Os indicadores econômicos apontam para queda da inflação no Brasil - com a gradual redução no ritmo do aumento de preços, o poder de compra das famílias brasileiras poderá impulsionar a recuperação da crise, e o mercado já espera um quadro otimista para o fim de 2017. Conforme reportagem do site Valor Econômico, há projeções, atualmente, para uma redução no IPCA - indicador de preços ao consumidor - e na taxa de juros, que poderão ser confirmadas no próximo semestre.
A taxa de inflação já sofreu diminuição significativa do ano de 2015 para 2016 - 10,7% no primeiro ano e 7,2% no segundo - o fenômeno também pode ser visto como consequência da queda na atividade econômica e na redução de preços ocasionada pela retração do poder de compra das famílias vivenciada durante a crise. A redução nos preços dos aluguéis, por exemplo, indica que os inquilinos tiveram menos recursos financeiros para sustentar uma locação - o mercado, em um primeiro momento, teve de se austar à nova realidade brasileia, e este quadro conteve a pressão inflacinária. Agora, com esforços do governo para redução de gastos, a diminuição dos preços pode se tornar ainda mais visível.
O portal Valor Econômico indica que o controle da inflação poderá possibilitar uma redução nas taxas de juros, em breve. A maior estabilidade da economia e o controle dos preços são fatores que estimulam investimentos - operações menos arriscadas possibilitam taxas de juros menores. As perspectivas de crescimento econômico da economia brasileira, conforme o site, ainda são ruins: o país deverá vivenciar um modesto crescimento de 0,47% em 2017, e uma situação um pouco melhor em 2018, com crescimento em nível superior aos 2%.
Conforme reportagem do portal Terra, todavia, o setor imobiliário poderá vivenciar uma situação melhor do que os demais - o revigoramento do mercado consumidor possibilita, mais uma vez, a elevação dos preços de aluguéis. O aumento do teto para compra de imóveis através do FGTS é uma medida que terá impacto positivo.
Mais sobre o tema - Reportagem da Rádio Jovem Pan sobre a redução dos índices de inflação:
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