Conforme notícia divulgada pela agência Reuters e pela revista brasileira Exame, a China conseguiu produzir mais de 2,3 milhões de toneladas de açúcar - o dado, conforme a reportagem, é uma conquista expressiva para a economia do gigante asiático. A China já a o país com a maior produção mundial de arroz, trigo e com a segunda maior produção de milho e trigo sarraceno, mas também se destaca como a maior potência nos cultivos de tomate, cebola, alface e de frutas como a maçã e as pêras. No momento, a nação é a terceira maior produtora de açúcar - o Brasil se destaca como o maior exportador dessa commodity.
A reportagem da Reuters informa que os dados foram fornecidos pelo governo chinês, que assegura que até dezembro de 2016 "a produção de açúcar alcançou mais de 2,3 milhões de toneladas". O aumento na produção de açúcar se deu com grande contribuição da área de Guangxi, no sul da China (área próxima ao Vietnã, com clima mais quente e propício à cultura da cana). A região produtora, ainda conforme a notícia, já é responsável por aproximadamente dois terços do volume total da exportação da commodity pela potência asiática. Em relação ao ano passado, a região de Guangxi obteve um aumento de 25% na produtividade. A incidência de chuvas durante o período também favoreceu o resultado obtivo no cultivo.
O artigo acrescenta que a produção de beterraba açucareira também poderá contribuir para o aumento na produção chinesa de açúcar - o texto informa que a cultura "deve ajudar a elevar a produção para cerca de 9,5 milhões de toneladas", o que representa um aumento expressivo em relação aos últimos resultados. A agência Reuters informou, em notícia divulgada no útimo dia 18 de setembro, que a potência asiática está investindo cerca de 450 bilhões de dólares em um esforço de modernização da agricultura - o gasto não tem por fim o aumento em gêneros de exportação, mas uma política de segurança alimentar conduzida por Pequim.
As políticas de melhorias na agricultura, conforme a Reuters, possuem, entre outras metas, a melhoria nas condições de vida no campo e a redução da pobreza. O governo afirma que o objetivo é "aprimorar a eficiência da indústria agrícola e garantir melhor renda para a população que vive em áreas rurais".
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