A troca do chefe do Ministério da Fazenda não acalmou os mercados - Dilma Rousseff escolheu como sucessor para o pragmático Joaquim Levy um personagem que é visto com desconfiança pelos investidores: Nelson Barbosa. O ministro é conhecido por defender as posições econômicas esposadas pelo Partido dos Trabalhadores (como o desenvolvimentisto), vistas como a causa original da crise que coloca o Brasil em recessão.
Imagem: Época |
De acordo com o site de notícias G1, o dólar está em alta de 0,44%. A economia e as finanças do Estado não vão bem: o país registrou um déficit primário de 19,567 milhões bilhões de reais, no último mês. A dívida pública do país deve aumentar significativamente até o final do ano, em decorrência dos jogos olímpicos que serão aqui sediados na metade do ano, e que ainda exigem importantes obras de infra-estrutura.
O endividamento público brasileiro tende a estimular o aumento do dólar - investidores duvidam cada vez mais da capacidade do governo de honrar suas dívidas. A demissão de Joaquim Levy - um economista que favorece a austeridade e a responsabilidade no uso dos recursos públicos - não contribui para o quadro da economia nacional. Conforme o portal de notícias G1, a demissão de Levy teria sido motivada, entre outros fatores, pela suposta sugestão de cortes no programa "Bolsa Família", que é um dos mais importantes projetos para a imagem dos governos Dilma Rousseff e Lula.
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