quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Elon Musk: "haverá 'Gigafactories' na Europa e na China"

O empresário e inventor Elon Musk criador da Tesla -  maior companhia desenvolvedora de carros elétricos no mundo - anunciou que pretende abrir outras "Gigafactories" na Europa, na China e na Índia. A "Gigafactory" inicial é localizada em Nevada, nos Estados Unidos, e deverá ser a principal fábrica de baterias para produtos desenvolvidos pela Tesla - o empreendimento também deverá auxiliar outras marcas do engenheiro, como a "Solar City" e o produto "Powerwall", desenvolvido pela Tesla.

A Gigafactory original possui mais de 1.214 hectares, no Centro Industrial de Tahoe, Reno. A Tesla - companhia para a qual a imensa infraestrutura deverá ser empregada - deverá, conforme Elon Musk, passar a produzir ônibus e outros veículos coletivos, nos próximos anos. Musk destacou, em mais de uma ocasião, que um dos objetivos de suas companhias e invenções é "fazer da energia solar a principal fonte utilizada em nossa sociedade", uma vez que ele considera o uso de combustíveis fósseis um dos grandes problemas enfrentados no Século XXI. A Gigafactory deverá começar a sua produção, de baterias de íons de lítio, no próximo ano.

Uma das metas da Gigafactory de Nevada - que será apenas um dos complexos industriais estabelecidos por Musk - será o suprimento anual de baterias para ao menos 500.000 veículos por ano, a partir de 2020 (quando a maior parte da estrutura estará completa). Elon Musk também já iniciou investimentos em outras modalidades de veículos de transporte coletivo, incluindo variantes com uso de trilhos.

Boa parte da Gigafactory ainda não é exposta ao público - todavia, Musk declara o propósito de expandir a produção através de "uma fábrica na Europa, uma na China e provavelmente uma na Índia. Esses são alguns de nossos objetivos para os próximos exercicios, dada a expansão do mercado de veículos elétricos".

Mais sobre o tema - vídeo institucional da Tesla sobre a Gigafactory:

domingo, 13 de novembro de 2016

Reforma da previdência deverá ocorrer em 2017

A reforma do sistema de previdência social do Brasil deverá ocorrer no próximo ano, apesar das manifestações contrárias à proposta. A seguridade social brasilera já foi comparada a "esquemas de ponzi", em decorrência dos altos valores pagos a funcionários públicos estatutários e dos valores extremamente baixos pagos à vasta maioria dos trabalhadores - autores como Oscar Danieli apontam essas desproporcionalidades como algumas das principais causas das deseigualdades sociais  no país. Apesar dos desafios existentes, o governo assegura que não haverá perdas no que diz respeito aos "direitos adquiridos, sobre a aposentadoria".

O governo aponta que, caso não sejam feitas alterações urgentes no sistema de previdência social, "praticamente todos os recursos da união serão utilizados neste ponto". O atual governo aponta problemas no sistema de pagamentos para funcionários estatutários, mas afirma que as principais mudanças que deverão ser passadas irão influenciar nas pensões, criticadas por autores como "anacronismos". Esses pagamentos não deverão mais ser de 100% do valor do salário do funcionário público, mas de 50%.

De acordo com a equipe econômica do governo Temer, deverá ser instituída uma idade mínima para o acesso à aposentadoria - 65 anos, para todos os contribuintes. O governo, recentemente, apoiou o fim das "desaponsentações", que, caso tivessem sido mantidas, teriam, na opinião dos gestores, "causado grandes danos às finanças do Estado". O governo também ressalta que a reforma na previdência social brasileira deverá ser "dura", mas que seria necessária para assegurar a capacidade de ação do Estado.

A PEC 241, que recebe apoio do governo, também é uma medida de contenção de gastos importante - o objetivo do projeto é estipular um limite de gastos governamentais proporcional à inflação. A medida é uma das tentativas do atual governo de controle da grave crise de endividamento público, que teve início em 2014 e se intensificou em 2016.

Mais sobre "Reforma da Previdência" - programa Economia em Foco, no canal Jovem Pan, do Youtube:

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Dubai utiliza "caça-drones" em aeroportos

Para garantir a segurança de aeroportos, o governo de Dubai está empregando "caça-drones" - drones que possuem a finalidade de dissuadir pessoas que estejam pilotando os dispositivos nos espaços aéreos restritos. Em decorrência do uso civil irregular dos "gadgets", diversos vôos foram forçados à interrupção no Estado árabe, causando prejuízos significativos para companhias aéreas e transtorno para passageiros. A notícia sobre a inovação foi divulgada pela rede de comunicação norte-americana CNN, em matéria publicada hoje.

A utilização dos drones nos espaços aéreos dos aeroportos de Dubai pode acarretar em multas pesadas para civis - a proposta dos "caça-drones" é de utilizar os dispositivos das autoridades para seguir os aparelhos particulares até seus donos, e uma vez que o responsável pelo incidente seja identificado, as coordenadas do piloto são informadas à polícia. A CNN informa que "isso é uma questão importante de segurança, e, além disso, pessoas estão perdendo recursos como consequência de comportamentos irresponsáveis de alguns poucos indivíduos".

No mês de abril, em território europeu, um drone atingiu uma aeronave, em espaço aéreo do reino unido. O avião foi um Airbus A320, que pode carregar mais de duzentos passageiros - o veículo foi forçado a realizar uma aterrissagem logo após o acidente, mas não houve maiores prejuízos.. As autoridades afirmam que "é questão de tempo até que o uso irresponsável dos aparelhos de controle remoto provoque uma tragédia".

As estratégias de controle dos dispositivos em espaço aéreo controlado envolvem desde multas para usuários até a derrubada e eventual destruição do aparelho - o governo holandês já adota medidas nesse sentido. Nos Estados Unidos, outra polêmica existente é o uso dos dispositivos em sobrevoos - e eventual realização de fotos ou filmagens - em propriedades que não são do dono do aparelho.

Mais sobre o tema - reportagem da rede de televisão norte-americana NBC sobre o uso de drones em aeroportos:

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