segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Inflação e juros poderão ser reduzidos em 2017

De acordo com o Relatório Focus, publicado pelo Banco Central do Brasil, a inflação nacional deverá diminuir em 2017 - o comportamento deverá seguir o padrão observado no fim deste ano. Analistas apontam como as principais causas para a desaceleração no aumento dos preços a já grave situação da economia, com redução do consumo, e as políticas de controle de gastos e endividamento colocadas em prática pelo governo. Conforme o portal IG, o crescimento da economia brasileira, no próximo ano, deve ser pouco superior a 0,5% - dado melhor do que o de retração, observado em 2016.

O relativo controle da inflação, agora em patamares considerados metas do governo, permitirá a redução da taxa de juros, no ano que vem - os juros representam o "preço do dinheiro", ou a remuneração conferida a instituições que fazem empréstimos. O valor da taxa tende a ser maior em situações de desestabilização da economia, quando investidores consideram que investir em um determinado mercado pode ser uma escolha arriscada - como no caso do Brasil, que foi rebaixado recentemente nas avaliações de diversas agências que mensuram o risco de crédito de grandes economias. A taxa Selic, em 2017, deverá cair para 10,5%, o que sinaliza maior confiança para investidores no mercado nacional.

Para o governo, a melhora dos indicadores deve exigir o estímulo ao crédito, para que ocorra um novo aquecimento da atividade econômica. A administração deverá, nos próximos meses, tomar mais medidas com o objetivo de impulsionar o consumo, que foi, ao longo da última década, um dos principais motores do crescimento brasileiro. O maior crédito favorece a produção, que, no momento, é uma das prioridades nacionais, tendo em vista que a indústria brasileira sofreu de forma importante ao longo da crise.

Apesar da melhora nas expectativas, o governo brasileiro continua lutando contra a crise do endividamento, que aflige severamente estados como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul. Nos próximos meses, a atual administração deverá implementar punições contra gestores que não façam boa gestão dos recursos públicos - a diretriz também tem o obetivo de atrair investidores para o mercado brasileiro, através da maior confiança.

Mais sobre o tema - reportagem da rádio Jovem Pan sobre a melhora nas expectativas sobre a inflação:


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Disney espera menos lucro para novo "Star Wars"

A gigante do entretenimento norte-americana proprietária da franquia Star Wars espera lucros menores para o novo filme da saga - de acordo com o site de notícias The Verge, a sequência Star Wars - Rogue One deverá ter desempenho muito menos impressionante do que The Force Awakens. O último filme conseguiu grande público e resenhas favoráveis, mas o novo título já sofreu críticas severas em decorrência da profusão de películas lançadas, em um tempo relativamente pequena, pela Disney.

O site The Verge informa que a Disney considerou "The Force Awakens um sucesso que impressionou favoravelmente a audiência e um fenômeno cultural. A empresa não espera repetir o feito com o mais recente lançamento". Bob Iger, CEO da Disney, disse: "não esperamos que Rogue One alcance o mesmo nível de sucesso que The Force Awakens, mas o interesse do público na franquia continua alto", o que revelaria que a iniciativa deverá trazer bons resultados. O veículo de comunicação também informa que modificações foram feitas na película, que podem amenizar o tom da narrativa, para que o lançamento se adeque à visão da Disney sobre a série.

Conforme o editorial do portal, uma "união de fatos positivos" permitiu que Star Wars: The Force Awakens fizesse grande sucesso, tornando-se o filme de maior sucesso de bilheteria da História dos Estados Unidos - apesar da diferença de proporções, o novo filme poderá ter sucesso, graças ao retorno de um dos personagens mais clássicos da saga, o vilão Darth Vader. No filme anterior, conforme o veículo de comunicação, a presença do ator Harrisson Ford foi considerada uma grande vantagem, que atraiu parte do público que admirava os primeiros filmes da narrativa.

Star Wars - Rogue One será um offshoot da saga principal, sobre Anakin e Luke Skywalker. O novo filme abordará aventuras de uma personagem à parte, ainda durante os eventos dos três primeiros filmes lançados por George Lucas. A Disney, detendora dos direitos para a produção da saga, deverá lançar novos filmes da franquia nos próximos anos.

Mais sobre Star Wars - trailer oficial de Rogue One:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Venezuela imprime nota de 20.000 bolívares

Conforme informação publicada pela agência de notícias norte-americana CNN, o governo da Venezuela passou a imprimir notas de 20.000 bolívares, em decorrência da grave inflação que afeta a economia do país. A Venezuela passa por uma crise econômica severa, estimulada pelas medidas de controle na produção estabelecidas pelo governo e por aumentos descontrolados nos gastos públicos. A nação possui a economia considerada a mais instável da América Latina.

De acordo com a CNN, o governo socialista "passou a imprimir notas de 20.000 bolívares depois que a hiperinflação transformou o papel-moeda corrente em 'notas sem valor'. O fenômeno da inflação extrema faz com que seja difícil comprar qualquer coisa até mesmo com 100 bolívares - a soma, após o agravamento da situação econômica, passou a valer aproximadamente 15 centavos de um dólar americano". A CNN acrescenta que "o fenômeno da inflação muito acelerada obriga os cidadãos venezuelanos a carregarem dinheiro em sacolas, ao invés de carteiras", por motivo do grande volume de bolívares necessários para realizar até mesmo uma compra pequena.

Como exemplos do problema pelo qual os venezuelanos passam, a reportagem cita a compra de calças: "agora, para este produto, é necessário gastar 40.000 bolívares, o que, atualmente, significa ser forçado a carregar 400 notas de cem bolívares". O dado foi exposto por Luis Oliveros, que é professor de Economia da Universidade Metropolitana de Caracas. Fenômenos semelhantes foram registrados da Hungria, na segunda metade do Século XX, na Alemanha, após a primeira guerra mundial, e no Brasil, no final do século passado. A matéria informa que até o final de 2016, a inflação deverá alcançar os 500%, e, em 2017, 1.660%.

Além da grave inflação, a Venezuela passa por uma crise de abastecimento de proporções catastróficas - como medida de racionamento, o regime socialista tenta impor cotas semanais de consumo de bens de consumo básicos para cada família. Alimentos como o arroz, pães e até mesmo óleo de cozinha só podem ser comprados em quantidades pré-estabelecidas pelo governo de Nicolás Maduro. Outros bens essenciais, como o papel higiênico, também estão em falta na nação que segue o "socialismo bolivariano". O regime fundado por Hugo Chávez tentou estabelecer políticas agrícolas com a finalidade de aprimorar o fornecimento de alimentos, como campanhas de criação de fazendas estatais, mas os projetos não conseguiram atenuar a crise alimentar. Neste ano, a ONG Anistia Internacional emitiu comunicado denunciando o governo venezuelano pelo uso de trabalhos forçados, instituidos para a maior parte da população com o intuito de amenizar a catástrofe econômica.

Em vídeo - organização Human Rights Watch denuncia crise alimentar na Venezuela:



Mais sobre o tema - Venezuela institui regime de trabalhos forçados para conter crise alimentar:

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Odebrecht pagará R$6,7 bilhões por escândalos

A construtora Odebrecht pagará R$6,7 bilhões em acordo de leniência, ao longo de 23 anos, para compensar os desvios nos quais a companhia se envolveu nos esquemas de corrupção investigados pela Lava Jato. A empresa também emitiu nota como forma de pedido de desculpas pelas condutas ilícitas nas quais atuou - a organização foi acusada de obter favorecimento ilegal através de políticos que atuavam como lobistas, dentro do Poder Executivo. Outras grandes construtoras de envolveram nos esquemas - alguns deles, como a entrega de imóveis a importantes lideranças políticas, ganharam notoriedade nacional: os exemplos mais citados foram o apartamento triplex, no litoral de São Paulo, e o sítio no município de Atibaia, no interior paulista.

A Odebrecht, através de acionistas e executivos, assinou, nesta semana, o acordo de leniência com o Ministério Público que deverá entregar a quantidade expressiva de recursos aos cofres públicos. A companhia ressaltou que pede desculpas pelo escândalo: através de suas comunicações oficiais, a organização reconhece que "participou de práticas impróprias em sua atividade empresarial". A construtora acrescentou que "foi um grande erro, umaa violação de nossos próprios princípios, uma agressão a valores consagrados de honestidade e ética. Não admitiremos que isso se repita".

