilística.

A Reuters informa que as ações da Tesla (TSLA.O) tiveram aumento de 7,2% hoje, o que "indica a confiança depositada por investidores na capacidade do CEO Elon Musk para transformar os esforços de captação de recursos para a custosa produção de seu novo produto 'de massa', o sedan Model 3, em lucros". A companhia, avaliada por analistas, em seus primeiros dias, como "inviável", já se destaca entre as maiores dos Estados Unidos.

O artigo acrescenta que a organização já teve aumento expressivo no valor de suas ações neste ano, chegando a elevação de 52%, e que a nova expectativa positiva no Model 3 "acrescenta quatro bilhões de dólares ao valor de mercado da Tesla". Conforme reportagem da CNBC disponibilizada em maio deste ano, um fator que justifica as expectativas dos investidores é o mecanismo de atualizações pagas para os sistemas do novo carro, o que poderá impulsionar as receitas da empresa de Musk.

A Tesla teve início alvejando a produção de carros elétricos de luxo, principalmente para o mercado americano e europeu. A empresa, em expansão para países como a Índia e com o lançamento de veículos destinados ao grande público, como o Model 3, busca ampliar sua atuação e cumprir o projeto de Elon Musk para a organização - de acordo com o inventor, uma das missões da companhia é "mudar a matriz energética dos transportes, em todo o mundo".


Mais sobre o tema - matéria do canal Tech Insider, do Youtube, sobre o Model 3:

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