sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

GE vende operações fora dos EUA

Companhia criada pelo inventor da lâmpada elétrica vende parte da organização, no exterior

De acordo com notícia disponibilizada ontem no site jornalístico The Wall Street Journal, a General Electric (GE) vendeu parte das operações, destinadas ao ramo de iluminação, no exterior. A negociação foi fechada com um ex-executivo da empresa, por um valor não informado, conforme o veículo de comunicação.

O Wall Street Journal informa que a venda é um dos primeiros passos da General Electric para se distanciar de seu antigo ramo de operações. O portal acrescenta que a negociação incluiu as operações do setor de iluminação da GE (GE Lighting) na Europa, Oriente Médio, África e Turquia. A compra foi realizada por uma empresa controlada por Joerg Bauer, o antigo presidente da General Electric na Hungria, país no qual as unidades destinadas ao ramo de iluminação estão localizadas.

A General Electric foi criada em 1892, por Thomas Edison, o inventor da lâmpada elétrica incandescente e do microfone. A organização foi considerada um exemplo global de gestão de sucesso durante boa parte do Século XX, e ainda é uma das maiores empresas do mundo. As práticas de gestão implementadas por um de seus CEOs, Jack Welch, que chefiou a GE entre 1981 e 2001, são estudadas como cases nas universidades de maior prestígio nos Estados Unidos. 

Mais sobre o tema - reportagem do canal Fox Business, do Youtube, sobre as dificuldades presentes da General Electric:

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Uber conquista mercado europeu de entregas

Gigantes americanas, a Uber e a Amazon poderão conquistar espaço da Delivery Hero e demais companhias de entregas de alimentos na Europa, conforme executivo

De acordo com reportagem disponibilizada no último dia 14 pela agência Reuters, a Uber e a Amazon poderão conquistar o mercado europeu de entregas de alimentos. Niklas Ostberg, empresário fundador da empresa alemã Delivery Heroes, afirmou que "espera competição da Amazon e da Uber, o que pode tornar o ano de 2018 difícil".

O executivo da Delivery Heroes afirmou que, apesar da expectativa de concorrência severa, acredita no potencial de sua empresa para disputar com as companhias americanas - Ostbert declarou que a Delivery Heroes "tem massa crítica" para dividir o mercado, mas admite que a atuação da Uber e da Amazon levará a reduções nos lucros.

Para o investidor, a logística do ramo de negócios poderá se tornar mais arriscada, uma vez que será necessário "competir mais e mais na [redução da] taxa de entrega". A Uber ficou famosa por reduzir significativamente as tarifas dos meios de transporte individuais terceirizados, como os taxis, em todos os países nos quais passou a atuar. A tendência é observada em outros mercados da chamada "sharing economy", ou "economia de compartilhamento", na qual empresas que gerenciam aplicativos acabam por levar aos consumidores serviços a preços muito mais baixos do que os praticados nos mercados tradicionais, nos quais os custos logísticos, de formalização e trabalhistas são muito maiores.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Wochit Tech sobre a atuação da empresa Uber no ramo de entrega de alimentos:

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Produção de carros aumentou 24% em janeiro

Conforme notícia disponibilizada ontem, dia 6, na agência de notícias EBC, a produção brasileira de veículos automotores cresceu 24,6% em janeiro, em comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi obtida a partir de comunicação oficial da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), disponibilizada no mesmo dia.

A EBC informa que, nos últimos 12 meses, a produção de veículos automotores cresceu um pouco mais - 24,7%. O portal acrescenta que houve pequena expansão no número de postos de trabalho no setor automobilístico: no último dezembro, havia 128,2 mil empregados, enquanto neste mês há a ocupação de 128,9 mil postos de trabalho. Todavia, em comparação com janeiro de 2017, houve aumento expressivo, de 1,7%.

A reportagem destaca que as melhorias so setor automobilístico ainda são pequenas, uma vez que ocorrem em comparação com um quadro de crise mais aguda, vivenciado no início do último ano. Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, citado no artigo, esse setor da indústria brasileira ainda está no começo da recuperação.

Mais sobre o tema - vídeo sobre aumento na produção de veículos, disponibilizado pelo canal Indústria Automotiva, do Youtube:

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

2017 foi ano de crescimento para indústria

Resultado foi o primeiro positivo em três anos

De acordo com notícia disponibilizada hoje no veículo de comunicação EBC, 2017 foi o primeiro ano, desde 2013, em que o Brasil registrou crescimento em sua indústria. A agência informa que houve crescimento acumulado de 2,5% na indústria, em comparação com 2016 - o dado foi influenciado pelo bom desempenho do setor automotivo.

A EBC informa que essa informação foi compilada pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF), realizada pelo IBGE. Ainda conforme o artigo, os quatro últimos meses de 2017 foram de crescimento expressivo - houve expansão de 4,2% no período, o que influenciou positivamente o resultado do ano.

A pesquisa do IBGE destaca, entre os principais motores do crescimento da indústria, o desempenho dos setores automotivo, extrativo, de equipamentos de informática, de produtos eletrônicos e ópticos, metalurgia, produtos alimentícios, produtos de borracha e materiais plásticos. A matéria da EBC conclui que 2017 "rompeu um período de queda na indústria brasileira".

Mais sobre o tema - reportagem da Rádio Jovem Pan sobre desempenho da indústria em 2017:

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