Em 2012, conforme a revista Exame, a Odebrecht foi considerada uma das maiores empregadoras do Brasil. A companhia também foi considerada uma das maiores do setor privado - atualmente, a maior empresa do Brasil, em valor de mercado, é o banco Itaú. A organização, assim como as demais consrutoras de grandes proporções, se beneficiou enormemente da expansão do mercado de construção civil, ao longo da década de 2000 e dos primeiros anos da década de 2010. Em 2015, as ações da gigante da construção sofreram desvalorizações importantes, em decorrência dos problemas que levaram aos atuais pedidos de desculpa, e hoje a companhia se esforça para melhorar sua imagem perante o público nacional. Todavia, a empresa continua sendo uma das maiores do setor privado no Brasil, e também possui grande atuação em outros países.

Até junho de 2016, a Operação Lava Jato conseguiu devolver cinco bilhões de reais aos cofres públicos. Com a efetivação do atual acordo, a quantia-recorde praticamente irá dobrar os recursos somados ao patrimônio do Estado brasileiro pela força-tarefa, o que poderá, ao longo dos próximos anos, ajudar a diminuir o impacto da  crise de endividamento.

Sobre o tema - Rádio Jovem Pan discute acordo com pagamento-recorde:

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Elon Musk: "haverá 'Gigafactories' na Europa e na China"

O empresário e inventor Elon Musk criador da Tesla -  maior companhia desenvolvedora de carros elétricos no mundo - anunciou que pretende abrir outras "Gigafactories" na Europa, na China e na Índia. A "Gigafactory" inicial é localizada em Nevada, nos Estados Unidos, e deverá ser a principal fábrica de baterias para produtos desenvolvidos pela Tesla - o empreendimento também deverá auxiliar outras marcas do engenheiro, como a "Solar City" e o produto "Powerwall", desenvolvido pela Tesla.

A Gigafactory original possui mais de 1.214 hectares, no Centro Industrial de Tahoe, Reno. A Tesla - companhia para a qual a imensa infraestrutura deverá ser empregada - deverá, conforme Elon Musk, passar a produzir ônibus e outros veículos coletivos, nos próximos anos. Musk destacou, em mais de uma ocasião, que um dos objetivos de suas companhias e invenções é "fazer da energia solar a principal fonte utilizada em nossa sociedade", uma vez que ele considera o uso de combustíveis fósseis um dos grandes problemas enfrentados no Século XXI. A Gigafactory deverá começar a sua produção, de baterias de íons de lítio, no próximo ano.

Uma das metas da Gigafactory de Nevada - que será apenas um dos complexos industriais estabelecidos por Musk - será o suprimento anual de baterias para ao menos 500.000 veículos por ano, a partir de 2020 (quando a maior parte da estrutura estará completa). Elon Musk também já iniciou investimentos em outras modalidades de veículos de transporte coletivo, incluindo variantes com uso de trilhos.

Boa parte da Gigafactory ainda não é exposta ao público - todavia, Musk declara o propósito de expandir a produção através de "uma fábrica na Europa, uma na China e provavelmente uma na Índia. Esses são alguns de nossos objetivos para os próximos exercicios, dada a expansão do mercado de veículos elétricos".

Mais sobre o tema - vídeo institucional da Tesla sobre a Gigafactory:

domingo, 13 de novembro de 2016

Reforma da previdência deverá ocorrer em 2017

A reforma do sistema de previdência social do Brasil deverá ocorrer no próximo ano, apesar das manifestações contrárias à proposta. A seguridade social brasilera já foi comparada a "esquemas de ponzi", em decorrência dos altos valores pagos a funcionários públicos estatutários e dos valores extremamente baixos pagos à vasta maioria dos trabalhadores - autores como Oscar Danieli apontam essas desproporcionalidades como algumas das principais causas das deseigualdades sociais  no país. Apesar dos desafios existentes, o governo assegura que não haverá perdas no que diz respeito aos "direitos adquiridos, sobre a aposentadoria".

O governo aponta que, caso não sejam feitas alterações urgentes no sistema de previdência social, "praticamente todos os recursos da união serão utilizados neste ponto". O atual governo aponta problemas no sistema de pagamentos para funcionários estatutários, mas afirma que as principais mudanças que deverão ser passadas irão influenciar nas pensões, criticadas por autores como "anacronismos". Esses pagamentos não deverão mais ser de 100% do valor do salário do funcionário público, mas de 50%.

De acordo com a equipe econômica do governo Temer, deverá ser instituída uma idade mínima para o acesso à aposentadoria - 65 anos, para todos os contribuintes. O governo, recentemente, apoiou o fim das "desaponsentações", que, caso tivessem sido mantidas, teriam, na opinião dos gestores, "causado grandes danos às finanças do Estado". O governo também ressalta que a reforma na previdência social brasileira deverá ser "dura", mas que seria necessária para assegurar a capacidade de ação do Estado.

A PEC 241, que recebe apoio do governo, também é uma medida de contenção de gastos importante - o objetivo do projeto é estipular um limite de gastos governamentais proporcional à inflação. A medida é uma das tentativas do atual governo de controle da grave crise de endividamento público, que teve início em 2014 e se intensificou em 2016.

Mais sobre "Reforma da Previdência" - programa Economia em Foco, no canal Jovem Pan, do Youtube:

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Dubai utiliza "caça-drones" em aeroportos

Para garantir a segurança de aeroportos, o governo de Dubai está empregando "caça-drones" - drones que possuem a finalidade de dissuadir pessoas que estejam pilotando os dispositivos nos espaços aéreos restritos. Em decorrência do uso civil irregular dos "gadgets", diversos vôos foram forçados à interrupção no Estado árabe, causando prejuízos significativos para companhias aéreas e transtorno para passageiros. A notícia sobre a inovação foi divulgada pela rede de comunicação norte-americana CNN, em matéria publicada hoje.

A utilização dos drones nos espaços aéreos dos aeroportos de Dubai pode acarretar em multas pesadas para civis - a proposta dos "caça-drones" é de utilizar os dispositivos das autoridades para seguir os aparelhos particulares até seus donos, e uma vez que o responsável pelo incidente seja identificado, as coordenadas do piloto são informadas à polícia. A CNN informa que "isso é uma questão importante de segurança, e, além disso, pessoas estão perdendo recursos como consequência de comportamentos irresponsáveis de alguns poucos indivíduos".

No mês de abril, em território europeu, um drone atingiu uma aeronave, em espaço aéreo do reino unido. O avião foi um Airbus A320, que pode carregar mais de duzentos passageiros - o veículo foi forçado a realizar uma aterrissagem logo após o acidente, mas não houve maiores prejuízos.. As autoridades afirmam que "é questão de tempo até que o uso irresponsável dos aparelhos de controle remoto provoque uma tragédia".

As estratégias de controle dos dispositivos em espaço aéreo controlado envolvem desde multas para usuários até a derrubada e eventual destruição do aparelho - o governo holandês já adota medidas nesse sentido. Nos Estados Unidos, outra polêmica existente é o uso dos dispositivos em sobrevoos - e eventual realização de fotos ou filmagens - em propriedades que não são do dono do aparelho.

Mais sobre o tema - reportagem da rede de televisão norte-americana NBC sobre o uso de drones em aeroportos:

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ações da Apple seguem tendência de queda

Conforme a rede britânica de comunicação BBC, as ações da gigante tecnologia, Apple, estão em queda, e levam, hoje, tendência de desvalorização à Bolsa de Valores de Nova Iorque. De acordo com o veículo, as ações tiveram queda de quase 4%.

A tendência à desvalorização e à redução de lucros é novidade para a empresa - segundo a BBC, é a primeira vez, desde 2001, que a Apple registra redução em seus lucros anuais. Também foi registrada desvalorização na Boeing, uma das maiores companhias de aviação do mundo - a queda nos valores da empresa do setor aeroespacial foi de 1,4%.

Em decorrência das quedas nas vendas de seu principal produto, o Iphone, a Apple tem buscado dar maior ênfase a seus serviços e à AppStore - produtos desligados do foco tradicional da companhia, que foi, ao longo de décadas, o desenvolvimento de hardwares de alto desempenho e com grande aceitação pelo público como os de maior qualidade. A ascensão de concorrentes como a Samsung, no mercado de telefones celulares, e da Android, na produção de softwares para aparelhos portáteis, trouxe desafio importante à gigante da tecnologia. A empresa também perdeu parte de seu impulso criativo com a morte do "mentor" e mais importante CEO de sua história, Steve Jobs, considerado o empresário mais inovador do segmento.

