A economia dos Estados Unidos mostra que definitivamente superou as ondas de choque da grande crise de 2008 - a nação com o maior PIB do mundo registrou a criação de 235.000 postos de trabalho, apenas no segundo mês de 2017. O dado superou a expectativa dos analistas, que previam a criação de cerca de 170.000 novos empregos, em grande parte devido ao momento de otimismo nas bolsas de valores. Nas últimas semanas, os Estados Unidos também registraram as maiores altas nos indicadores de suas bolsas de valores, em toda a História. O dado é reflexo, em parte, da percepção de que grandes companhias terão mais estímulos para a produção dentro dos EUA, com o objetivo de alcançar o mercado consumidor do país - o mais pujante do mundo.
O efeito desfavorável do crescimento econômico é a expectativa de aumento na inflação, e a consequente elevação na taxa de juros pelo FED, com o intuito de manter a estabilidade econômica. A perspectiva de aumento na inflação também tem como base o aumento nos salários, já observado em cidades como Chicago, e o consequente aumento no poder de compra das famílias americanas. Nos últimos anos, apesar dos esforços do governo, boa parte da população do país ficou dependente de programas governamentais para a manutenção de sua renda e até mesmo de acesso a serviços de saúde - este dado, todavia, começou a mudar em 2017, com a gradual melhora da economia.
Para a indústria dos Estados Unidos, o momento é extremamente favorável - o governo já anunciou que irá aplicar sanções a companhias que se instalem em nações com mão de obra mais barata para revenda no mercado americano. O intuito é fomentar o aquecimento industrial dos EUA e a criação de empregos, potencializando o poder de compra do já robusto mercado consumidor da nação.
Em vídeo - criação de emprego nos EUA supera expectativas:
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