Commodity poderá ter elevação nos preços em decorrência de diminuição na produção pela potência do Oriente Médio
Conforme notícia divulgada pela agência de notícias Reuters, os preços do petróleo poderão ter elevação significativa nos próximos meses, em decorrência de cortes na produção na Arábia Saudita - um dos maiores exportadores mundiais do recurso. A elevação nos preços deverá acompanhar a política definida pelo governo saudita para, ao longo de todo o ano de 2017, cortar o suprimento do combustível fóssil - a expectativa poderá ser efetivada mesmo com a elevação na produção de combustíveis e ampliação de uso de energias alternativas pelo governo e empresas dos Estados Unidos, mercado consumidor mais importante do Ocidente.
Já na última segunda-feira, conforme a agência Reuters, o petróleo teve uma aumenta de preços. Khalid Al-Falih, ministro da energia da Arábia Saudita, declarou, no mesmo dia, que os preços do petróleo deverão se estabilizar, após um período extendido de oferta em excesso. O ministro de Estado declarou que espera que a OPEP contribua para a manutenção da política de cortes na produção de petróleo ao longo de todo o ano de 2017, como praticado durante o primeiro semestre. A decisão poderá favorecer significativamente as economias das nações dependentes de petróleo que, como a Venezuela, enfrentaram problemas com as quedas nos preços do recurso.
Ao longo da década de 2010, as nações com economias dependentes do petróleo têm sofrido com as quedas sistemáticas no preço da commodity, principalmente em decorrência do surgimento de energias alternativas, do uso de combustíveis fósseis de outras origens e a gradual expansão do uso de fontes de energia sustentáveis, mesmo para veículos automotivos - como no caso do mercado americano, onde a principal produtora de carros elétricos já é a montadora mais valorizada.
Ainda conforme a reportagem da Reuters, o ministro Al-Falih declarou: "eu estou confiante de que nosso acordo será mantido ao longo da segunda metade do ano, de acordo com as conversas nas quais participamos com outros integrantes [da OPEP]".
Mais sobre o tema - reportagem do canal Financial Times sobre os acordos para aumentos nos preços do petróleo:
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