A nova abordagem da Apple é similar à mudança feita pela IBM - a companhia, notória, no princípio, pela produção de hardwares de alta qualidade, passou a investir mais recursos em serviços. As quedas de vendas da companhia criada por Jobs podem indicar o início de um novo caminho, diante de desafios trazidos por concorrentes que buscam, com cada vez mais sucesso, disputar os clientes que eram considerados quase um "nicho" da empresa, considerada sinônimo de desenvolvedora de produtos de luxo para consumidores inovadores e atraídos por tecnologia de ponta.

Confira na íntegra - reportagem sobre questões que afetam os lucros da Apple, pela rede de televisão americana CBS:

sábado, 8 de outubro de 2016

EUA criam 156.000 empregos, em setembro

A economia dos Estados Unidos continua a cerscer, demonstrando recuperação plena da crise de 2008, que levou o país a uma das mais graves recessões da História. A nação criou mais de 150.000 empregos, no mês de setembro, conforme a agência de comunicação britânica BBC. Apesar da expansão significativa do número de empregados, o crescimento foi menor do que o esperado - analistas estimavam um aumento para mais 167.000 postos de trabalho ocupados.

Os Estados Unidos estão sendo beneficiados pela queda internacional nos preços dos combustíveis fósseis, em decorrência das tecnologias de uso do xisto betuminoso (combustível existente em grandes volumes no território americano) e da superação da crise de 2008, fomentada pelos títulos subprime, de alto risco. Os dados referentes à economia dos EUA mostram a expansão do consumo, dos investimentos no próprio país e uma redução tímida dos investimentos de americanos fora do país. Ao mesmo tempo, as economias de outros países sofrem com recessões - como no caso da América Latina, prejudicada pela queda nos preços do petróleo - ou com desconfiança de investidores, que é o que ocorre na China, onde suspeita-se da estabilidade para os próximos anos.

O governo americano divulgou dados que indicam mais contratações nos setores de serviços e saúde. Apesar do aumento no número de postos de trabalho ocupados, o crescimento está abaixo do registrado no ano passado, quando foram criados, em média, 229.000 empregos por mês. A cotação do dólar também refletiu o cenário positivo da economia dos Estados Unidos - a moeda retoma, gradualmente, os patamares atingidos antes da grande crise.

Conforme a análise da BBC, "apesar de o crescimento no número de postos de trabalho ocupados ter sido menor em 2016 do que foi em 2015, o resultado é bastante satisfatório e mostra que eventuais problemas econômicos estão sendo compensados com a criação de novos postos de trabalho e com o consequente crescimento no nível de renda das famílias americanas. Em geral, pode-se dizer que esses dados são bons para o país, e que a gradual expansão nos níveis de emprego criará reflexos nos relatórios sobre o crescimento da economia". No entendimento do veículo jornalístico britânico, o país também poderá registrar menores taxas de juros durante esse ano, uma vez que a economia parece mais estável e mais atrante para os investidores.

Mais sobre o tema - agência de notícias AFP discute crescimento da economia americana:

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Governo controla despesas, em meio à crise

Como consequência da crise econômica e em coro com a política de ajuste fiscal, o Estado brasileiro está realizando menos investimentos - a revista Exame informa que os investimentos federais já acumulam queda de 14,2% em 2016. A previsão é de que os cortes de gastos sejam ainda maiores, e não apenas nos custos de infra-estrutura - já são discutidas leis de demissões de funcionários públicos, incluindo planos de afastamento voluntário, que deverão visar principalmente os ocupantes de cargos mais bem-remunerados. A revista aponta que a redução dos gastos com equipamentos e obras chegou a um patamar superior a dois bilhões de reais, em comparação entre os perídos de janeiro a agosto de 2015 e janeiro a agosto de 2016.

Mesmo o PAC - um dos principais projetos do governo, que inclui obras de infra-estrutura agrícola, habitação e transporte urbano - registrou corte de gastos, em volume expressivo. A redução do investimento nesse programa foi superior a 16%. O programa habitacional "minha casa, minha vida" também foi reduzido de forma significativa. No funcionalismo público (área na qual profissionais demonstram grande apreensão com a crise econômica e com as perpectivas de emprego no futuro próximo), o projeto atual do governo é incentivar demissões voluntárias, para reduzir a folha de pagamento dos ocupantes dos altos cargos da administração estatal - esse sistema, todavia, deverá oferecer indenizações grandes para os interessados, o que pode atrair funcionários que já estão próximos da aposentadoria.

A atual condução do ajuste fiscal provocou alívio nos investidores do país, o que levou a uma queda no valor do dólar. A mudança na Presidência também favoreceu a tendência - ao longo do processo visto nos últimos meses, a moeda americana tendeu a cair em valor a cada vitória da oposição. O esforço do governo para contenção de gastos tem por fim possibiliar que o Brasil gaste menos recursos do que arrecada, o que pode fazer com que os investidores tenham mais confiança na capacidade do Estado brasileiro de honrar dívidas e, em última análise, acabar com a crise do endividamento.

Em abril deste ano, o governo á havia decidido pela redução de 27,1% dos gastos do PAC. A decisão possibilitaria uma redução superior a sete bilhões de reais nos custos do programa, em comparação com o investimento realizado no último ano.

Mais sobre o tema - rádio Jovem Pan discute ajuste fiscal:


terça-feira, 27 de setembro de 2016

Endividamento da China assusta investidores

Conforme notícia veiculada pelo site jornalístico australiano ABC News, o endividamento chinês já está assustando investidores internacionais - o portal informa que a situação da economia do país asiático poderá se tornar grave e a China pode vivenciar uma "difícil aterrissagem", após anos de crescimento vertiginoso do PIB. Analistas também discutem a possibilidade de uma crise, abastecida pela bolha do mercado imobiliário chinês.
Imagem: www.chinaeducenter.com

Segundo o portal de notícias, "o Banco para Compensações Internacionais avisa que as proporções da dívida chinesa são muito grandes, e que o endividamento do país asiático está crescendo em um ritmo assustador. O Banco Nacional da Austrália também está preocupado com a expansão do endividamento chinês. Alan Oster, o presidente da última instituição financeira, advertiu que, caso o governo chinês não tome as medidas adequadas para controlar o endividamento, o mundo inteiro poderá passar por mais um período de instabilidade financeira".

A economia chinesa, nas últimas duas décadas, passou por um processo de acelerado crescimento. O país asiático promoveu vigorosa expansão da atividade privada, combinada com investimentos estatais. Mais de 90% das companhias do país são privadas, enquanto o governo adota medidas de desvalorização artificial da moeda para impulsionar exportações. Após a crise de 2008, todavia, a nação vivenciou uma desaceleração de seu crescimento. Ainda conforme a ABC News, "sobre o tamanho da dívida, apenas as obrigações para com bancos ingleses somam 690 bilhões de dólares, entre empréstimos e negócios".

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Boletim Focus projeta crescimento de 1,3% para 2017

O Boletim Focus - levantamento realizado pelo Banco Central do Brasil com as maiores instituições financeiras do país - prevê, para o ano de 2017, um crescimento de 1,3% da economia. O país deverá apresentar situação consideravelmente melhor do que a registrada neste ano, onde a economia tem previsão de encolher 3,20% até o fim de dezembro. A situação deverá se tornar mais atraente para os investimentos com a adoção de medidas destinadas a fomentar a confiança dos empresários e com a estabilização política do país.

O boletim Focus também apresenta uma previsão de melhorias no quadro da inflação - a estimativa é de que os preços se elevem 5,2%. O estudo realizado pelo Banco Central também aponta que o volume das exportações do Brasil também cresça com a melhoria da situação econômica, e este dado já deve ser observado em 2016 - a tendência deverá se repetir em 2017, conforme a avaliação apresentada no boletim.

Henrique Meirelles afirmou, hoje, que está otimista com o quadro econômico, e que o país deverá voltar a crescer. O ministro, todavia, afirmou que é necessária a colaboração do Congresso para que o governo sea capaz de adotar as reformas necessárias para o controle dos gastos públicos e para a contenção da crise de endividamento que afeta de forma negativa a percepção dos investidores sobre o país.

Sobre o tema - assista à reportagem do canal TVNBR sobre a previsão de crescimento da economia para 2017:

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Lufthansa suspende vôos para Venezuela

Lufthansa, a gigante alemã da aviação e uma das maiores do setor na União Europeia, cancelou os vôos para a Venezuela, em meio à grave crise econômica e política que aflige o país caribenho. A nação socialista está passando por problemas como o aumento na inflação (o maior do continente) e uma crise de abastecimento que está tornando impossível a obtenção de ítens essenciais da cesta básica.

