terça-feira, 31 de outubro de 2017

Governo arrecadará 12 bilhões em privatização

Conforme a EBC, plano de venda da estatal Eletrobras já está definido e poderá auxiliar em esforço de contenção de gastos - governo tem a intenção de obter ao menos 12 bilhões em venda da companhia

O processo de privatização das companhias estatais prossegue, e a grande companhia pública da vez é a Eletrobras - com a venda da organização, o governo pretende arrecadar cerca de 12 bilhões de reais. A Eletrobras, fundada em 1962, tem atuado de forma deficitária, ao longo dos últimos anos, e deverá ser um passo a mais na extinção das grandes companhias governamentais que geram mais prejuízos do que incrementos para os cofres públicos. Críticos afirmam que a privatização pode, todavia, prejudicar a autonomia energética do país.

Conforme matéria veiculada hoje no site oficial do veículo de comunicação EBC, os procedimentos para a privatização da gigante da energia já foram estabelecidos. O portal informa que a elaboração do plano contou com avaliações técnicas dos ministérios de Minas e Energia, do Planejamento e da Fazenda, e que o projeto deve ser encaminhado para análise por parte dos ministros, na próxima semana.

Os críticos do projeto de privatização afirmam que o setor energético é estratégico, e que uma venda mal planejada pode trazer prejuízo econômico para as reservas estatais, uma vez que a companhia pode valer mais do que o preço que efetivamente será praticado. Por outro lado, analistas favoráveis à venda da empresa governamental afirmam que a gestão da Eletrobras tem sido deficitária, com medidas sucessivas que colaboraram para a desvalorização das ações da estatal e para a perda de eficiência econômica na atuação operacional, em um setor que é de grande importância (o setor energético). A opinião favorável à privatização indica que uma gestão pautada pela eficiência econômica tenderá à otimização do serviço e à melhoria da infra-estrutura energética, ao mesmo tempo em que os gestores da empresa serão, naturalmente, forçados a zelar pela valorização de sua organização, ao contrário do que ocorre, por vezes, em uma gestão pública ou de economia mista.

Mais sobre o tema - matéria da Rádio Jovem Pan sobre a privatização da Eletrobras:

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

PIB americano cresceu, apesar de desastres

Desenvolvimento econômico dos Estados Unidos viveu crescimento em taxa de 3% no terceiro trimestre de 2017, apesar de desastres naturais


De acordo com artigo disponibilizado no site de notícias US News, a economia dos Estados Unidos teve taxa de crescimento de 3% no terceiro trimestre de 2017, mesmo durante a temporada de furacões. A produção total de bens e serviços teve aumento de 3,1% no segundo trimestre, e o crescimento entre julho e setembro contribuiu para que a sucessão de resultados positivos já seja considerada a melhor desde 2014, no país.

A reportagem destaca que o crescimento surpreendeu economistas, que imaginavam um impacto maior da temporada de furacões no desempenho da produção total dos Estados Unidos em 2017, para os meses em questão. Os analistas da situação econômica fizeram previsões de um resultado menor em ao menos 0,5%. O resultado também confirma o sucesso da nova política econômica e de redução de tributos e cortes na burocracia - as reformas foram aplicadas para ampliar os resultados do desempenho americano após a grande crise de 2008. Conforme o portal US News, o crescimento da economia teria sido, até as mudanças, "anêmico", em médias de 2,2%.

Na opinião de Paul Ashworth, chefe do instituto de estudos econômicos Capital Economics, entrevistado pelo site US News, os dados "mais sólidos do que o esperado" revelaram que os desastres naturais tiveram impacto "de pouca relevância sobre a economia americana". Os danos identificados na produção ocorreram nos setores de óleo e gás, especialmente, no Texas, e no setor agrícola, no estado da Flórida, mais próximo das regiões caribenhas onde os furacões se revelaram mais destrutivos.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Fox Business, do Youtube, sobre o crescimento econômico dos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2017:

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Índice Dow Jones bate novo recorde

Um dos principais indicadores do aquecimento da economia americana, o índice teve alta recorde, influenciada por bons resultados da Caterpillar e por promessa de reforma fiscal


