Governo chinês pressiona montadoras para fabricação de veículos com nova matriz energética - Estado deverá instituir novas diretrizes compulsórias em 2019.
O governo da China está adotando medidas severas para a produção de carros movidos a energia elétrica - a partir de 2019, como informa o portal Deutsche Welle em artigo publicado ontem, dia 28, todas as fabricantes que tenham vendas anuais superiores a 30.000 carros deverão produzir veículos elétricos em uma cota equivalente a ao menos 10% da frota comercializada.
A decisão reforça discussão ao redor do globo sobre a necessidade de substituição da matriz energética dos chamados combustíveis fósseis (entre os subprodutos destes estão a gasolina e o diesel) pela energia elétrica. Alguns governos, incluindo da França e do Reino Unido, já indicam que adotarão pressão similar contra as montadoras. Grandes companhias, como a BMW e a Tesla, já desenvolvem carros elétricos de grande eficiência.
O veículo Deutsche Welle acrescenta que a cota de produção de elétricos deverá subir para 12% das frotas comercializadas, a partir de 2020. A decisão original do governo seria a instituição de uma cota de 8% em 2018, mas devido a pedidos das montadoras por mais tempo de adaptação às novas exigências, foi determinado que o início dos regulamentos só ocorrerá em 2019. Caso as montadoras falhem em cumprir suas cotas de produção de veículos elétricos, penalidades severas poderão ser aplicadas pelo Estado, incluindo a proibição de vendas de carros movidos a combustíveis fósseis em território chinês.
Mais sobre o tema - matéria do canal Journeyman Pictures sobre a campanha pela fabricação de carros elétricos e a nova política ambiental na China:
Nenhum comentário:
Postar um comentário