A companhia alemã informou que irá suspender indefinidamente os vôos para a Venezuela - Andreas Bartles, porta-voz da empresa, afirmou que a decisão de deu por duas razões: a primeira é a ausência de demanda para esse percurso, e a segunda são os problemas monetários pelos quais o país está passando, que dificultam a conversão de câmbio.

De acordo com o veículo de comunicação norte-americano CNN, a falta de vôos da Lufthansa é "o menor dos problemas da Venezuela" - o país vive severas complicações no abastecimento de alimentos, itens necessários no dia a dia da população e até no suprimento de medicamentos. A Venezuela também enfrenta uma onda de manifestações populares que exigem o fim do governo socialista de Nicolás Maduro, que é acusado de perseguir opositores políticos e de empregar violência policial extrema contra participantes de protestos.

Mais sobre o tema - reportagem da Band sobre a crise na Venezuela:


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Bayer pretende comprar Monsanto por U$62 bi

Conforme reportagem publicada pela agência de notícias britânica BBC, a Bayer - uma das maiores empresas da indústria farmacêutica mundial - pretende comprar a Monsanto - gigante da indústria agrícola - por um valor de 62 bilhões de dólares. O veículo de comunicação informa que a fusão pode ser "uma excelente oportunidade para a criação de um líder da produção agrícola global". 

Na opinião de John Colley, professor da Escola de Negócios de Warwick (do Reino Unido), a decisão da companhia alemã pela aquisição foi "ousada", e não condiz com a abordagem adotada normalmente pela organização, que tende a agir de forma mais conservadora nos negócios. O especialista, segundo a BBC, destaca que a Bayer normalmente opta por fazer sua expansão assumindo riscos baixos - a Monsanto é uma empresa que sofre ataques à sua marca, em decorrência do uso de produtos transgênicos, severamente criticados por movimentos e organizações não-governamentais ambientalistas.

Colley acredita que a oferta da soma significativa de capital para a aquisição foi uma estratégia da Bayer para "cercar" os principais responsáveis pela administração da companhia - agora, os líderes da Monsanto estariam com "pouco espaço para manobras". A empresa alemã conseguiu, com sua oferta, superar o maior lance já feito por qualquer organização do país em uma aquisição: o valor que mais se aproximou do atual foi a oferta da Daimler para a aquisição da Chrysler, em 1998, pelo preço de 38,6 bilhões de libras esterlinas (aproximadamente 55 bilhões de dólares).

De acordo com o portal G1, os executivos da Bayer enfatizaram, entre as razões para a compra, a possibilidade da criação de "uma empresa líder no setor agrícola, com grande potencial para inovação e para criar valor para as comunidades nas quais iremos atuar".

Assista à reportagem do canal AgriBusiness Global Update, do Youtube, sobre a oferta da Bayer:

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Recuperação da economia é maior desafio de Temer

Nas primeiras semanas de governo, o presidente Michel Temer enfrenta um desafio de proporções significativas - recuperar a economia brasileira, que passa por um quadro de inflação acelerada, desemprego de mais de 11 milhões de cidadãos e retração da indústria e da atividade econônica em geral. Na opinião da maioria dos analistas, a retirada do país da crise será a principal tarefa da nova administração.

Entre suas primeiras medidas, o sucessor de Dilma Rousseff tomou como objetivo a contenção de gastos públicos e a estruturação de uma equipe capaz de realizar os cortes necessários, com eficiência. A escolha de Henrique Meirelles para a chefia do Ministério da Fazenda foi bem recebida pelo mercado e pela maior parte da mídia - o antigo gestor do Banco Central é visto como favorável a uma agenda similar à de Joaquim Levy, que foi duramente criticado pela militância da presidência petista. Ao mesmo tempo, a nomeação de Maria Silvia Bastos Marques para o comando do BNDES foi qualificada como "um grande acerto" - a economista é apontada como "extremamente competente" e "a mulher poderosa do governo Temer". Marques foi responsável por auxiliar, com resultados notáveis, a prefeitura do Rio de Janeiro em contenção de gastos e ajustes nas finanças, entre os anos de 1993 e 1996.

Michel Temer também sinaliza modificações na equipe ministerial, e já anunciou a extinção de ao menos nove ministérios, incluindo o Ministério da Cultura. A medida, criticada pela maior parte da esquerda brasileira, possibilitará o fim de grande volume de cargos comissionados, que são vistos como uma das principais despesas desnecessárias do Estado brasileiro, e como uma das principais ferramentas empregadas em esquemas de corrupção e contratação de "funcionários fantasmas".

Assista à reportagem da TV Canção Nova sobre os desafios de Michel Temer na restauração da economia brasileira:


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Atividade econômica está em expansão nos Estados Unidos

Salários estão aumentando, seguindo melhorias registradas no país

Conforme artigo publicado hoje pela agência de notícias Reuters, a atividade econômica dos Estados Unidos está em expansão - diversas regiões do país estão registrando aumentos nos salários dos trabalhadores. Ainda de acordo com a Reuters, os baixos níveis de desemprego e a melhoria dos indicadores econômicos permitem afirmar que os salários continuaram a subir.

A agência informa que, como consequência da situação positiva, o FED poderá reduzir as taxas de juros, caso os Estados Unidos não sejam gravemente afetados pela economia global - a desaceleração da economia chinesa está provocando apreensão de investidores da Europa e do Japão, por exemplo, que estão passando por momento pior do que o país norte-americano.

Apesar do bom momento pelo qual os Estados Unidos estão passando, a nação não registrou ainda aumento significativo no consumo. Em Boston, os principais empregos favorecidos pelo aumento nos salários foram as vagas em Tecnologia da Informação, em Engenharia Civil e na indústria manufatureira.

Confira matéria da Euronews que aborda o crescimento da economia americana em 2015 e no início de 2016:

terça-feira, 12 de abril de 2016

FMI prevê menor crescimento para a economia global

Conforme a agência de notícias britânica BBC, o Fundo Monetário Internacional diminui a previsão de crescimento da economia global para os anos de 2016 e 2017 - a expectativa inicial era de um aumento de 3,6% para o próximo ano e de 3,4% para este: na revisão, os valores foram estabelecidos para 3,5% em 2017 e 3,2% até o final do próximo semestre.

A previsão também foi influenciada pelo impacto da redução dos preços de petróleo na maioria dos países, que afetou gravemente a economia de países americanos como o México, a Colômbia, a Venezuela e o Brasil. Conforme o analista Maurice Dobstfeld, um dos principais especialistas do FMI, o crescimento previsto para os dois anos é "cada vez mais desanimador". A redução na expectativa de crescimento global reflete, para o economista, uma "desaceleração nas economias de muitos países, em grande variedade de setores".

Apenas no ano de 2016, esta já é a segunda vez em que a organização internacional realiza uma modificação da expectativa de crescimento para um valor menor, conforme a BBC. O país mais afetado, em especial pelos problemas com o setor petrolífero, foi a Nigéria, mas o Brasil e a Rússia também estão sofrendo as consequências desse processo, de acordo com a avaliação da agência de notícias.

A TV Brasil também divulgou reportagem sobre a redução: confira na íntegra a matéria, disponível no Youtube:

terça-feira, 29 de março de 2016

Empresa SunEdison está à beira da falência

A companhia de energia solar SunEdison Inc, dos Estados Unidos, está à beira da bancarrota - após uma estratégia agressiva de aquisições, as ações da organização tiveram quedas de valores em porcentagens de até 60%, conforme a agência de notícias Reuters. A empresa, chefiada por Ahmad Chatila, já foi considerada uma das pioneiras em tecnologias de energia sustentável, e desenvolveu usinas de energia solar e eólica.
Usina da SunEdison: companhia corre risco de falência por
grande endividamento
Imagem: Reuters

Conforme a agência Reuters, a SunEdison já acumula dívidas superiores a doze bilhões de dólares, e está passando por "risco substancial de falência". A quebra da companhia seria uma das maiores registradas entre empresas não-associadas diretamente ao setor financeiro. Além do risco iminente de bancarrota, a empresa terá de lidar com problemas com a justiça - o jornal norte-americano Wall Street Journal publicou, na última segunda-feira, que a companhia está sendo investigada por por divulgar informações errôneas a respeito de sua posição de caixa.