Conforme notícia disponibilizada ontem, dia 24, no site oficial do veículo de comunicação norte-americano CNBC, o índice Dow Jones Industrial Average, que sugere os níveis da atividade econômica na maior potência do Ocidente, atingiu alta recorde. O resultado positivo foi influenciado pelo bom desempenho de duas gigantes da indústria dos EUA: a empresa Caterpillar, produtora de veículos pesados, principalmente para a construção civil, e a 3M, que atua nos segmentos de transporte, saúde, itens de escritório, segurança e produtos elétricos - o aquecimento da economia americana também está sendo influenciado pelos recentes cortes na carga tributária, assim como pela promessa de mais reduções nos impostos, de acordo com o portal.

Desde o início do ano, a economia dos Estados Unidos já bateu ao menos dois recordes de alta no Dow Jones Industrial Average, e está vivenciando o crescimento mais rápido dos últimos três anos, conforme a CNN Money. A atividade industrial está sendo auxiliada pela simplificação da burocracia e da carga tributária, que foram duas das principais bandeiras da administração que assumiu em 2017. O mercado de trabalho dos Estados Unidos também está sendo influenciado positivamente pelas reformas - a CNN Money informa, em matéria disponibilizada no dia 12/09, que "o país vivenciou abertura-recorde de postos de trabalho". No total, de acordo com a rede, aproximadamente 6,2 milhões de empregos foram criados, até o terceiro trimestre de 2017.

O artigo da CNBC sobre a alta recorde do Dow Jones Industrial Average acrescenta que os investidores dos Estados Unidos estão cultivando grandes expectativas sobre as novas reformas e cortes de carga tributária. O objetivo do governo é facilitar a atividade industrial e atrair novamente para os Estados Unidos as companhias que, nos últimos anos, tarnsferiram suas cadeias produtivas para países em desenvolvimento que apresentavam vantagens comparativas, quando em competição com a potência econômica. O governo também sinalizou que poderá instituir barreiras alfandegárias, especificamente, para montadoras que produzam veículos fora do território dos EUA e tentem revender no país, que possui um dos mais ativos mercados consumidores do planeta.

Mais sobre o tema - vídeo do Canal PragerU, do Youtube, sobre a relação entre a menor carga tributária e a maior eficiência econômica:


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Startup usa conceito da Airbnb em trailers

Nova empresa promove a "economia de compartilhamento" em veículos recreativos - trailers - e deve explorar o gosto tradicional dos americanos por estes modelos


Com o sucesso da Airbnb, que nasceu em 2008, o conceito de "Economia de Compartilhamento" se tornou a menina dos olhos dos empresários que buscam aproveitar oportunidades em um mercado que busca gastar menos recursos financeiros. O Airbnb revolucionou o mercado de hotelaria, assim como o Uber mudou completamente a dinâmica dos transportes individuais em muitas cidades do mundo. A empresa americana Outdoorsy (www.outdoorsy.com) quer levar a proposta da Airbnb para o mercado dos Trailers, ou veículos recreativos (RVs).

Os famosos RVs são uma paixão dos americanos há décadas - a nação continental tem milhares de famílias que viajam fazendo uso desses veículos, anualmente. A proposta da Outdoorsy é permitir que qualquer cliente possa vivenciar férias com o recurso, sem precisar, necesariamente, gastar grandes quantias para adquirir seu próprio trailer. Apesar de os RVs terem se tornado um veículo tipicamente americano, com a definição clara de um segmento do mercado automotivo dos EUA, a companhia coloca como sua visão "se tornar a líder mundial na locação dos veículos recreativos".


De acordo com reportagem publicada no veículo de comunicação norte-americano CNBC, "a Outdoorsy busca explorar o que percebe como uma tendência na locação dos RVs". O artigo informa que a empresa já tem aproximadamente 2.300 trailers listados em seu site, que vão de modelos mais simples aos luxuosos, com aluguéis que variam de U$30,00 a U$500,00 por mês. A CNBC acrescenta que, conforme pesquisa da própria startup, 12% das famílias dos Estados Unidos possuem seu próprio RV, o que indica que, ao menos no mercado da maior economia do Ocidente, haverá demanda para a proposta da Outdoorsy.

Mais sobre o tema - vídeo institucional da Outdoorsy:

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