De acordo com matéria publicada pelo site da revista Exame, a produção da montadora japonesa Nissan caiu 38,2% no Brasil, no final de 2016. A empresa também registrou queda em 2014, ainda que menos expreessiva: a redução foi de 0,9%. Conforme o veículo de comunicação, a companhia produziu 8.382 carros no último trimestre de 2016, número 38,2% menor, em comparação com os 13.562 veículos feitos no período anterior.
Imagem: Autojunction |
A Nissan sofre mais do que todas as outras empresas do ramo automobilístico no Brasil - o setor está em queda, bem como outras indústrias, em território nacional - a média do encolhimento da indústria, como um todo, foi de 8%, em 2016, e as indústrias automotivas estão registrando diminuição de 25,9% em média. O setor de máquinas e equipamentos também teve queda significativa: 14,6%.
As empresas brasileiras estão sendo severamente afetadas pela recessão, mas outros países da América Latina também registram retração na economia, no início de 2016: México, Venezuela e Colômbia estão entre eles, em parte graças à queda nos preços internacionais do petróleo. A agência avaliadora de risco de crédito Standard & Poors estimou que o continente permanecerá em recessão, ao longo de 2016.
Apesar da diminuição da produção, a Nissan, conforme a revista Exame, conseguiu promover aumentos nos lucros: a companhia teria obtido um aumento de 25% nas receitas, em comparação com o ano anterior. A empresa também visa alcançar o mercado nacional através de utilitários, mais baratos, como o modelo "Kicks". Fora do Brasil, a Nissan está tendo grande sucesso em aliança com a montadora francesa Renault: a parceria já comemorou o lançamento de seu milionésimo veículo, a partir de fábrica na Índia, segundo o portal de notícias Economic Times.
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