Ainda segundo o Wall Street Journal, a investigação por parte da Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos está sendo conduzida porque a empresa teria "mentido a respeito de sua posição de liquidez" - a administração da SunEdison também teria, intencionalmente, atrasado relatórios sobre seu desempenho desempenho financeiro.

segunda-feira, 28 de março de 2016

"Batman v Superman" lucrou US$ 424 milhões na estreia

"Batman v Superman", um dos filmes mais esperados do ano, baseado na história homônima da DC Comics, conseguiu, conforme a rede de comunicação britânica BBC, um lucro global de 424 milhões de dólares, apenas em sua estreia - o valor já é considerado o quarto maior já alcançado pelo cinema. O resultado positivo foi conquistado apesar das resenhas severas publicadas contra a obra.

Na Inglaterra, o filme também alcançou um recorde para esta época do ano, enquanto nos Estados Unidos, o lucro é considerado o sexto maior da História. A crítica atacou a grande quantidade de efeitos especiais com "CGI" empregados no trabalho - os efeitos de computação gráfica são considerados como uma das marcas dos filmes do diretor Zack Snyder, que adota um estilo significativamente oposto ao de Christopher Nolan, conhecido por favorecer os efeitos "analógicos".

O longa-metragem foi muito elogiado por sua trilha sonora e roteiro em estilo sóbrio, com poucas piadas e abordagem distante da escolhida na maioria dos filmes da eterna rival da DC, a Marvel Comics. Apesar de descrito como uma "massa de efeitos especiais colocados aleatoriamente em conjunto", "Batman v Superman" é uma obra que merece ser vista, e que já foi muito bem-recebida pelos fãs.

Confira o trailer do mais novo filme da DC:


terça-feira, 1 de março de 2016

Elon Musk - As dez regras para o sucesso

Elon Musk é considerado um dos maiores empresários de nosso tempo, e foi o criador de negócios que revolucionaram a atualidade, como o Pay Pal e a empresa Tesla Motors. Sua abordagem destemida e sua persistência são vistas como exemplos para novos empreendedores, que não têm medo de lutar por seus projetos. O canal Evan Carmichael, do Youtube, fez uma compilação dos "dez mandamentos" de Elon Musk para o sucesso na carreira:

1- Nunca desista - uma vez, quando questionado sobre o porquê de não ter desistido de seus negócios que pareciam destinados ao fracasso, Elon Musk respondeu: "Nunca. Eu nunca desistiria. Eu precisaria estar morto ou severamente incapacitado para abrir mão de meus projetos".
Elon não achava que a Tesla seria um sucesso, mas entendia
a criação de carros elétricos de alta qualidade como algo
essencial para si mesmo e para o mundo. E a Tesla
deu certo.
Imagem: Getaround

2- Ame o que você faz - Elon Musk diz que as dificuldades de realizar um projeto podem ser grandes, e sempre há chances de errar, por isso, "é essencial que você verdadeiramente ame o que você faz. Se você não gosta... a vida é muito curta. Se você gosta do que faz, você pena nisso até quando não está trabalhando, quero dizr, é algo para o qual a sua mente é atraída. Quando você não gosta de alguma coisa, você simplesmente não pode fazer essa coisa dar certo".

3- Não dê ouvidos às pessoas medíocres - Elon Musk conta sobre sua experiência com conhecidos, quando decidiu abrir sua empresa de foguetes espaciais. Um dos seus contatos preparou uma compilação de vídeos de desastres em lançamentos de foguetes - o amigo não queria que Elon "perdesse todo o seu dinheiro". O empresário afirma: "nós estamos fazendo coisas que, a princípio, não pareciam possíveis, mas, até agora, elas tem nos dado grandes sucessos".

4- Assuma riscos - Elon Musk disse a uma platéia de graduandos: "agora é a hora de aceitar riscos. Vocês não têm filhos. Quando vocês envelhecerem, suas obrigações serão muitas, e uma vez que vocês tenham suas famílias, vocês estarão aceitando riscos por todas essas pessoas. Fica muito mais difícil fazer coisas arriscadas, então agora é a hora de fazer isso, antes que essas obrigações apareçam. Eu encorajaria vocês a assumirem riscos agora, fazem alguma coisa sensacional - vocês não vão se arrepender".

5- Faça algo importante - Elon Musk não é motivado pela "certeza" do crescimento de qualquer um de seus negócios, mas por objetivos de vida, ou mesmo projetos para ajudar a própria humanidade. Quando perguntado sobre o que o levou a acreditar que a Tesla Motors seria tão bem-sucedida, Elon respondeu: "Eu nunca pensei que a Tesla seria um sucesso. Eu pensei que a Tesla iria, provavelmente, falhar. O que eu queria de fato era provar que era possível fazer um carro elétrico bonito, confiável e de alta qualidade, com alta performance. Eu queria desafiar a visão que as pessoas tinham sobre os carros elétricos - a maioria tinha a visão errada, que retratava esses veículos como lentos e 'chatos' como um taco de golfe". Para Elon, a ideia de criar um bom carro elétrico era importante não apenas para si, mas para toda a sociedade: "Se alguma coisa for importante, você deve tentar fazê-la, mesmo que as chances de falhar sejam grandes".

6- Tenha mais foco na mensagem do que no barulho - o empresário acredita que a maior parte das companhias dá importante excessiva ao marketing, esquecendo de aprimorar a qualidade de seus produtos. "Essas empresas gastam muito dinheiro com coisas que, na realidade, não fazem o produto melhor em nada. Na Tesla, nós praticamente não gastamos dinheiro com marketing, se formos comparados com nossos concorrentes. Nós usamos todo o dinheiro em design e desenvolvimento, nós tentamos fazer o carro ser tão bom quanto o possível. Eu penso que essa é a melhor maneira de agir. Para todas as empresas, acho que o melhor conselho é: questione se todos os seus esforços estão criando um produto melhor. Se todos os esforços que a companhia faz não estão criando um serviço ou bem de melhor qualidade, pare estes esforços".

7- Procure pessoas efetivamente capazes de solucionar problemas - sobre o processo de escolha de funcionários para a Tesla, Elon disse: "quando eu entrevisto alguém, eu pergunto qual foi um dos problemas que essa pessoa encontrou em seu trabalho, e quais foram os procedimentos que ela adotou para solucioná-lo. Se uma pessoa foi realmente a pessoa que resolveu o problema, ela com certeza será capaz de dar uma explicação para a solução em múltiplos níveis. Essa pessoa vai ser capaz de explicar os mínimos detalhes da resolução. Se não foi essa pessoa quem resolveu o problema, ela vai ficar 'travada' - se isso acontecer, você pode facilmente dizer que não foi essa pessoa quem efetivamente conseguiu superar esse desafio".

8- Atraia pessoas extraordinárias - Elon Musk acredita que a equipe que forma a companhia é um dos fatores mais decisivos para o sucesso:"Se você está criando uma empresa ou se você está entrando em uma empresa, a coisa mais importante é atrair pessoas extraordinárias. Faça isso entrando em um grupo de pessoas realmente talentosas, que você respeita de verdade, se você for o dono da empresa, tente reunir pessoas muito talentosas. A empresa é, essencialmente, um grupo de pessoas que se reuniu para criar um bem ou serviço. Dependendo de o quanto uma pessoa é talentosa ou trabalhadora, e da seriedade que o grupo tem em se focalizar para alcançar um objetivo, o sucesso da empresa poderá ser garantido. Faça tudo o que você puder para unir pessoas extraordinárias, se você estiver criando uma empresa".

9 - Tenha um produto de qualidade muito superior - o empresário tem um conselho para todas as empresas: tenha muito mais foco na excelência de seu produto do que na publicidade."Você precisa ter certeza de que está criando um produto excelente - precisa ser excelente mesmo. Quando você cria uma nova empresa, digamos que seja uma nova indústria, em um novo mercado, caso seja em um mercado que ainda não foi alcançado por ninguém, por se tratar de uma inovação, os padrões poderão ser mais baixos. Mas caso se trate de qualquer empresa tentando entrar em um mercado já estabelecido, contra competidores grandes e poderosos, seu produto precisa ser muito melhor. Não pode ser "um pouco melhor" - coloque-se no lugar do consumidor: 'por que eu compraria esse novo produto?'. Você sempre vai comprar a marca reconhecida, a menos que haja uma grande diferença. Muitas vezes os empresários vão aparecer com produtos que são 'apenas um pouco melhores' - seu produto não pode ser 'apenas um pouco melhor', ele precisa ser muito melhor".
Interior de carro da Tesla Motors - empresa é conhecida pelos esportivos luxuosos, de altíssima qualidade e com baixo
uso (e, naturalmente, custos) de energia.
Imagem: Mashable

10 - Trabalhe muito, e com esforço - Elon Musk, considerado o "homem de ferro" da vida real, avisa que, para conquistar um sucesso tão grande quanto o dele, é preciso dar o melhor de si: "Quando eu e meu irmão estávamos começando nossa primeira empresa, ao invés de alugarmos apartamentos individuais, nós apenas alugamos um pequeno escritório e passamos a dormir no sofá. Nós dividíamos as coisas, e estávamos tão pobres que tínhamos apenas um computador. O site funcionava durante o dia, e eu trabalhava nos códigos durante a noite. Era dessa forma sete dias por semana, todas as horas. Eu tive uma namorada nessa época - para ficar comigo, ela tinha que dormir no escritório. Quero dizer: dêem o melhor de si, trabalhem todas as horas. Esse é o conselho que eu daria para alguém que está começando uma empresa. Se você fizer uma conta simples, digamos, assumindo que seus concorrentes estão trabalhando 50 horas por semana enquanto você trabalha 100 horas, você consiguirá fazer todas as coisas necessárias, ao longo dos meses, em metade do tempo".

Elon Musk, o "homem de ferro da vida real". Criador dos melhores carros, mais rápidos e desajados elétricos, e criador
da empresa que tem como objetivo a primeira missão tripulada a Marte
Imagem: Snopes

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Crescimento chinês é o mais baixo em 25 anos

Conforme notícia publicada no site da rede de comunicação britânica BBC, o atual crescimento registrado pela economia chinesa é o pior em 25 anos - a produção industrial também registrou queda em volume, caindo no último dezembro e alcançando, no último janeiro, o valor mais baixo em quadro anos.
Imagem: The Telegraph

A BBC informa que o crescimento chinês em 2015 foi de 6,9% - em 2014, o valor registrado foi de 7,4%. Este dado é outro dos que levam à preocupação dos investidores internacionais com a situação no país que se tornou "a nova fornalha do mundo". Ainda conforme o artigo veiculado pelo site da rede de televisão britânica, a expectativa é de que o país asiático cresça 6,3% neste ano, e 6% no ano que vem.

Na opinião do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, o dado não será tão grave, caso a geração de empregos permaneça em crescimento. A esperança do premiê não é compartilhada pelos analistas da economia da China, que acreditam em um crescimento pior do que o divulgado oficialmente pelo regime de Pequim. O governo chinês, todavia, nega que os dados tenham sido maquiados.

Segundo a BBC, a economia chinesa vem sofrendo desaceleração significativa há dois anos, e os dados sugerem que a tendência permanecerá afetando a saúde dos mercados internacionais. A Europa e o Japão também estão sofrendo com a situação na China - os Estados Unidos, apesar do quadro internacional, estão em visível processo de recuperação, e a taxa de desemprego alcançou, em 2016, o valor mais baixo desde 2008.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Exportações do Japão caem, pelo quarto mês consecutivo

A crise econômica japonesa se agrava - os dados das exportações do país asiático exibem queda pelo quarto mês consecutivo. O país de Shinzo Abe passa por uma retração que já levou ao encolhimento do PIB em 1,4% - o Japão vive problemas desde a grande crise de 2008, e agora sofre com redução do consumo interno.
Imagem: Forbes

A queda das exportações é explicada também pela baixa demanda dos mercados emergentes por produtos japoneses: de acordo com a BBC, a redução do volume de exportações japonesas foi da ordem de 12,9% em janeiro de 2016, em comparação com o mesmo período de 2015. Para o veículo de comunicação britânico, a diminuição soma argumentos para os alanistas que entendem a situação japonesa como "um desastre que poderá ocorrer em breve". 

Na tentativa de estimular o consumo, o Banco do Japão reduziu os juros para um valor inferior a zero, medida que foi vista com surpresa pelo mercado. Até o momento, as políticas governamentais não foram bem-sucedidas para retirar a nação asiática da estagnação. 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Ultrapar lucrou mais de R$496,8 no quarto trimestre de 2015

A Ultrapar, quarta maior empresa brasileira no ramo dos combustíveis, conseguiu obter, no quarto trimestre de 2015, um lucro superior a R$496,8 - valor 34% superior ao obtido no mesmo período de 2014, conforme o site da revista Exame. O resultado, apesar da crise, mostra que a empresa ainda tem fôlego e pretende honrar o anúncio de realizar mais de R$1,809 bilhões em investimentos, ao longo de 2016.
Imagem: R7

A companhia privada controla as marcas Ipiranga, Ultragaz, Extrafarma, Oxiteno e Ultracargo - ainda conforme a revista Exame, o lucro da companhia atingiu, no total, em 2015, um valor superior a R$1,513 bilhões - o dado representa um crescimento de 21% em comparação com o resultado obtido em 2014.

Uma das bandeiras das quais a Ultrapar é dona, a Ultragaz, já é vista como líder na distribuição de gás LP no Brasil - a estimativa é que a Ultragaz consiga, em geral, mais de 23% do market-share nacional do produto. A Ipiranga, uma das gigantes dos combustíveis no Brasil, é vista como a segunda maior distribuidora no setor. Através da companhia Oxiteno, a Ultrapar também atua nos Estados Unidos, Uruguai, Venezuela e no México.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

TIM inicia cortes em despesas e poderá fazer demissões

De acordo com matéria publicada no site da revista Exame, a operadora de telefonia TIM poderá iniciar um processo de redução de custos para economizar até 100 milhões de reais por ano - a medida poderá incluir demissões. O periódico noticia que Rodrigo Abreu, presidente da empresa, afirmou que não há uma meta específica para demissões, mas existe a intenção de reduzir custos.

A Exame informa que há rumores sobre demissões de até mil empregados - o empresário, todavia, não confirmou este dado. Para ele, não é possível confirmar a especulação porque "não há uma meta estabelecida", neste sentido. O processo poderá atingir funcionários internos da TIM e também terceirizados.

De acordo com o site Teleco - Inteligência em Telecomunicações, a TIM consegue, no momento, o segundo maior market-share entre as empresas de telefonia em atuação no Brasil. As maiores, em ordem de expressão no mercado nacional, são a Vivo (em primeiro lugar, com 28,42% do mercado brasileiro), a Claro (logo após a TIM) e a OI.  A TIM adotou uma campanha agressiva de conquista de market-share, mas os procedimentos geraram grandes despesas e forçaram a empresa a rever sua abordagem. A atual decisão de cortes de gastos pode ser o "remédio amargo" eficaz para passar pelos graves problemas na economia brasileira. As companhias de telefonia, além de serem afetadas pela crise, também vivem dificuldades em decorrência da atuação do aplicativo Whatsapp no Brasil, que oferece serviços similares, porém a preços muito mais justos, aos consumidores.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Empresa americana cria serviço "delivery" de gasolina

Com os baixíssimos preços da gasolina nos Estados Unidos, empresários do setor estão criando novas estratégias de diferenciação para alcançar clientes - a companhia Booster Fuels, conforme o veículo de comunicação norte-americano NBC News, criou um serviço de "delivery" do combustível, que está melhorando consideravelmente o serviço e fazendo a concorrência repensar o modelo tradicional de postos de gasolina.
Imagem: Star-Telegram

Conforme a cliente Megan Lowe, que já foi conquistada pela marca, "para pessoas que possuem dois filhos, como eu, esse serviço é uma forma eficaz de economizar meu tempo e permitir que eu volte para casa rapidamente, para cuidar dos bebês". Ela relata que começou a usar o srviço de delivery de gasolina há oito meses, e desde então nunca mais precisou abastecer seu carro SUV em um posto de gasolina.

A Buster Fuels começou em Fort Worth, no estado do Texas, e já se expandiu para mais dez cidades dos Estados Unidos, incluindo para São Francisco. Os proprietários da empresa afirmam que foram inspirados pelo Uber, e por outros serviços "on-demand", para a criação do novo conceito. Os pedidos podem ser realizados por um aplicativo, que pode ser obtido por download, gratuitamente, e mantido sem qualquer custo - o único valor cobrado é o da gasolina. Frank Mycroft, CEO da Booster Fuels, afirma que uma das grandes vantagens da empresa é não haver qualquer necessidade de locação ou compra de postos - esses procedimentos geram grandes custos para as empresas do setor, nos Estados Unidos, e a nova abordagem reduz sensivelmente essa desvantagem.

Para Mycroft, a decisão de fazer o serviço por "delivery" é uma abordagem excelente, e que, na realidade, é intuitiva: "podemos oferecer o mesmo produto, por preço similar, sem o mesmo volume de custos de imóveis necessários para a atividade".

Confira a seguinte matéria, feita pelo canal CBS sobre a Booster Fuels:


domingo, 14 de fevereiro de 2016

Economia japonesa está em retração

Conforme a agência de notícias Reuters, a economia japonesa está se contraindo - o produto interno bruto do país asiático diminuiu 1,4% no último trimestre do ano passado. A nação vem passando por problemas econômicos desde a crise de 2008, incluindo uma deflação importante, que o governo de Shinzo Abe tenta controlar, sem sucesso.
Shinzo Abe: apesar dos esforços do governo, país vê
economia em retração
Imagem: Tokyo Times

Conforme o veículo de comunicação CNBC, a diminuição no consumo está contribuindo para a situação japonesa - apesar dos esforços de ampliar exportações, o governo não está conseguindo alcançar efetivamente os mercados dos países emergentes, e a demanda interna é muito fraca para dar impulso a uma recuperação efetiva e à saída da estagnação.

O Banco do Japão está adotando taxas de juros baixíssimas - medida que espantou investidores - com o intuito de controlar a deflação e ampliar o consumo realizado pelas famílias, mas, até o momento, os esforços para tirar o país da estagnação têm sido inférteis.

A desaceleração da economia chinesa também contribui para a retração no país de Shinzo Abe - ainda em 2015, as bolsas de valores japonesas registraram quedas, em decorrência da desconfiança dos investidores, justificada pela diminuição do ritmo de crescimento chinês. 

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Apple lançará novos modelos de iPad e iPhone em março

Conforme notícia veiculada pela agência Reuters, a Apple lançará novas versões do iPad e do iPhone no dia 15 do próximo mês - o novo iPhone, que se chamará "iPhone 5se", assim como a nova versão do iPad, não estarão disponíveis para compra através da pré-venda.
Imagem: NDTV

A Reuters também informa que a empresa está desacelerando: conforme o veículo de comunicação, a Apple registrou um crescimento modesto nas vendas, de 0,4%, no primeiro trimestre, até agora, o que representa o menor valor alcançado pela gigante da tecnologia desde o lançamento do iPhone, em 2007. A diminuição do ritmo de crescimento, todavia, não significa que a Apple estrará em queda: a nova estratégia, de não realizar a pré-venda, pode ser um caminho de sucesso para fisgar novos compradores para a marca.

Os novos modelos serão menores do que o iPhone 6s, e visam os consumidores que querem adquirir um celular mais eficiente e rápido, sem a necessidade de comprar um aparelho grande (como o 6s e o 6s Plus Screen). 

Conforme o veículo de comunicação "The Economist", a Apple vem registrando crescimentos significativos nos lucros nos últimos meses, mas a sucessão de aumentos nos rendimentos sofrerá abalos com o caos econômico global, e será particularmente afetado pela desaceleração da economia chinesa. Segundo o portal, a marca de tecnologia mais famosa do mundo pode esperar lucros menores, para o próximo trimestre.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Facebook poderá competir com Youtube, em vídeos

Rede social usará Instagram, sua propriedade, na campanha, empregando estratégia de negócios similar à da marca gerenciada pela Google

Conforme o veículo de comunicação CNBC, o Instagram, que é propriedade do Facebook, agora indicará o número de visualizações de cada vídeo - para o site de notícias americanos, essa abordagem tem por objetivo atrair anunciantes para, em breve, lançar um serviço de publicidade similar ao empregado no Youtube, proriedade da Google.
Facebook poderá adotar mesma estratégia do Youtube, em
breve
Imagem: Telegraph

De acordo com o analista Richard Broughton, entrevistado pelo site de notícias, quando um site começa a expor seus dados de "web analytics" - suas informações sobre tráfego de usuários, em seus endereços, aplicativos, vídeos e que conteúdos são mais visados - o objetivo é chamar a atenção de clientes de publicidade em potencial, que procurem atingir o máximo de internautas, durante campanhas.

Para o Facebook, a nova estratégia será um campo enorme para possibilidades de negócios: a rede social, considerada a maior do mundo, afirma conseguir um total de 100 milhões de horas de vídeo assistidas por dia, em todo o mundo. A empresa tem expectativa de gerar, através do Instagram, um rendimento de 1,48 bilhões de dólares, apenas em 2016.

O Facebook também cogita oferecer uma parte do lucro para seus usuários, de maneira similar à abordagem da Google: os produtores de conteúdo poderão receber uma quantia em dinheiro para cada visualização de seus vídeos. Essa estratégia de negócios foi a que tornou o Youtube tão popular, na última década.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Preço do ouro sobe, em meio à crise

Apreensão dos mercados estimula tendência

O ouro está tendo um aumento nos preços em 2016 - conforme o veículo de comunicação norte-americano CNN, até fevereiro, os preços já subiram 16%. A comercialização do metal também está trazendo resultados mais positivos do que a maioria dos negócios, em decorrência da desconfiança dos investidores.
Imagem: WPTV

O site da rede de televisão ainda informa que a demanda por ouro aumentou 8% em 2015, e que a tendência é de que a procura se torne ainda mais expressiva ao longo de 2016. A desaceleração da economia chinesa e a recessão na América Latina contribuem para o quadro. O valor atual do ouro está em U$1.240 a onça (unidade de medida usada nos Estados Unidos igual a aproximadamente 0,028 quilos). Este preço foi alcançado enquanto, nesta semana, bolsas de valores em todo o mundo vivem quedas importantes, e o petróleo alcançou o valor mais baixo em 13 anos.

Ainda de acordo com a CNN, a tendência de compra de ouro ocorre sempre que os investidores vivenciam desconfiança de pioras na economia. A China demonstrou interesse especial na compra do ouro, particularmente no final de 2015. Conforme o portal Valor Econômico, a adoção de taxas de juros negativas por diversos bancos centrais também é uma política que tem estimulado o aumento nos preços do recurso.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Produção da Nissan caiu 38,2% no último trimestre de 2016

De acordo com matéria publicada pelo site da revista Exame, a produção da montadora japonesa Nissan caiu 38,2% no Brasil, no final de 2016. A empresa também registrou queda em 2014, ainda que menos expreessiva: a redução foi de 0,9%. Conforme o veículo de comunicação, a companhia produziu 8.382 carros no último trimestre de 2016, número 38,2% menor, em comparação com os 13.562 veículos feitos no período anterior.
Imagem: Autojunction

A Nissan sofre mais do que todas as outras empresas do ramo automobilístico no Brasil - o setor está em queda, bem como outras indústrias, em território nacional - a média do encolhimento da indústria, como um todo, foi de 8%, em 2016, e as indústrias automotivas estão registrando diminuição de 25,9% em média. O setor de máquinas e equipamentos também teve queda significativa: 14,6%.

 As empresas brasileiras estão sendo severamente afetadas pela recessão, mas outros países da América Latina também registram retração na economia, no início de 2016: México, Venezuela e Colômbia estão entre eles, em parte graças à queda nos preços internacionais do petróleo. A agência avaliadora de risco de crédito Standard & Poors estimou que o continente permanecerá em recessão, ao longo de 2016. 

Apesar da diminuição da produção, a Nissan, conforme a revista Exame, conseguiu promover aumentos nos lucros: a companhia teria obtido um aumento de 25% nas receitas, em comparação com o ano anterior. A empresa também visa alcançar o mercado nacional através de utilitários, mais baratos, como o modelo "Kicks". Fora do Brasil, a Nissan está tendo grande sucesso em aliança com a montadora francesa Renault: a parceria já comemorou o lançamento de seu milionésimo veículo, a partir de fábrica na Índia, segundo o portal de notícias Economic Times.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Salários aumentam nos EUA - desemprego cai para 4,9%

A economia dos Estados Unidos, que alcançou o menor nível de desemprego desde 2008, 4,9%, agora também vê uma gradual melhoria dos salários. Apesar da desaceleração na criação de postos de trabalho - em janeiro, foram criados 151 mil empregos, valor menor se comparado ao atingido em dezembro, onde 250 mil vagas foram abertas - setores como a construção civil estão possibilitando uma melhoria gradual nos salários recebidos pelos trabalhadores da nação norte-americana.
Setor de construção civil contribui para a criação de empregos
e aumento nos salários, nos EUA
Imagem: Business Review

Conforme artigo publicado no site do jornal The New York Times, o ganho registrado em média nos pagamentos por hora é expressivo, mas ainda é necessário que o valor atinga um patamar mais elevado, para que os anos de estagnação, desde os transtornos econômicos iniciados em 2008, sejam compensados. Alguns setores, de acordo com o veículo de comunicação, registraram uma melhoria de 3% nos salários, em 2016: o melhor aumento desde o início da recuperação econômica americana.

Ainda segundo o portal de notícias, as melhorias nos salários foram identificadas em mais de doze estados, no início de 2016. Ao mesmo tempo, o setor de manufaturas acompanha a tendência de criação de empregos, que favorece salários melhores: em 2015, a indústria gerou 29.000 postos de trabalho, em 2015. O aumento no valor do dólar e a queda nos preços internacionais do petróleo contribuem para as melhorias vistas na economia americana, que tende a ver situação ainda melhor, graças ao impacto do gás de xisto: o recurso energético, abundante no território dos Estados Unidos, torna as economias chinesa e europeia menos competitivas e contribui para a presente situação, onde a economia Chinesa registra uma desaceleração, e a economia americana retoma uma tendência de crescimento.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Lehman Brothers volta à atividade - como marca de whisky

O banco Lehman Brothers foi uma das instituições financeiras responsáveis pela catástrofe econômica que resultou na crise de 2008. Enquanto os EUA registraram um aumento espantoso do crédito para consumidores que não tinham condições de honrarem dívidas para aquisição de casas, os bancos entenderam que a situação se manteria estável e continuaram a conceder empréstimos como se a bolha no setor imobiliário jamais fosse explodir. Mas, como o mundo viu (e sofreu), o modelo desmoronou e muitos bancos foram levados à falência - o problema tomou proporções comparáveis à crise de 1929. A associação com tal destruição pode não ser favorável, para a maioria dos produtos - exceto para armas, ou, quem sabe, bebidas alcoólicas, e a última das hipóteses é exatamente a que agora conta com o "renascimento" do nome Lehman Brothers.
Lehman Brothers - um dos bancos envolvidos na
crise do subprime
Imagem: Guest of a Guest

De acordo com a agência de notícias norte-americana CNN, a aposta da marca é associar-se ao risco, e à ideia de "queimar notas de dólares": o produto mais bem-sucedido sob a etiqueta é o whisky "cinzas do desastre". O nome do malfadado voltou à vida graças ao empresário James Green, um londrino de 34 anos, que vê seu produto como "uma sugestão indecente de um fruto prestes a cair". A CNN informa que Green pretende introduzir o novo whisky em redes de bares do Reino Unido e dos EUA.

O empresário chegou a ser processado, em 2014, pela companhia que comprou o banco, dono original do nome. Apesar da tentativa de imposição da mudança, a empresa que moveu o processo suspendeu o caso em outubro de 2015. James Green apela também para a associação com "manobras impetuosas", "jogos de azar demorados e consequências explosivas", com um dos produtos incluídos no novo Lehman Brothers, "snapfire".

"Novo Lehman Brothers" - marca de whisky que aposta na imagem de ousadia e tomada de riscos. Produtos comercializados
pela nova empresa incluem as versões "Snapfire", "Evergreen" e "Ashes of  Disaster"
Imagem: CNN

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Reservas de dólares da China caem dramaticamente

Governo de Xi Jinping tenta conter desvaloriação do Yuan

Em uma tentativa de melhorar o preço de sua própria moeda, o governo chinês promoveu uma grande redução do volume da reserva de dólares do pais, em janeiro: a China agora conta com 99,5 bilhões de dólares a menos - apesar da grande queda, a nova "fornalha do mundo" ainda é a nação com o maior volume em reservas de dólares, com U$3,23 trilhões. O valor atual ainda torna a China o país detentor do maior volume de títulos da dívida americana no mundo.
Imagem: Reuters

Conforme a agência de notícias britânica BBC, com a desaceleração da economia, o governo chinês teme que a moeda nacional caia rapidamente, o que poderia contribuir para a desestabilização da economia. A administração atual teme que a desvalorização excessiva leve inúmeras empresas do país à falência, e, por essa razão, a atual tentativa de aumentar o valor do Yuan através da venda de dólares foi colocada em prática.

De acordo com o veículo de comunicação, a China vive, atualmente, uma "confusão" na política monetária, alimentada em grande parte pela tendência nos anos anteriores de desvalorização artificial da moeda para estímulo às exportações. O problema da desvalorização artificial é o gradual endividamento, que se torna insustentável na presente situação - na qual os EUA voltam a crescer, o dólar volta a ser valorizado e a economia chinesa perde velocidade de crescimento. 

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Renner teve receita líquida de vendas 17,4% maior em 2015

De acordo com o site da revista Exame, a Renner está obtendo um resultado melhor em suas vendas graças a uma reorganização em seus locais de vendas e melhora em sua logística: a empresa estaria possibilitanto a diminuição das filas, a organização das lojas e maior agilidade no lançamento de produtos. Segundo o veículo de comunicação, a receita líquida das vendas da Renner chegou a 5,45 bilhões de reais em 2015, valor 17,4% superior aos 4,64 bilhões conquistados em 2014.
Imagem: apontador

Ao mesmo tempo em que a empresa conseguiu esse resultado positivo, a Renner está se expandindo, apesar da grave crise que atinge o Brasil: em meio a demissões numerosas em diversos setores, a companhia está contrariando as expectativas gerais para a economia e está abrindo novas filiais. A Renner abrirá 25 novas lojas em 2016, apenas com sua marca principal - abrirá mais de 30 sob duas outras bandeiras.

Além da reorganização das lojas já existentes, ainda conforme a matéria publicada no portal de notícias, a empresa tem investido somas importantes em TI para otimizar suas operações: na reestruturação, foram investidos 550 milhões de reais apenas nesta área. O presidente da companhia, José Galló, afirmou que o sucesso foi possível graças à "atualização na operação dos caixas", que teria diminuído significativamente o tempo de atendimento: em 45%. A empresa entende que fusões ou aquisições não são uma boa estratégia, no momento, já que a Renner consegue atingir sem uma grande concorrente as classes A-, B e C, ao menos na visão de José Galló.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Yahoo poderá ser vendida em breve

Empresa detentora de um dos mais famosos mecanismos de busca promove reestruturação para atrair compradores

De acordo com matéria publicada pela Exame, a empresa Yahoo, que é uma das grandes do ramo de tecnologia e inclui serviços de email, mecanismo de pesquisa e um programa de parceria de anúncios, poderá, em breve, colocar à venda ativos essenciais da companhia. O anúncio foi dado pela CEO Marissa Mayer, na última terça-feira. A CEO teria dito que o Yahoo está avaliando o interesse que o anúncio vai gerar e está estudando as melhores propostas.
Marissa Mayer, CEO da Yahoo, declarou que a empresa
estuda propostas para venda
Imagem: ABC News

O anúncio da intenção de vender ativos foi dado após uma sucessão de perdas significativas sofridas pela organização, que viu os valores das ações diminuirem bastante. A situação levou acionistas a pressionarem o Yahoo por mudanças na administração ou pela venda da companhia. Conforme a agência de notícias Bloomberg, a empresa vinha passando por uma reestruturação que incluiu cortes de pessoal e em áreas de atuação.

Ainda de acordo com a Bloomberg, em breve, a Yahoo irá demitir 15% do staff que atua no portal da companhia, deverá realizar mudanças em alguns dos produtos oferecidos pela empresa e ainda poderá acabar com alguns deles. O objetivo das mudanças é realizar uma otimização que permita à empresa voltar a crescer, e torná-la mais atraente para compradores em potencial. A CEO que fez a declaração do objetivo atual de vendas da companhia tentou promover aquisições, na esperança de fazer a Yahoo crescer, mas, ao menos no ano de 2015, a tentativa não gerou resultados positivos relevantes.

A empresa foi fundada na década de 1990 pelos estudantes Jerry Yang e David Filo, e alcançou seu valor máximo no ano de 2000. Na mesma década, a Microsoft tentou adquirir a empresa, para apropriar-se do mecanismo de busca e disputar o mercado dominado pelo Google. Apesar das inúmeras trocas de CEOs, a Yahoo ainda não conseguiu encontrar a melhor fórmula para impulsionar suas operações.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...